Apresentadora da Band critica hábitos sexuais da Geração Z
Krishna Mahon do Sex Privé conta sobre trajetória, bastidores de carreira e relação com a vida sexual pessoal de diversos brasileiros
Jornalista, apresentadora e cineasta. Krishna Mahon tem um currículo extenso em diversas áreas da comunicação. No novo episódio do podcast Acompanhadas, patrocinado pelo Fatal Model – maior portal de acompanhantes do Brasil – a indicada ao Emmy Awards pela série ‘O Infiltrado’, ex-produtora da Discovery e ex-diretora de conteúdo do History, contou como está atualmente enquanto apresentadora do SexPrivé, da Band, e relembrou momentos anteriores da carreira profissional e da vida sexual em papo com Nina Sag, host do Acompanhadas, e Wagner Santiago, ex-BBB e co-host do episódio.
“Fui pega pelo audiovisual desde muito nova. Quando era estagiária, já tinha que fazer matéria na rua e contar um ‘causo’, uma notícia. Com o tempo, vamos melhorando em tudo o que fazemos. Isso conta para o sexo também. Sexo é um negócio que solta com o tempo. Começamos tudo travado. Quando você vai conhecendo o seu corpo, seu corpo vai mudando e o seu desejo também”, diz.
Wagner aproveita o gancho para explicar que a descoberta da sexualidade nem sempre é sadia: “Hoje, a pornografia é a referência para muitas gerações, o que não é bom para o sexo feminino. É um lugar em que a mulher é subalterna e o homem másculo. Uma máquina britadeira. E a gente sabe que a vida real está longe disso”, explica o co-host. Em resposta, Krishna fala: “Eu não vi seu OnlyFans, mas confesso que estou curiosa. É doido pensar que a mulher está sempre depilada, nunca está menstruada. O pornô mais deseduca do que educa as novas gerações”.
Sobre o período de atuação no Discovery e no History, Krishna Mahon diz que enfrentou frequentemente situações machistas e se deparou com comportamentos que minaram o reconhecimento de autoridade enquanto produtora e diretora. Na vivência dela, a dinâmica do "mansplaining" era comum, principalmente em reuniões: suas ideias eram reutilizadas por colegas homens de forma diferente: ganhando aceitação instantânea e, logo depois, sendo creditadas a eles.
Mesmo com conquistas notáveis, o mérito muitas vezes é atribuído à aparência física: “No ano em que fui indicada ao Emmy, época em que ganhei vários prêmios no Brasil, fui toda arrumada numa festa de fim de ano. Um dos chefes me olhou e falou que agora ‘sabia porque tinha me contratado’. Aí eu pensei: ‘Então não foi pelos meus prêmios, nem pelos milhões que dei a vocês’”.
Até entrar na Band, Krishna diz que não tinha entendido como o desejo sexual das pessoas poderia diferir tanto de um para o outro: “Se o cara me der um tapa na bunda, eu broxo na hora. Que pena que muitas pessoas não estão abertas a entender o desejo do próximo”. A mentalidade de poder fazer o que quiser pelo simples fato de estar pagando, segundo ela, é o maior limitador de relações proveitosas: “Tenho muitos amigos que praticam isso e não percebem”.
No SexPrivé, Mahon relata ter percebido uma mudança de visão dos outros para consigo: “Nunca tinha entrado nesse universo. Não entendia como uma pessoa de cabeça grisalha iria parar na frente da TV para falar sobre sexo. Eu vejo meus pares do mercado me olhando de uma outra forma, até me julgando”. Apesar de relatar que foi vista de maneira preconceituosa até por mulheres no começo dessa carreira, no ambiente profissional diz que está rodeada de respeito, segurança e dignidade: “Nunca foi tão gostoso trabalhar”.
Em seu programa, Krishna fala sobre diversas questões relacionadas à sexualidade. Mahon se sente disposta a aprender coisas novas com um ambiente de pessoas acolhedoras. Além disso, relata que entende estar numa missão boa por abordar temas tão velados dentro da sociedade do país e, de semana a semana, ajuda a desmistificá-lo: “É digno e é muito interessante ajudar a quebrar esse tabu no Brasil”.
Lançado em janeiro, o podcast Acompanhadas foi criado com o objetivo ampliar a discussão e dar voz aos profissionais e adeptos do mercado adulto. É um podcast audacioso que derruba tabus e cria espaços para conversas provocantes e livres de julgamentos, abordando temas com convidados de áreas diversas como arte, cultura, política, religião, entretenimento e finanças.
Os episódios têm, em média, entre quarenta e sessenta minutos e começam com uma breve apresentação dos convidados.
A entrevista é feita em formato bate-papo. Já estiveram presentes a atriz Deborah Secco, a youtuber e influenciadora Dora Figueiredo, e Edson Castro, criador e apresentador do Manual do Homem Moderno.
O podcast Acompanhadas pode ser acessado através do canal no Youtube ou pelo Spotify.
Sobre o Fatal Model:
O Fatal Model é o maior site de anúncios para acompanhantes do país. A empresa tem como missão ajudar a organizar e dignificar a profissão de acompanhantes, através de uma plataforma de anúncios onde segurança e respeito estão em primeiro lugar. Desde 2016, a plataforma utiliza a tecnologia para proporcionar um ambiente profissional, seguro e assertivo, tanto para os 20 milhões de usuários que acessam o site mensalmente, como para os mais de 20 mil anunciantes ativos.
Somente no ano de 2020, o Fatal Model registrou mais de 100 milhões de usuários e 275 milhões de acessos. A empresa conta com mais de 300 colaboradores, que trabalham diariamente para que a profissão de acompanhante seja respeitada e acima de tudo, vista pela sociedade como um trabalho digno como qualquer outro.
Com o objetivo de romper preconceitos e paradigmas e combater a discriminação contra os profissionais da área, o Fatal Model tem investido cada vez mais em comunicação em prol de respeito, dignidade e segurança. Em 2023, a empresa ampliou o acordo de patrocínio com o EC Vitória e patrocinou oito campeonatos estaduais. A marca também está presente nas placas de publicidade das Séries A e C do Campeonato Brasileiro.
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