sexta-feira, 19 de agosto de 2022

 

#CulturaEmCasa apresenta série especial com personalidades que se reinventaram após os 60 anos

Nélida Piñon, Jean-Claude Bernardet, Nicole Puzzi, José Gregori e Monge Sato integram especial da plataforma #CulturaEmCasa 


 #CulturaEmCasa 



#CulturaEmCasa, plataforma de streaming e vídeo por demanda gerida pela Amigos da Arte, apresenta “Transversal do Tempo”, uma série documental em 13 episódios que investiga a vida após os 60 a partir da história   de 14 brasileiros contemporâneos, famosos ou  anônimos. Fazem parte da série, o ex-secretário de Direitos Humanos advogado e jurista José Gregori ; a atriz e apresentadora Nicole Puzzi ; a ativista Vicky Tavares ; o músico e líder religioso Lumumba ; o cineasta Jean-Claude Bernardet ; a escritora Nélida Piñon ; Monge Sato e Dinah Rodrigues .  


O documentário, uma produção da Miração Filmes, fala das angústias da idade em cidades brasileiras, a constante exigência da vitalidade juvenil e, ao mesmo tempo que a expectativa de vida avança.

Transversal do Tempo está disponível por demanda pela #CulturaEmCasa que pode ser baixada na GooglePlay e AppleStore gratuitamente, e  acessada também pelo site

 

Os 14 perfis


Vicky Tavares: a terceira idade traz a experiência e a capacidade de aprender com todas as idades. Ex-empresária de moda, Vicky, aos 70 anos, atua como presidente de uma instituição criada para garantir a defesa, a efetivação e a garantia dos direitos socioassistenciais das pessoas que vivem com HIV, o Instituto Positiva. As obras sociais sempre fizeram parte da sua vida e o avançar da idade lhe concedeu ainda mais tempo para se dedicar ao servir.


José Gregori: advogado, jurista e político brasileiro, foi Secretário Nacional dos Direitos Humanos do Brasil e Ministro da Justiça. Mesmo com esse currículo, começou a sentir a idade apenas aos 80 anos, em comparação com o que vivia na mocidade. Ufa, quanta vitalidade! Aos 88 anos, Gregori nos conta sua trajetória e diz sempre ter acreditado na vida.


Nicole Puzzi: encara a velhice como algo físico, não mental. Aos 61 anos, ela conta sua trajetória, desde a infância no sítio da família, no Paraná, até o momento em que se torna atriz em São Paulo, estrela da pornochanchada e apresentadora. Nicole continua a fazer o que ama e acredita que desprezar a idade é desprezar a própria maturidade.


Lumumba: Uma nova maneira de receber o tempo. É assim que Benedito Luiz Amauro, vulgo Mestre Lumumba, classificou o início da melhor idade. Músico, ativista e líder religioso, fez parte da primeira geração de negros que pôde frequentar a escola, proibído por lei em sua época. Com mais de 70 anos de experiência, Lumumba conta que não se sente com a idade que tem e acredita que a vida não acaba após a morte.


Maurílio Ferreira: Quem vive o céu na Terra, como o mineiro Maurílio Ferreira, não quer guerra com ninguém. Maurílio é morador de Itabira, a Capital Estadual do Tropeirismo, no interior de Minas Gerais, e várias vezes vencedor do concurso “Mister Terceira Idade”. O tropeiro tem gosto pela vida e diz, aos 82 anos, que seu medo é ficar velho.


Centenárias (María e Lívia): Este episódio traz histórias de quem já viveu um século de vida. Dona Maria Amorim nos ensina, pelo próprio exemplo, que rasgar fotos e documentos ao presumir a morte não é a melhor das ideias. Já dona Lívia reflete sobre a própria vida, ao ser perguntada, pela primeira vez, sobre como tem vivido.


Elca Rubinstein: Ph.D. em Economia, formada pela USP, onde foi professora até ir para o Banco Mundial, em Washington. Para quem, segundo ela, foi planejada para ser uma princesinha, ousou querer mais e alçou voos mais altos que o esperado, levando consigo a bandeira do feminismo. Aos 73 anos, Elca retoma ideias, gostos e prazeres de uma vida sem tabus. 


Olga Quiroga: nasceu no Chile e se mudou para o Brasil nos anos 1960, quando se tornou referência na luta pelas causas sociais em São Paulo. Integrante do Grupo de Articulação para a Moradia dos Idosos da Capital (Garmic), Olga explica que moradia é sinônimo de dignidade, principalmente para os idosos, que desejam um lugar onde terminar a sua vida.


Jean-Claude Bernardet: teórico de cinema, crítico cinematográfico, cineasta e escritor, é referência no pensamento e na reflexão do cinema no Brasil desde os anos 1960. Jean-Claude conta sua trajetória de vida e as dificuldades que enfrentou ao longo de seus 82 anos, principalmente em relação à sua saúde. Segundo o cineasta, a longevidade tornou-se um produto e uma fonte geradora de riqueza para a indústria farmacêutica e a indústria de saúde.


Nélida Piñon: filha de uma dupla cultura — brasileira e espanhola (galega) —, nasceu no Rio de Janeiro e autointitula-se uma sentimental realista. Escritora consagrada e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, aos 81 anos, mantém-se em atividade e potente. Nélida fala sobre o passado e o presente, através da própria história, e afirma: “Não há história sem memória”. 


Neuza Guerreiro de Carvalho: Insegurança e medo do desconhecido. É assim que ela enxergava a entrada na terceira idade. Aos 88 anos de idade, afirma que o conhecimento e a cultura são os maiores segredos para uma longevidade repleta de autoestima. Neuza comenta sobre seu passado e seu presente transcritos em páginas de diários e um blog na internet. 


Ademar Kyotoshi Sato: mais conhecido como Monge Sato, encara o envelhecimento como algo orgânico, e não apenas físico. Aos 77 anos, Sato acredita que a maior necessidade dos idosos é o afeto, a consideração e o respeito dos mais jovens, um encontro mútuo entre gerações. 


Dinah Rodrigues: ao longo de seus 91 anos de longevidade, formada em Filosofia e Psicologia pela Universidade de São Paulo, tornou-se yogaterapeuta e dedica seu tempo a ajudar mulheres que sofrem com as consequências da baixa produção hormonal. 


Transversal do Tempo”

Direção geral: Sérgio Roizenblit. Produção executiva: Caetano Simões. Direção de produção: Marisa Reis. Produtora: Miração Filmes. 



#CulturaEmCasa

A plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa tem a missão de ampliar o acesso da população a conteúdos culturais de qualidade, 100% gratuitos e difundir a intensa produção cultural do Estado de São Paulo, seus equipamentos e municípios. Em dois anos, a #CulturaEmCasa atingiu 4,4 mil cidades do Brasil e 166 países. A plataforma foi responsável pelo emprego direto e indireto de mais de 21 mil profissionais do setor, entre artistas, produtores e técnicos.


A ferramenta reúne também conteúdos do Teatro Sérgio Cardoso, do Teatro Estadual de Araras, além de diversos programas de difusão cultural como o Festival de Circo Online de São Paulo, o #CircuitoSP Online, a #ViradaSP Online, e o #SPGastronomia. Integram ainda a programação da plataforma, diversas iniciativas das instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, entre as quais a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), a Jazz Sinfônica, a Pinacoteca, a São Paulo Companhia de Dança, o Conservatório de Tatuí, o Projeto Guri, Fábricas de Cultura, TV Cultura, Bibliotecas, e os Museus da Imagem e do Som, MIS Experience, do Futebol, Índia Vanuíre, Casa de Portinari, Felícia Leirner/ Auditório Claudio Santoro, além dos museus casa-literários, Casa das Rosas, Casa Mário de Andrade e Casa Guilherme de Almeida.


Plataforma #CulturaEmCasa

www.culturaemcasa.com.br

 Redes Sociais:

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Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa,  trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.


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