Avaliando necessidade: quando é vantajoso manter um carro apenas para lazer aos fins de semana? Doutora em Ciências Contábeis calcula despesas mensais para manter um automóvel para uso no fim de semana. Confira alternativa de mobilidade que pode ser até 52% mais em conta Comprar um carro novo ou usado está cada vez mais caro, e as despesas associadas não param por aí. Segundo um recente estudo do Serasa denominado “A Relação do Brasileiro com o Automóvel”, as despesas relacionadas a automóveis representam a segunda maior fatia dos gastos em 63% dos lares do País, ficando atrás apenas das despesas com alimentação (72%) e à frente de gastos com despesas básicas (57%). A pesquisa visa avaliar o impacto financeiro dos veículos no bolso dos brasileiros e compreender as tendências de mercado e os comportamentos dos motoristas em relação aos seus carros. O mesmo estudo ainda revela que o novo estilo de vida adotado por muitos após a pandemia alterou a relevância e uso do carro na vida das pessoas. Hoje, 48% dos brasileiros dirigem apenas para passeios em fim de semana, compras e tarefas diárias. Esse fato é corroborado por outra pesquisa realizada pelo Serasa em parceria com a Opinion Box, cuja conclusão foi que um em cada três brasileiros diminuiu o uso do carro ou repensou a necessidade de ter um automóvel próprio desde o início da crise sanitária. Entre os 31% que confirmaram a redução do uso do veículo, quase metade (48%) citou os gastos com combustível como principal motivo. Outros 26% alegaram que passaram a trabalhar em home office, enquanto 22% atuam no modelo híbrido. Outros fatores mencionados foram: evitar gastos com manutenção (20%), estresse no trânsito (18%) e queda na renda (18%). Alternativas para mobilidade urbana já são diversas, mas muitos brasileiros têm dificuldade em comparar os custos entre essas soluções e a manutenção de um carro próprio. A pesquisa do Serasa também revelou que, em busca de alternativas para atenuar os impactos do automóvel no orçamento mensal familiar, pelo menos 1 em cada 10 proprietários já considera a possibilidade de se desfazer do veículo nos próximos 12 meses, abrindo mão do carro ainda em 2023. Para avaliar se vale a pena manter um carro próprio que é utilizado apenas nos fins de semana para lazer, é importante analisar os gastos envolvidos ao optar pelo carro próprio, incluindo o IPVA, seguro, depreciação, manutenção, combustível e o custo de oportunidade . Para realizar essa análise, a doutora em Ciências Contábeis e professora da Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP), Carline Rakowski Savariz, calculou as estimativas de custos mensais tomando por base em dois modelos de carros - um popular e um intermediário. “Os valores utilizados são médias considerando o cenário nacional. As informações coletadas referem-se aos carros modelo 2022. No entanto, a comparação com a desvalorização do carro foi feita com base nos carros do ano de 2023. O gasto semanal com gasolina (em litros) foi calculado a partir do uso médio por uma família em uma semana, utilizando o valor médio nacional fornecido pela Petrobras como referência. Por fim, a desvalorização anual foi calculada comparando os valores fornecidos pela tabela FIPE nos anos de 2022 e 2023”, explica.
“Vale lembrar, ainda, que todas as variáveis são personalizáveis e que todo motorista ainda pode incorrer em sinistros e multas”, complementa Carline. Locação de automóveis representa inovação e investimento A locação de carros tornou-se uma alternativa atraente e econômica para utilizar um automóvel por um período determinado. Em 2021, houve um aumento de 56% no acesso aos serviços de locação de automóveis, segundo a SimilarWeb. Para este ano, a expectativa é que a procura por locação aumente em 15% nos primeiros meses. Com projeção de crescimento consolidado e otimismo em relação ao desempenho, o setor de locação de automóveis tem inovado em seu modus operandi. Ao contrário dos serviços tradicionais de aluguel de veículos, novas empresas, como o app de mobilidade urbana V1, estão evoluindo com a possibilidade de locação 100% on-line, sem intermediação de terceiros e por períodos mais curtos de tempo, como a meia-diária (12h). “Ao pensar em locação, as pessoas geralmente imaginam agendamentos com antecedência, filas e balcões, além de ter que assinar uma papelada. No entanto, com a locação por meio do V1, tudo é feito de forma totalmente on-line, por um aplicativo de celular. O cliente tem a opção de locar por um período específico e ainda pode retirar o carro em questão de minutos após a aprovação do cadastro”, explica a gerente comercial do V1 Aluguel, Thaís Augusta. “Essa modalidade de locação supre uma necessidade real dos usuários, que é ter um carro disponível para um compromisso específico ou para uma viagem curta de fim de semana, sem a complicação do modelo tradicional.” Na ponta do lápis: até 52% mais barato que o carro próprio
Cada vez mais, a sociedade busca um modelo de locomoção mais consciente, econômico e eficiente. Tal comportamento está alinhado com a modalidade de locação, já que o carro é visto como um serviço de facilidade.
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Equipe Blog Leite Quentee news