A incorporadora ALTMA e a HIEX Empreendimentos lançaram o residencial de alto padrão MYTÁ, no bairro Bigorrilho, em Curitiba (PR). O empreendimento promete ser um refúgio natural em uma das regiões de mais alta densidade urbana da capital paranaense e tem como principais características o refinamento da arquitetura, a sustentabilidade e a eficiência.
Com o propósito de priorizar a qualidade de vida dos futuros moradores e o contato com a natureza, o MYTÁ - que, em Tupi significa “casa na árvore” - terá ampla área verde, que não é fruto de conservação de mata presente no terreno, mas de um projeto inovador de cultivo de área, que deve ser classificada como floresta, com espécies nativas da Mata Atlântica, bioma de 98% do território paranaense.
Localizado na Rua Francisco Rocha e com área construída de mais de 6.700 m2, o MYTÁ terá 24 unidades, incluindo apartamentos com duas ou três suítes, gardens e opções de duplex, com metragens que vão de 130 m2 a 200m2, todas com três vagas de garagem. Para viabilizar a proposta de cultivar a floresta particular, as incorporadoras parceiras tomaram a decisão de adquirir um terreno extra de quase 900m2 e abrir mão do potencial construtivo para investir na área verde. “Como os terrenos costumam ser bem caros e, normalmente, conseguimos justificar a compra extraindo o máximo de potencial construtivo, essa decisão foi algo singular na nossa história. Em vez de colocarmos mais uma torre no terreno ao lado, optamos por posicionar um bosque nativo no espaço, garantindo, com isso, que todas as unidades ficassem posicionadas para esse local e também para o sol”, conta o diretor de desenvolvimento imobiliário da ALTMA, Gabriel Falavina.
Segundo Falavina, o novo empreendimento está em estudo desde 2018, quando o terreno foi adquirido. “Durante cinco anos, nos dedicamos a pensar o MYTÁ. Quanto mais nos debruçávamos sobre o projeto, melhor ele ia ficando. E o resultado atendeu às expectativas de lançar algo extraordinário. É um empreendimento que será um marco para nós e que vai ser um legado para o Bigorrilho, uma das regiões mais nobres da cidade”, diz.
Além do benefício da área verde, a escolha feita pelas incorporadoras permitiu que o empreendimento tenha todas as unidades com face Norte, a posição solar mais valorizada de Curitiba, em função do clima da capital mais fria e “cinzenta” do Brasil. “Com a integração da floresta ao projeto, ganhamos qualidade de insolação e iluminação, além de ventilação cruzada em todas as unidades, algo muitíssimo raro na construção civil”, explica.
Projeto arquitetônico: efeito “refúgio”
A elaboração do projeto arquitetônico do MYTÁ, assinado pela Nommo Arquitetos, foi conduzida pelo pensamento contemporâneo de utilização de menos adornos e o mínimo de elementos que não tenham função. O empreendimento terá fachada com paredes de vidro, amplas floreiras, e será envolta por um exoesqueleto de concreto armado. Exemplos dessa arquitetura podem ser encontrados em propostas europeias e da América Latina, em países como Argentina, Colômbia e Chile, por exemplo. “Esses projetos são mais voltados para quem vai utilizar o empreendimento e menos para quem vai olhar. A preocupação principal é com a experiência e a vivência do usuário”, descreve o arquiteto responsável, Anderson Luís de Almeida.
Seguindo esse preceito, o projeto prioriza pontos como o conforto lumínico, térmico e acústico. A partir de estudos luminotécnicos e simulações de insolação, feitos para otimizar o posicionamento da torre, o projeto de arquitetura do MYTÁ alcançou excelente resultado de iluminação natural das unidades. “O Sul do Brasil tem um clima com que precisamos nos preocupar para garantir aos moradores eficiência em luminosidade. Em Curitiba, existem muitos dias nublados e, no MYTÁ, haverá iluminação diária garantida. Priorizando qualidade espacial que traga luz, ventilação cruzada e o máximo de insolação, no projeto do MYTÁ, conseguimos uma qualidade incrível de luminosidade para absolutamente todos os apartamentos”, comemora o arquiteto.
Além do paisagismo e vantagens relacionadas à incidência solar, a mata deverá funcionar, ainda, como filtro de luz e ar puro. Outro diferencial do empreendimento, associado à floresta particular, será a privacidade dos moradores nas áreas de uso comum, em função da área de mata nativa. “Essa floresta garante ao usuário a sensação de privacidade e tranquilidade”. Além disso, o terreno conferiu às áreas comuns do empreendimento um cenário natural que deverá permitir experiências como a de tomar um banho de piscina com vista para a natureza. “No espaço gourmet, as pessoas já terão vista para uma vegetação densa. Além da paisagem extremamente agradável, isso também auxilia na proteção sonora, evitando que o barulho incomode os demais moradores. E, em cima deste salão, há uma belíssima piscina, com borda infinita, de onde as pessoas poderão ver o topo das árvores do bosque. É como estar em um refúgio no meio de uma metrópole”, descreve.
Com o objetivo de tornar o empreendimento ainda mais aconchegante, o MYTÁ terá outra singularidade: o acesso ao hall do edifício será feito sem que moradores e convidados passem por nenhum portão. O projeto não prevê gradis como barreiras, escolha feita para oferecer a sensação de liberdade com a máxima segurança. “Estamos muito entusiasmados com o projeto do MYTÁ, que vai marcar nossa identidade no mercado imobiliário de maneira singular. Com liberdade para a tomada de decisões, tivemos condições de inovar bastante no projeto. Queremos que os futuros moradores do MYTÁ tenham uma rotina cheia de sol, ventilação, luz e qualidade de vida de modo geral”, conclui Almeida.
O projeto prevê duas entradas no edifício. O hall principal terá pé direito duplo, acabamento com materiais que remetem aos elementos da natureza e até uma árvore indoor. Cercado por vidros, o outro hall terá, ainda, vista privilegiada para a floresta privativa. “Nós entendemos a vegetação no projeto do MYTÁ não apenas como um ornamento, mas como parte da transformação e vivência do usuário. O empreendimento como um todo é um convite para que a pessoa se desconecte da rua e entre no lar. A chegada do MYTÁ será um momento de acolhimento e cuidado com o morador”, define Falavina, fundador da ALTMA.
Sustentabilidade e eficiências certificadas
Em consonância com a essência “verde” do empreendimento, o projeto do MYTÁ passou por aprimoramentos para preencher um amplo leque de requisitos de sustentabilidade e eficiência energética e hídrica. A assinatura da HIEX no novo empreendimento residencial em parceria com a ALTMA traz o DNA de sustentabilidade herdado do Grupo RAC. Há 22 anos no mercado, a empresa está entre as maiores do Brasil no setor da construção civil. “A sustentabilidade é uma das premissas que realmente elevam a categoria de um empreendimento e essa é uma das razões pela qual defendemos a criação de uma floresta particular para os futuros moradores do MYTÁ. Neste canteiro de obras, nosso trabalho também consiste em orquestrar uma obra auditada com controle diário de resíduos, água e energia. Essa operação garantirá condições para que o empreendimento receba uma certificação inédita no Paraná”, conta o engenheiro Lucas Poletto, diretor da HIEX Empreendimentos.
Com a consultoria da Bloco Base, um dos objetivos das incorporadoras é alcançar condições para que o empreendimento receba a primeira certificação GBC Condomínio na categoria platinum do estado. O Green Building Council é um dos principais certificadores de sustentabilidade e desempenho do mundo. De acordo com o engenheiro civil e fundador da Bloco Base, Iago Oliveira, o trabalho feito para garantir os melhores indicadores de desempenho e preservação do meio ambiente começou na etapa inicial do projeto. “Acompanhamos todo o desenvolvimento do projeto arquitetônico, desde o início, a fim de sugerir as melhores adaptações possíveis para a melhor experiência do usuário”, diz.
Ele conta que, com o diagnóstico e relatório técnico detalhado, foram avaliadas as oportunidades de melhorias, do ponto de vista ambiental, em todas as frentes de trabalho. “Partimos da estratégia das incorporadoras e reunimos dados para tomadas de decisão mais seguras e assertivas. É um trabalho bastante técnico, que envolve cálculos minuciosos, por exemplo, sobre as oscilações de temperatura nos apartamentos e áreas comuns, informações que servem para planejar soluções para a climatização dos ambientes com o menor gasto energético”, esclarece.
Embora a certificação GBC seja almejada para o projeto do MYTÁ, o consultor esclarece que os parâmetros do conselho não são, exatamente, as metas de eficiência e sustentabilidade do empreendimento. “O selo verde é consequência de tudo que fazemos para alcançar o máximo desempenho. É muito importante destacar que jamais fazemos o caminho oposto. Não nos adaptamos às exigências das certificações, mas superamos as expectativas dos critérios definidos por elas para que a conquista seja resultado do nosso esforço na adesão às boas práticas. O que desejamos é que o cliente perceba esse benefício. Com nosso trabalho, superamos os critérios de exigência da chamada NBR15-575, uma norma de desempenho das certificações residenciais. E a nossa intenção é dar muitos passos além do que a certificação pede. Nosso maior compromisso é com a entrega de um edifício arrojado em sustentabilidade e conforto com dados técnicos bem embasados”, garante.
O engenheiro explica que a consultoria busca o chamado “conforto passivo”, ou seja, o projeto do empreendimento é pensado para evitar ao máximo o uso de iluminação artificial ou climatizadores, por exemplo. “Nesse cenário ideal que buscamos, equipamentos mecânicos são bem menos necessários e, com isso, o consumo de energia é reduzido”. O MYTÁ também terá sistema de tratamento de águas cinzas (dos chuveiros e torneiras), para reuso nos vasos sanitários, além da captação de água de chuva. A economia será da ordem de cerca de 70% em relação a edifícios convencionais.
Com projeto de eficiência energética ainda em desenvolvimento, o MYTÁ deve ter sistema de geração de energia fotovoltaica nas coberturas. Os materiais de construção utilizados no empreendimento serão escolhidos com a finalidade de reduzir ao máximo o volume de resíduos da obra e também o uso de substâncias tóxicas e prejudiciais à saúde das equipes de trabalho e futuros moradores. Elementos como o ftalato e o VOC (Volatile Organic Compounds), por exemplo, que são, respectivamente, o conjunto de substâncias capazes de tornar plásticos rígidos mais maleáveis e compostos que costumam estar presentes em diversos materiais de acabamento e representam alta nocividade para a saúde humana, não serão utilizados.
Mais um empreendimento ALTMA|HIEX Carbono Zero
Outro compromisso em termos de sustentabilidade que a ALTMA e HIEX assumem com o MYTÁ é o da compensação das emissões de gases de efeito estufa. As empresas são responsáveis pelo primeiro empreendimento multirresidencial carbono zero do país, o Árten, em construção na região do Cabral e Juvevê, também em Curitiba. “O aprendizado veio através da RAC Engenharia, referência nacional em netzero na construção civil e parceria de anos da ALTMA. Depois da experiência com o Árten, decidimos zerar as emissões de CO2 em todos os novos empreendimentos”, destaca Falavina.
A exemplo do Árten, a compensação das emissões do MYTÁ será feita através de parceria com a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental). A ONG paranaense mantém três Reservas Naturais no Litoral do Paraná e desenvolve um trabalho de conservação e regeneração florestal de mais de 30 anos. No caso do Árten, uma área de cinco hectares, dentro da Grande Reserva de Mata Atlântica, foi “adotado” pelas incorporadoras, para manutenção de estoques de carbono presentes na vegetação nativa. O volume de emissões, 2.640 toneladas de CO2, foi calculado por consultoria especializada.
O processo será repetido no MYTÁ. “Nossa intenção é oferecer, em todos os nossos projetos, soluções que representem sustentabilidade real. Temos consciência do alto impacto ambiental da construção civil e queremos compensar os danos do setor com o olhar para o futuro do planeta, de forma responsável e autêntica. A experiência do Árten carbono zero pode servir de modelo e inspiração e traduz uma postura que deve ser a de todos, com a urgência da transição para a economia de baixo carbono”, defende.
Paisagismo e Design de interiores conectados
Com a assinatura do escritório Tellini Vontobel, o projeto de paisagismo do MYTÁ é a união da sofisticação com o design biofílico. Segundo a arquiteta Giovana Mello Nogueira a paisagem natural é a protagonista do projeto. “Elaboramos espaços multifuncionais junto à vegetação e percursos fluídos em meio à natureza. Dessa forma, oferecemos ao morador uma maior conexão com o natural. A intenção é que, dentro do empreendimento, todos tenham a sensação de estar emergindo em um espaço de floresta e, ao mesmo tempo, em um ambiente refinado e elegante”, descreve.
O escritório responsável pelo paisagismo do MYTÁ vai trabalhar em parceria com a Bloco Base, que também presta consultoria em paisagismo regenerativo, uma vertente que emprega o uso de espécies nativas do bioma da região para contribuir com a regeneração das paisagens naturais e preservação de espécies nativas ameaçadas. No Brasil, mais de 90% das plantas usadas em projetos paisagísticos não são nativas, segundo estudos da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção, produzida pelo Centro Nacional de Conservação da Flora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CNCFlora/JBRJ). Atenta a isso, a Bloco Base trabalha para transformar os espaços naturais com os quais se relaciona em uma ferramenta de regeneração dos espaços urbanos. Todas as espécies escolhidas para compor o projeto paisagístico do empreendimento, incluindo o bosque, serão nativas. “Todo o projeto do MYTÁ terá foco em espécies endêmicas e em risco de extinção, com o compromisso da prestação de um serviço ecossistêmico, ou seja, algo que realmente beneficia a sociedade”, ressalta Iago de Oliveira.
Responsável pelo projeto de interiores, a arquiteta Christiane Beck, da Mottin Beck Arquitetura, garantiu a integração entre o paisagismo do MYTÁ e o design dos ambientes de uso coletivo. Com elementos como madeira, pedras naturais e lastras de mármores e granitos, o resultado do projeto é conforto e refinamento. “Tudo precisava estar integrado, valorizando a área externa, com a luz como evidência. Neste empreendimento, a natureza é protagonista. No hall do MYTÁ, por exemplo, incluímos uma claraboia de luz e uma árvore dentro, como uma agradável surpresa. Buscamos, neste projeto, trazer aconchego, tonalidades quentes e a sensação ao usuário de que todas as áreas do empreendimento são extensões da casa dele”, explica.
Assim como o MYTÁ pretende ser um refúgio, os espaços pensados para o uso coletivo dos futuros moradores vão além do convencional. O empreendimento terá bicicletário equipado com bikes elétricas. Já a academia, terá, além dos equipamentos de musculação, um espaço para outras práticas, como yoga e ginástica funcional. “A academia foi pensada para cuidar do corpo, mas também da alma. Temos uma área para alongamento, um espaço agradável para a prática de yoga. O espaço é todo envidraçado e usamos materiais naturais como revestimento”, conta
Diferenciais de tecnologia e inteligência artificial
Referências em inovação, a ALTMA e HIEX prepararam, para o MYTÁ, uma extensa lista de itens de inovação. O empreendimento inteligente terá, nas unidades, cortinas e persianas automáticas, tomadas USB nos quartos, piso aquecido nos banheiros das suítes e banho 2.0. Através de controle remoto, os futuros moradores poderão acionar a preparação do banho com comando de voz, evitando o desperdício de água. Com mecanismo de recirculação da água aquecida, a novidade evita que o usuário ligue o chuveiro com antecedência, para aguardar o aquecimento.
Entre os diferenciais do novo empreendimento também estão a infraestrutura para portaria inteligente, com reconhecimento facial no acesso ao condomínio, e o ecoclick, que permite apagar luzes e equipamentos eletrônicos à distância, através do smartphone. O MYTÁ terá, ainda, elevadores exclusivos por apartamento, vagas de estacionamento para os visitantes, e espaço destinado a mercado autônomo dentro do condomínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário