terça-feira, 6 de setembro de 2022

 Filme A Batalha de Shangri-Lá” chega às plataformas digitais.



Longa levou às telas o tema da opressão social e familiar contra pessoas LGBT, com perigosas consequências, e agora está disponível on demand

A Batalha de Shangri-Lá - still - Foto Camila Solé 0589.jpg


Após estrear nos cinemas nacionais em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Curitiba), ”A Batalha de Shangri-Lá” chega às plataformas digitais. O longa-metragem de estreia dos diretores Severino Neto e Rafael De Carvalho, e estrelado por Gustavo Machado, Ingra Lyberato e Maria Ceiça, está disponível a partir de 08/09 (quinta-feira) pela Apple TV/iTunes, Vivo Play, Claro TV Mais, Google Play e YouTube Pro.

 

O filme levanta questões atuais e urgentes, como a opressão social e familiar contra pessoas LGBTQIA+ e as consequências desta intolerância. Trata-se de um drama com pitadas de suspense e tragédia, composto por camadas complexas que são desvendadas à medida que a história avança.

 

Em “A Batalha de Shangri-Lá”, João (Gustavo Machado) perde seu pai adotivo e inicia uma jornada pessoal para obter respostas sobre seu passado. Ele parte em busca de sua mãe biológica, que o abandonou há quase 40 anos, em uma jornada existencial por um Brasil profundo que retrata a capital e o interior do Mato Grosso, região ainda pouco abordada pelo cinema nacional.

 

João vai encontrando pistas que o levam por caminhos físicos e emocionais que colocam em xeque suas convicções e preconceitos. O encontro com sua mãe é ao mesmo tempo intenso e doloroso, que traz angústias e revelações surpreendentes de uma pessoa que teve seu passado devastado.

 

O filme levanta temas atuais e urgentes, como homofobia, violência familiar e social, a intolerância quanto a uma sexualidade vista como tabu por uma parcela considerável da sociedade, entre outros assuntos relacionados

 

O personagem de Gustavo Machado é fruto de uma violência sexual contra uma pessoa LGBT, conhecida como “estupro corretivo”. Ocorre quando um heterossexual violenta uma lésbica para que ela se torne hétero (e em grande parte dos casos é praticado por pessoas muito próximas da vítima). Este é o primeiro filme brasileiro a ter como tema central este tipo de crime, que também não costuma ser abordado pela grande mídia.

 

O filme passou por diversos festivais no Brasil e no exterior, entre eles o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival (EUA), Manchester Film Festival (Inglaterra), Oslo Film Festival (Noruega, onde foi finalista na categoria drama), entre outros. Antes de ser filmado, o roteiro foi selecionado na 13ª edição do festival Ibermedia, em Madri (Espanha), onde passou por um laboratório de desenvolvimento de roteiro que teve como consultores os renomados cineastas Karim Ainouz e Tomas Aragay.

 

A Batalha de Shangri-Lá” tem produção da Molera Filmes e Moro Filmes (que também é distribuidora do filme) e foi realizado com recursos do Estado do Mato Grosso, através da linha de Co-Investimento do Fundo Setorial do Audiovisual / BRDE / ANCINE.

 

Trailer: https://vimeo.com/722281349

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