Com direção de Gustavo Barchilon, Alguma Coisa Podre – versão brasileira de Something Rotten – conta com Marcos Veras, George Sauma, Laila Garin e Wendell Bendelack no elenco
William Shakespeare é até hoje o mais importante escritor e dramaturgo da língua inglesa, mas para os irmãos do Rêgo Soutto ele é uma grande e talentosa pedra em seus sapatos. E por conta de uma competição com esse artista imortal que os personagens de Alguma Coisa Podre, Nick e Nigel, criaram o primeiro musical da história do teatro. Essa é a premissa de Something Rotten (nome original) – de Karey Kirkpatrick e John O’Farrell com músicas de Karey e Wayne Korkpatrick – que estreou na Broadway em 2015 e já recebeu mais de 10 indicações ao Tony Awards, o Oscar do teatro americano.
A versão brasileira, Alguma Coisa Podre, é assinada por Claudio Botelho e conta com direção artística e texto adaptado de Gustavo Barchilon. A estreia do espetáculo acontece no Teatro Porto, dia 16 de junho, sexta-feira, às 20h. O elenco conta com Marcos Veras, George Sauma, Wendell Bendelack, Leo Bahia, e participação especial de Laila Garin. A produção é da Touché Entretenimento, dirigida por Renata Borges, e da Barho Produções, dirigida por Thiago Hofman. A temporada segue até 6 de agosto, com sessões sextas às 20h; sábados às 16h e 20h; domingos às 15h e 19h. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla.
“Quando assisti Something Rotten a primeira vez já quis trazer o espetáculo para o Brasil. A história se arrisca num lugar incomum, satiriza a própria peça, os musicais, o teatro. Tenho certeza de que o público brasileiro vai gostar, pois é uma comédia rasgada e muito inteligente”, conta Barchilon.
A história se passa em 1595, na Inglaterra, antes de Shakespeare escrever Hamlet, considerada sua obra de maior destaque. Na época em que se passa a história, o dramaturgo já fazia enorme sucesso com Romeu e Julieta, entre outros trabalhos. Concorrentes do Bardo, Nick e Nigel do Rêgo Soutto precisam montar uma nova peça, mas a falta de criatividade para lançar algo que faça mais sucesso que os trabalhos de Shakespeare os deixa em apuros. A peça traz também, claro, Shakespeare, carinhosamente chamado de Will; a destemida e feminista Bea, esposa de Nick; o sobrinho de Nostradamus; além do religioso Irmão Jeremias, que não aprova os desejos de Portia, sua filha.
"Sim, Nostradamus previu: o musical Something Rotten vai ser um enorme sucesso no Brasil! E, por isso, adquiri os direitos logo depois de assistir à montagem na Broadway. Eu estava aguardando o momento certo para realizá-lo quando Gustavo e Thiago me propuseram sociedade nesta produção. Shakespeare é genial, universal e atemporal, o mundo todo sabe. Os personagens criados pelo Bardo são uma prova de fogo para atores e profissionais de teatro, e subvertê-lo não é tarefa fácil. Mas, nesse imenso país, montagens canônicas sempre conviveram com versões cômicas, sátiras no teatro, cinema, programas de televisão, e agora na internet, numa relação dialógica extremamente saudável, tanto para artistas como para o público. Alguma Coisa Podre é a cara do Brasil. Um país que sabe rir de si mesmo, que faz piada dos seus ídolos mais queridos, sem que isso seja algo depreciativo, pelo contrário. Aqui o riso é libertador. Crítico sim, mas também uma prova de amor”, afirma Renata, que finaliza com uma alusão à história do musical: “Vamos, Gustavo, Thiago e eu, fazer uma fantástica omelete!".
A história
Os irmãos do Rêgo Soutto, Nick e Nigel, são autores de peças teatrais, mas a concorrência de Shakespeare é desleal, já que ele é um astro e o público só quer saber de suas criações. Sem dinheiro, mas muitas contas a pagar, eles estão tentando escrever uma peça que os deixe mais famosos que o rival Shakespeare. No entanto, vivem um grave bloqueio criativo.
Nick, o mais velho dos irmãos, resolve, então, consultar um vidente para saber qual será o maior sucesso dos palcos no futuro. É aí que Nostradamus – o sobrinho – prevê que o público vai adorar peças em que a história é apresentada por meio de canções, além de muita dança. O até então desconhecido musical.
Além de satirizar o gênero, a peça fala sobre a crise criativa de autores, sobre o machismo que impedia mulheres de trabalharem, a religião usada como instrumento para repressão, além, claro, de homenagear a obra de Shakespeare. Tudo isso de maneira inteligente e engraçada. O espetáculo ainda traz muitas referências a outros musicais famosos e às obras do Bardo.
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Ficha técnica:
Elenco: Marcos Veras (Nick do Rêgo Soutto). Leo Bahia (Nigel do Rêgo Soutto). George Sauma (Shakespeare). Wendell Bendelack (Nostradamus). Rodrigo Miallaret (Irmão Jeremias). Bel Lima (Portia). Participação especial de Laila Garin (Bea). Produtores Executivos: Renata Borges e Thiago Hofman. Direção Artística: Gustavo Barchilon. Versão Brasileira: Cláudio Botelho. Coreografia/Direção Movimento: Alonso Barros. Direção Musical: Thiago Gimenes. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Duda Arruk. Design de Som: Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti. Design de Luz: Maneco Quinderé. Visagismo e Perucaria: Feliciano San Roman. Diretora Residente: Vanessa Costa. Assessoria de Imprensa: Trigo Casa de Comunicação. Marketing Cultural: R+Marketing. Fotógrafo: Caio Galucci. Direção de Arte: Gustavo Perrella. Gestão de Projetos: Natalia Egler.
Serviço:
Alguma Coisa Podre
De 16 de junho a 6 de agosto.
Sextas às 20h. Sábado às 16h e 20h. Domingo às 15h e 19h.
Ingressos: Plateia: R$ 250,00 (inteira)/ R$125,00 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$150,00/ R$75,00 (meia-entrada). Balcão preço popular R$50,00 (inteira)/ R$25,00 (meia-entrada).
Duração: 130 minutos.
Classificação: 14 anos.
Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/82003
TEATRO PORTO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700
Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto
Capacidade: 484 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.
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