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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

 Casa Vogue

Casa Vogue de setembro mostra o apartamento de Martina Simeti

A galerista italiana retorna a Milão para ocupar um apartamento da década de 1930, recheado de obras de arte dos anos 1960 e 70 e de criações de jovens artistas contemporâneos

 

   
 A galerista italiana Martina Simeti e família, no apartamento rodeado de arte _Fotos Helenio Barbetta_Living Inside

 

Na Casa Vogue de setembro, a galerista italiana Martina Simeti, herdeira do artista plástico Turi Simeti e da galerista Carla Ortelli, mostra seu apartamento da década de 1930, decorado com trabalhos artísticos dos anos 1960 e 70, além de criações de jovens artistas contemporâneos, onde mora com seu marido, o escritor Abdourahman Waberi, e com a filha Bérénice.

A vizinhança multiétnica e repleta de referências de arquitetura e design foi essencial para marcar o seu regresso a Milão, seu lugar de origem, depois de duas décadas vivendo no exterior. Martina partiu para Bolonha após o ensino médio, para cursar História Contemporânea. Depois disso, viajou o mundo e assumiu um trabalho na Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em que era responsável por gerenciar projetos internacionais. Viveu quatro anos no Senegal e, em seguida, passou 15 na França – desta vez, já acompanhada de Abdourahman, que conheceu no lançamento de um dos títulos dele na livraria Griot, em Roma, dedicada à literatura africana e da qual ela é sócia.

“Esta é a vigésima primeira casa em que moro”, relata. “Em Paris, ocupávamos o segundo andar de um prédio com um horizonte limitado em frente. E eu sonhava com uma vista para o céu. Este apartamento original dos anos 1930, cheio de janelas, me pareceu a casa dos sonhos”, discorre sobre a morada próxima ao Corso Buenos Aires, região central de Milão.

Não demorou para contratar o arquiteto Luciano Giorgi para reformar dois imóveis: seu novo lar e a galeria que leva seu nome, perto dali. “No apartamento, pouco havia a mudar, com exceção da cozinha, que remodelamos completamente e adicionamos um canto alemão. A planta permaneceu a mesma, mas desenvolvemos uma paleta de cores que harmoniza com a seleção de móveis. Propusemos uma abordagem delicada ao décor, sem exageros, valorizando os ambientes e as peças afetivas da família”, diz o profissional.

No processo, elegeu tonalidades pela capacidade de interagir com os interiores e, principalmente, com as obras de arte – aspecto importantíssimo para o arquiteto e para a família, claro. Também não poderiam faltar os jovens artistas contemporâneos, parte do portfólio da recém-aberta galeria da proprietária.

As obras recentes dividem espaço com o acervo pessoal de Martina, repleto de itens do pai, vitimado pela covid-19 em 2021, para quem, hoje, ela dedica o projeto de uma fundação – uma de suas missões nesse retorno a casa. E não para por aí: Martina também preencheu parte do corredor com o papel de parede Gigli, Gladioli, Briganti e Emigranti, outra criação da família. Desenvolvido pelo primo Francesco Simeti, o material narra a emigração dos sicilianos – os Simeti são originalmente da região de Trapani, Sicília – para a América.

Confira a matéria na íntegra, com fotos do lar da galerista, em Casa Vogue de setembro, disponível nas bancas de todo o país e em versão digital. 


SERVIÇO

Revista Casa Vogue | Edição 454 (setembro

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Equipe Blog Leite Quentee news