sábado, 15 de outubro de 2022

 


Dia 16 de outubro é o Dia Mundial do Pão: você sabe como foi criado o pão de forma e qual a sua importância na alimentação?

Descubra curiosidades e entenda como o alimento é essencial no cardápio e na cultura alimentar

 

Com ou sem casca, integral ou branco, na chapa, torrado e em tantas outras diversidades, o famoso pão de forma está presente na nossa cultura há mais de um século, especialmente, no cotidiano dos brasileiros. O alimento, que além de prático e versátil, também é uma das principais fontes de carboidrato, responsável por fornecer a energia que faz o corpo funcionar. Por todos esses motivos em 16 de outubro celebramos o Dia Mundial do Pão.


De acordo com a Associação Brasileira de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) o pão de forma foi inventado em 1912, quando o norte-americano Otto Rohwedder criou a primeira máquina que chegava a cortar até quatro mil fatias por hora. Desde esta data até os dias atuais já se passaram 105 anos e o alimento não deixou de ser procurado e consumido pela população.

pão na dieta

Os pães industrializados são produzidos em sua maioria à base de farinha de trigo, podem ser fermentados ou não e conter outros ingredientes, como sementes, castanhas e frutas secas.

Assim como as massas, batatas, mandioca e outros cereais, são alimentos ricos em carboidratos. De acordo com Bianca Naves, consultora em nutrição da ABIMAPI, uma dieta pobre neste nutriente pode trazer efeitos indesejados para a saúde. “Fraqueza, mal-estar, desidratação, perda de massa magra, menor resistência a infecções, dentre outros problemas. Para o bom funcionamento do organismo, de 50 a 60% das calorias que nós ingerimos devem vir dos carboidratos”, ressalta.

Com tantas opções disponíveis no mercado, é bem importante saber as propriedades de cada ingrediente usado na produção do pão para identificar qual efeito determinado tipo pode causar na sua alimentação. Para explicar sobre os benefícios que tornam o tradicional pão de forma mais saudável, a especialista faz uma breve explicação:

Pão branco - elaborado a partir de farinha de trigo, é fonte de energia rápida e contém vitaminas como ferro e ácido fólico. Algumas pesquisas iniciais apontam que seu consumo estimula o desenvolvimento de bons microrganismo no intestino, os lactobacillus, que colaboram com a saúde intestinal.

Integral - parte ou 100% da massa é composta pela farinha integral. Pode ser acrescido de grãos que são ricos em fibras e gorduras boas.

Light - redução de pelo menos 25% de um dos seus componentes, que podem ser calorias ou a quantidade de sal. Verifique na embalagem.

Preto - elaborado a partir de uma mistura de farinhas, inclusive integrais, é uma boa fonte de fibra. Alguns pães podem conter mel na formulação. Se o objetivo é a perda de peso ou se você tem alguma restrição de açúcar, seu consumo deve ser orientado.

De centeio - o farelo do centeio é fonte de fibra insolúvel que colabora com o bom funcionamento do intestino e reduz o risco de câncer.

Com linhaça - por ser fonte de ômega-3, traz benefícios anti-inflamatórios, antioxidantes e auxiliam no bom funcionamento do coração. Além disso, contém uma substância chamada lignana, semelhante ao hormônio estrógeno produzido pelas mulheres, e pode ajudar na prevenção do câncer de mama e também auxilia o bom funcionamento do intestino.

Com aveia - a substância beta-glucana encontrada neste tipo de pão ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, e também colabora com o bom trabalho do intestino.

7, 9, 12 e 15 grãos - possui grãos variados, de diferentes combinações. Importante ressaltar que o número de grãos não corresponde a um teor maior de fibras. Vale a pena consultar o rótulo dos produtos para verificar.

A especialista destaca que o pão, por si só, não engorda. O que causa excesso de peso é o consumo exagerado de carboidratos, bem como de qualquer outro macronutriente, como proteínas e gorduras. “O ganho ou a perda de peso depende de diversos fatores, tais como a relação positiva com a comida, a diversidade de alimentos, prática de atividades físicas somados a outros hábitos saudáveis”, conclui Bianca Naves.

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