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Podcast Radiola da Memória faz resgate afetivo das lembranças sonoras com apoio da Fundação Burger.  Centro Iniciativa do Centro de Memória com a atriz Janina Santana já está no ar e terá cinco episódios   É para despertar as memórias sonoras de cada um que o podcast “Radiola da Memória” faz um mergulho em histórias de pessoas e suas lembranças de todo tipo de som, resgata e desperta afetividades usando as plataformas digitais. A iniciativa da escritora contou com parceria com a Fundação Bunge para levar ao ar os cinco primeiros episódios disponíveis em Spotify, YouTube, Amazon Music e Rádio Arte Viva.   A iniciativa é da atriz, dramaturga e locutora Janaina Santana e surgiu ainda no curso “Tecnologia Social da Memória”, ministrado por ela no Museu da Pessoa. Cada episódio traz alguém contando quais são suas memórias sonoras afetivas. Um sino da igreja, as notas saídas do violino do avô, um amolar de facas, uma serenata do pai para a mãe com a música “Carinhoso”, muitos são os sons que recuperam as lembranças.   “Gosto de levar as pessoas para lugares de beleza, de afeto. O podcast transforma quem conta e quem ouve e reforça o valor da história oral”, explica Janaina, completando que “estou felicíssima com essa parceria com a Fundação Bunge, que deu não apenas apoio financeiro, mas também estrutural para podermos dar esse pontapé e recomeçar o projeto”.   O apoio veio de uma parceria entre o Centro de Memória Bunge e o Museu da Pessoa que em 2021 criou quatro Núcleos de Memória, grupos que visam fomentar ações locais de captação, preservação e disseminação de histórias de vidas. O podcast faz parte do Núcleo Café com Biscoito.

“Estamos sempre muito tocados para preservar as histórias de vida. As pessoas querem ver suas memórias preservadas, querem se ver representadas no nosso acervo”, conta Viviane Morais, historiadora e responsável pela Gestão de Ações Internas e Pesquisas Históricas do Centro de Memória Bunge.   Os Núcleos de Memória são grupos que visam fomentar ações locais de captação, preservação e disseminação de histórias de vidas. “É uma forma de contribuir para a democratização da memória social a partir da utilização da Tecnologia Social da Memória, criada pelo Museu da Pessoa, e de seus acervos de histórias para promover ações de caráter colaborativo, envolvendo a comunidade onde atuam”, explica Claudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge.

Centro de Memória Bunge O Centro de Memória Bunge, um dos projetos da Fundação Bunge, foi criado em 1994 e traz preservada e acessível ao grande público a história de mais de 100 anos da Bunge no Brasil, na forma de mais de 1,5 milhão de documentos cartográficos, iconográficos, filmográficos e textuais, entre outros. Um patrimônio que narra não apenas a trajetória da Bunge no País, mas também a evolução dos valores, costumes e modos de organização da própria sociedade brasileira.   Sobre a Fundação Bunge A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

Fonte.  helio.filho@gbr.com.br

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