Para trabalhar com cinema, pós-graduação em produção audiovisual aposta em novas tecnologias.
"Fazer cinema é desenhar nas paredes da História", afirma o coordenador do Centro de Estudos em Comunicação Audiovisual da Unyleya, Claudio Yutaka
A história do cinema mundial tem uma de suas origens na invenção do cinetoscópio, em 1889, por William Dickson. A técnica só passou a ser reconhecida como arte décadas depois, com o trabalho de efeitos especiais de Alice Guy-Blaché e Georges Méliès. Já no Brasil, a sétima arte celebra seu dia em 19 de junho, em homenagem à data em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do país – registrou as primeiras imagens em movimento em território nacional, em 1898
.Para o Doutor em Comunicação e Coordenador do Centro de Estudos em Comunicação Audiovisual (CECA) da Unyleya, Claudio Yutaka, fazer cinema é contar histórias, criar e interpretar mundos, realidades e possibilidades. “Somos criaturas ainda incapazes de gerar vida artificialmente, mas podemos recriar realidades e personagens, dar vida a quem já morreu ou mesmo retratar aqueles que nunca existiram”, reflete.
Os avanços das tecnologias digitais e a democratização do acesso a smartphones modificou profundamente a forma de consumo de conteúdo e arte. Segundo estudo de 2020 do Inside Video, da Kantar IBOPE Media, 80% dos brasileiros assistiram a vídeos online gratuitos frente a 65% dos estrangeiros. Em 2021, o número subiu para 86%.
Para quem trabalha com a mídia, é fundamental entender a fundo o comportamento do público em sua jornada pelas diferentes telas e plataformas. “Antes, dependíamos de grandes veículos de comunicação ou distribuidoras de filmes para termos acesso a conteúdo, hoje, cada pessoa com um smartphone é um produtor de conteúdo em potencial”, afirma Yutaka.
O cenário para novos profissionais
Os novos profissionais da área do cinema encontrarão um mercado muitos mais amplo do que de tempos anteriores. Com o desenvolvimento da Internet e dos serviços de streaming houve um grande aumento de demanda para produções de filmes e séries, além das emissoras de TV tradicionais (abertas ou pagas) e do maior espaço para criações independentes.
“No caso de trabalho em emissoras de TV e algumas produtoras audiovisuais, exige-se um número de registro profissional que se chama DRT, porque é expedido pela Delegacia Regional do Trabalho, e que só pode ser obtido mediante graduação ou curso técnico na área, ou experiência comprovada”, explica o coordenador.
Para mais informações, acesse https://unyleya.edu.br/.
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