Depois de nove anos fora do mercado, a obra retorna às livrarias, integrando agora o catálogo da Tordesilhas Livros. Publicada originalmente em 2001, o livro revelou, em abordagem surpreendente, que Paulo Leminski tinha um filho, até então, desconhecido. Para a nova edição, além do texto original, foi criado um capítulo inédito e atualizado que aborda o assunto e um caderno de fotografias do poeta com amigos e familiares.
Unindo a experiência de jornalista aos anos de amizade com Leminski, na obra, Toninho Vaz se propõe investigar o mistério que foi o poeta do Pilarzinho. De maneira íntima, após um ano de pesquisas e 81 entrevistas realizadas com parentes, parceiros, alunos, ex-mulheres, professores, amigos e até desafetos, o autor reuniu histórias, escritos, poemas, fotos inéditas e rascunhos de textos inacabados.
Personagem inesquecível da contracultura da década de 1980, Paulo Leminski ganhou espaço na cena intelectual brasileira com o jeito marginal e a alma de judoca. Músico e tradutor, poeta e professor, mestre e lutador, foi acolhido por grandes personalidades da época, como Caetano Veloso, Waly Salomão, Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, entre outras.
Em Paulo Leminski: o bandido que sabia latim, Toninho Vaz traduz ao leitor quem realmente foi Paulo Leminski Filho, com todas as suas grandezas e contradições. Para o autor, a obra é "o retrato de um poeta brasileiro sem disfarces, o ex-estranho Paulo Leminski.".
Jornalista, roteirista, escritor e biógrafo, o curitibano Toninho Vaz mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1970, onde foi repórter da revista IstoÉ e do Jornal do Brasil, entre outros órgãos da imprensa escrita. Foi editor de texto do Jornal Nacional, do Fantástico e do Globo Esporte, além de trabalhar para a rede norte-americana CBS Television. É autor de biografias de Luiz Melodia (Tordesilhas, 2020), Torquato Neto e Zé Rodrix |
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