Com uma trajetória de sucesso durante a oitava temporada do MasterChef Brasil, Isabella Scherer conquistou o título de melhor cozinheira amadora do país na noite da última terça-feira (14). Para a final, ela escolheu um menu 100% vegano que surpreendeu o paladar dos jurados Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça.
Inovadora, criativa e diferenciada, a participante, que nasceu em Florianópolis (SC) e mora em São Paulo há 12 anos, acumulou elogios ao longo dos 24 episódios. “É a realização de um sonho. Muito surreal, uma grande maluquice. Nem acredito que estou aqui. Junto com o troféu, ganhei também muitas amizades, amor próprio e a certeza do que eu quero fazer para o resto da minha vida”, disse em entrevista exclusiva ao Band.com.
Embora se divida entre as carreiras de atriz, empresária, estilista, modelo e influenciadora digital, é na cozinha que aspirante a chef se sente realmente realizada. “Tenho certeza de que isso é o que eu amo fazer. Saio daqui louca para estagiar e trabalhar em uma cozinha profissional. Quero aprender e servir os outros. Acho que descobri, mais do que nunca, o prazer de alimentar alguém”, admitiu ela, que atingiu o limite da adrenalina durante as provas. “Fugi da minha zona de conforto, fiz receitas que achava não ter tempo, investi em ideias malucas e corri do que era simples ou fácil demais”.
Segundo a competidora de 25 anos, conquistar o troféu mais disputado da culinária brasileira com um menu vegano teve um peso importante. “É uma realização pessoal. Aumentei o nível de dificuldade. Eu sabia que, se eu perdesse levantando uma bandeira, algo em que eu acredito e com viés político, seria muito gratificante”.
A experiência no programa também fez com que Isabella olhasse mais para si. “Vi que eu tinha que confiar e acreditar em mim. Tive coragem de falar para a minha família, para o meu namorado e para os meus amigos que eu sou a minha prioridade agora e não vou abrir mão disso. É essa a realidade: decidi me valorizar a cada segundo e foi aí que tudo mudou”.
O prêmio de R$ 300 mil já tem destino certo. “Vou guardar o dinheiro e quero estudar e aprender com grandes chefs, no cotidiano de um restaurante. Um dia, pretendo usar o prêmio para abrir um negócio, mas não quero tomar nenhuma decisão precipitada. Saio daqui com mais sede de aprender do que eu entrei”, concluiu.
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