A cantora gaúcha Adriana Calcanhotto assina a direção do espetáculo, ao lado de Preto, trazendo um repertório que atravessa diferentes momento da carreira de Gal, explorando também o cruzamento entre sua trajetória e a de Calcanhotto, como na canção “Esquadros”, composição composição que foi para o disco da baiana “Aquele Frevo Axé”, de 1998.
“Temos a presença dos poetas, algo que liga muito Gal e Adriana. O roteiro tem, por exemplo, Waly Salomão e Augusto de Campos, que escreveu a versão em Portugês de “Solitude”,clássico de Duke Ellington, gravado por Gal em “Caras e Bocas”, disco de 1977”, diz Marcus Preto.
O repertório de “Coisas Sagradas Permancem” ainda passa por canções que, de alguma maneira, desenham retratos de Gal, como a “Recanto Escuro”, “Meu Nome é Gal”, composição de Roberto e Erasmo Carlos”, e “Caras e Bocas”, que tem melodia de Caetano Veloso e versos de Maria Bethânia. O compositor Lupicínio Rodrigues, que tanto Adriana quanto Gal dedicaram tributos, também será lembrado.
“Buscamos contemplar o maior número de compositores possíveis no repertório, com olhar especial para as mulheres que Gal gravou, como Mallu Magalhães, que compos a faixa ‘Quando Você Olhar Pra Ela’, que foi para o álbum ‘Estratosférica’, de 2016”, completa Preto.
Depois da apresentação em Curitiba no dia 5 de maio, o show “Gal: Coisas Sagradas Permanecem” de Adriana Calcanhotto ainda passa por Belo Horizonte (7 de maio – Minascentro), São Paulo (11 de maio – Tokyo Marine Hall), Santos (12 de maio – Centro Convenções Blue Med) e Salvados (14 de maio – Concha Acústica TCA).
A realização do show na capital paranense é uma realização da Brasilidades e Parnaxx.
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