Fabiane Pereira recebe Lucio Mauro Filho no terceiro episódio do quadro "O que tem na minha sacola?", no canal Papo de Música
“Eu, Paul McCartney e Maria Bethânia somos do dia 18 de junho” é uma das frases que saltam do papo entre a apresentadora Fabiane Pereira e o ator Lucio Mauro Filho, quando o artista explica sua conexão com a música. Na sequência dos dois primeiros episódios do quadro “O que tem na minha sacola?”, no qual a jornalista recebe diversas personalidades para contar sobre suas lembranças musicais afetivas, a conversa com o ator e músico carioca, hoje também líder da banda fixa do programa Caldeirão, da Rede Globo, mostra como começou a paixão do convidado pela música. O bate-papo já está disponível no canal Papo de Música, no YouTube (assista aqui).
Filho do ator e humorista Lucio Mauro e enteado de Arlete Salles, Lucinho, como é carinhosamente conhecido, cresceu em um ambiente rodeado de artistas, já com a vontade de atuar desde a infância. A paixão pela música, por sua vez, começou no momento em que sua mãe, Ray Luiza Araujo Barbalho, lhe ensinou os primeiros acordes de uma canção qualquer no violão. “A gente recebia os LPs daquelas amostras invendáveis de todo tipo de música. Mas se hoje eu estou tocando de tudo, não é só porque eu corri atrás, mas, sim, por ser a minha formação. Eu ouvia de tudo um pouco. Queria abrir e escutar todos os discos, e aquilo aguçou os meus ouvidos e me protegeu de preconceitos”, conta o artista.
Lucinho conta que as artes das capas dos LPs sempre despertaram sua curiosidade. O caráter cinematográfico da imagem de Meus Caros Amigos (1976), de Chico Buarque, é um dos fatores que o fez selecionar o disco como um de seus objetos. Ele chama atenção para a dramaticidade da canção "O Que Será (À Flor da Terra)", que vem com o ‘bônus’ de poder escolher Chico e Milton Nascimento ao mesmo tempo, segundo o ator. O próximo disco tirado sacola de Lucinho é Outras Palavras (1981), de Caetano Veloso. Ele responsabiliza o layout dourado furta-cor na capa por seduzi-lo. “Minha mãe nasceu na Bahia, então os artistas baianos todos frequentavam nossa vitrola. Mas esse disco tem uma estética muito doida, com esse homem te olhando, sensual, esse pavão aqui atrás. É de uma sensualidade”, completa.
Na sequência, o convidado apresenta o álbum Radioatividade (1983), da banda Blitz. Este se mistura com sua vida de ator e músico por ser um grupo criado nos palcos de um teatro, com a companhia “Asdrúbal Trouxe o Trombone”. Enquanto apresenta os objetos da sua sacola, Lucio entoa algumas canções dos músicos escolhidos. O humor, a leveza e o ritmo ditam o papo e se estendem para o resto da primeira temporada, que ainda terá mais seis novos episódios. Os vídeos vão ao ar quinzenalmente, às terças-feiras, e o próxima chega ao canal Papo de Música no dia 26 de julho, com a atleta olímpica carioca Carol Solberg.
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