Com apenas 21 anos, Giulia Ayumi é um dos destaques na novela “Além da Ilusão” (Globo), dando vida a Ritinha, uma adolescente esnobe de classe social alta dos anos 40. Nascida no Espírito Santo, a atriz participava de concursos de beleza na infância e de comerciais, além de mostrar seu talento como cantora no “Ídolos Kids” (2012) e “Canta Comigo”, ambos da RecordTV. A jovem ainda esteve em grandes produções como ”Sangue Bom” (Globo, 2013), na série “Sob Pressão” na Globoplay, e no filme “Ela Disse, Ele Disse” (2019), ao lado de Maísa. Além disso, dirigiu a websérie “Condomínio do Barulho”, no Youtube.
A capixaba conta como tem sido contracenar com Rafael Vitti e Larissa Manoela, de quem já era fã:
“Eles são pessoas incríveis, é realmente divertido e leve trabalhar com os dois, são grandes nomes da nossa geração de atores. Sempre admirei o trabalho da Larissa, já nos conhecíamos porque fomos indicadas ao mesmo prêmio de melhor atriz mirim, em 2014. Mas dividir a cena com ela é extraordinário.”
Encarando sua primeira novela de época, a artista revela a maior diferença entre as produções que se passam na atualidade: “Os processos são bem diferentes. Novelas de época demandam mais tempo e cuidado, os figurinos são mais complexos e tem que estar de acordo com o período em que se passa. É mais trabalhoso do que as obras mais atuais. Falar como uma jovem dos anos 40, com o português limpo e correto, tem sido minha maior dificuldade, mas confesso que é divertido. As pessoas se expressavam de uma maneira formal e diferente, até nas gírias.”
Na trama da TV Globo, Ritinha se aproxima de Isadora (Larissa Manoela) e a influência em sua nova fase, mais rebelde, apresentando-a para Nelsinho (Johnny Massaro) e sua turma. Dorinha entra para a gangue de encrenqueiros e será até presa por vandalismo.
Multitalentosa
Desde pequena, a atriz sempre soube que entraria no mundo artístico. Essa aptidão vem de forte influência de seu pai, que é músico e cantor. Ainda criança, a capixaba já tomava atitudes para trabalhar nesse mercado:
“Quando tinha 7 anos, falei pra minha mãe que queria fazer teatro. Ela me enrolou na esperança de que eu esquecesse, mas peguei a lista telefônica, escolhi três escolas e dei para ela ligar. Então, desde de muito nova, a arte esteve presente na minha vida.”
O talento para o audiovisual não para aí: Giulia criou a websérie “Condomínio do Barulho” (CDB), no Youtube. O projeto surgiu com o intuito de proporcionar aos jovens a experiência de um set de gravação, de forma amadora. Aos poucos, foi crescendo e hoje é um projeto-escola estruturado, escrito e capitado:
“Amo produzir tanto quanto amo atuar. Acredito que a gente pode fazer de tudo se estudarmos e nos dedicarmos. Assim, um dia após o outro, tento sempre me empenhar ao máximo de corpo e alma nas coisas que faço. Foi justamente pensando em melhorar e criar oportunidades que abri, juntamente ao Apollo Costa, o curso de atuação livre Monte Olimpo, para pessoas de todas as idades”.
Além disso, a jovem participou de concursos de beleza durante a infância, e explica porque decidiu parar de competir: “Foi um processo que aconteceu naturalmente. Forçava minha mãe a ir comigo desde os 5 anos, já que ela não gostava. Por ser muito baixa e gostar de falar muito, eu não teria futuro nessa profissão (risos). Fazia por diversão, mas parei de gostar com o tempo. Até entrei em concursos pouco antes da pandemia começar e ganhei alguns títulos.”
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