O Consulado Geral da Suíça em São Paulo, o Sesc São Paulo e a Swiss Films, em parcerias com o Festival de Locarno e a Mostra Pont.E/Lausanne, trazem a São Paulo 21 filmes – entre longas de ficção, documentários e curtas –, da atual cinematografia helvética, com o 9º PANORAMA DO CINEMA SUÍÇO CONTEMPORÂNEO. A edição deste ano tem forte presença feminina, com 12 diretoras à frente dos filmes da programação, e será exibida de forma presencial, no CineSesc em São Paulo, e on-line, pela plataforma Sesc Digital.
Pietro Lazzeri, embaixador da Suíça no Brasil, afirma: “É uma grande satisfação a realização conjunta com o SESC São Paulo do 9º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, trazendo ao público brasileiro algumas das nossas mais recentes produções cinematográficas. Esta edição ganha um interesse ainda mais especial, com a parceria do Festival de Locarno e da mostra Pont.E, de Lausanne. A abertura será celebrada com uma Noite Locarno em São Paulo e os laureados no 75º Festival, em agosto de 2022, quando o Brasil se destacou, ganhando os principais prêmios. Além disto, este é um ano particularmente importante, com a perda dos cineastas Alain Tanner e Jean-Luc Godard, principais expoentes da Nouvelle Vague, que deixaram um legado único para a cinegrafia mundial”.
Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “a parceria com o Consulado Geral da Suíça em São Paulo, na realização do 9º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, dialoga com o empenho do Sesc SP em ampliar as fronteiras da arte e a disseminação de filmografias que ressaltam a diversidade cultural e fortalecem o debate sobre o fazer artístico como espaço de expressão e singularidades.”
Dentre os destaques do 9º Panorama estão o longa suíço ÚLTIMA DANÇA, da diretora Delphine Lehericey, eleito o melhor filme pelo público, e o curta brasileiro BIG BANG, do diretor brasileiro Carlos Segundo, premiado como Melhor Curta-Metragem de Autor, no 75º Festival de Cinema de Locarno deste ano.
VIZINHOS, longa-metragem de ficção do diretor curdo-suíço Mano Khalil é outra produção selecionada para o PANORAMA. Com prêmios em festivais árabes e judaicos, o filme aborda os absurdos da guerra pelos olhos de um menino e tem a participação da atriz brasileira Tuna Dwek.
Documentários inéditos e biográficos resgatam ícones das artes internacionais, como a renomada autora de romances policiais, Patricia Highsmith, em Amando Patrícia Highsmith, e um dos maiores nomes da mímica mundial, Marcel Marceau, em A arte do silêncio.
Em parceria com a mostra Pont.E, de Lausanne, o PANORAMA apresenta ainda dois blocos de curtas-metragens, com curadoria das cineastas brasileiras, nesse momento residentes na Suíça, Tila Chitunda e Cristina Müller. As curadoras procuram criar um diálogo entre o cinema brasileiro e o suíço, pensando a sociedade como multicultural e destacando sua diversidade de narrativas.
O cineasta suíço Alain Tanner, que faleceu em 11 de setembro deste ano, será o homenageado do Festival com a exibição do filme A Salamandra (1971). Importante expoente da Nouvelle Vague, Tanner realizou filmes premiados como “Jonas que fará 25 anos no ano 2000” (1976), indicado ao Oscar em 1977.
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Equipe Blog Leite Quentee news