Projeto Carnaval é Arte encerra programação com Bloco Ritaleena e liveshow do Bloco do Adorno
Novo projeto do Bloco do Adorno, CARNAVAL É ARTE, convidou para um bate papo virtual 12 blocos de rua de São Paulo, para que o público conheça quem são as pessoas que agitam e fazem acontecer o carnaval na cidade.
Durante todo o projeto, que começou em janeiro de 2021, participaram da programação: Bloco Pagú, Bloco Tins & Bens & Tais, Espetacular Charanga do França, Bloco Belas e Empreendedoras, Bloco da Mamma, Bloco do Pequeno Burguês, Bloco Amoribunda, Bloco Família Carmosina, Bloco Belo Gole, Bloco Carnavalesco Boêmios da Madame e Bloco Gambiarra.
O último bate-papo acontece no dia 20 de junho, com o Bloco Ritaleena, às 16h, e no dia 27 de junho, o encerramento fica por conta de uma liveshow diferente do Bloco do Adorno, às 16h. Tudo é transmitido pelo canal Bloco do Adorno, no Youtube.
Essa liveshow é uma grande conversa com aqueles que levantam a galera durante as apresentações do Bloco, ou seja, os músicos e cantores. Participam dessa apresentação de forma remota: Alex Dias, Bruno dos Anjos, Carô Carvalho, Danilo Buiu, Ivan Brito, Michel Lopes, Renata Araújo, Tati Daré, Thiago Adorno, Thiago dos Anjos, Vânia Carvalho, Vítor da Candelária, Will Anderson e Will Robson.
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Desde 2016, Thiago Adorno coloca o BLOCO DO ADORNO na rua no bairro da Lapa em São Paulo. Na última edição, em 2020, 8 mil foliões ocuparam a rua Faustolo durante a passagem do Bloco. Para este começo de ano que seria a época dos aquecimentos para o Bloco, com ensaios abertos ao público, os integrantes do Bloco, a atriz e gestora cultural Renata Araújo, o ator e fundador do bloco Thiago Adorno e o percussionista Vitor da Candelária, resolveram criar uma alternativa virtual que trouxesse um pouco do sabor dos encontros tão festivos dos eventos pré-carnaval e homenageasse esse importante aspecto da cultura brasileira.
O projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc começou em janeiro e cada encontro foi feito por lives/encontros conduzidas pelos integrantes do Bloco do Adorno em formato de entrevista, sendo distribuídas pelos canais da Secretaria Municipal de Cultura e redes sociais do Thiago Adorno.
Thiago Adorno, criador do Bloco, conta que se fosse possível, tudo o que queria era ir pra rua. “Queria gritar que eu amo carnaval, cantar, abraçar e beijar meus amigos do Bloco do Adorno lá na Lapa. O projeto “Carnaval é Arte” são todas essas vontades juntas, transformadas em 12 encontros Online para o Carnaval 2021.”, explica.
Thiago Adorno fala sobre os desafios dos últimos 4 anos, a importância dos temas abordados em cada ano, sua visão de criação artística e formas de levantamento de recursos para os desfiles. Renata Araújo aborda as relações do entorno nos bairros, a relação com o poder público e a relação entre o Bloco do Adorno e o bairro da Lapa. Vitor da Candelária discute aspectos de organização musical, ensaios, instrumentos e repertório para cada apresentação.
Renata Araújo diz que ser parte de um Bloco de Carnaval de Rua é ter um sentimento imensurável pelo folião de devoção, afinal são meses de trabalho para um só dia ao lado dele nas ruas. “Esse mesmo sentimento permeia o projeto Carnaval é Arte, que entra pedindo licença na casa de cada um e abrindo a nossa intimidade, nossas histórias, nossas marcas de todos os aprendizados, que são multiplicados por 12 e que contam uma história em comum, essa é a Arte que invade as ruas, e em tempos pandêmicos, as casas pelas redes sociais. Uma nova experiência baseada no mesmo amor e devoção”, conta a produtora do bloco.
Para Vitor da Candelária, o programa “Carnaval é Arte” não leva apenas o bloco como produto final para as pessoas, ele leva a essência e mostra o bloco por dentro, de uma maneira que nenhum folião teria acesso até esse projeto. “Com isso despertamos um interesse grande por cada trabalho, levá-los para rua não dá, mas estamos trazendo-os aos bastidores!”, completa o percussionista.
Sobre os integrantes do Bloco do Adorno
Renata Araújo é atriz, gestora cultural e advogada. Atualmente comanda a produção do Bloco do Adorno e também canta ao lado de Thiago Adorno. Juntos, desenvolvem diversos projetos culturais e eventos corporativos. Em sua trajetória como gestora e produtora, ocupou o cargo de Diretora Geral da Fundação Theatro Municipal, foi coordenadora dos Teatros Distritais e Centros Culturais da cidade de São Paulo, coordenadora do programa Cultura Viva Municipal (2017/2019) e coordenadora de produção do Museu Afro Brasil (2013/2015). É fundadora e sócia da IMPACTO R, empresa da área cultural que tem 10 anos de existência. Tem em seu currículo as produções do espetáculo itinerante dentro de um badalado hotel em São Paulo “Inimigo Oculto”, mural do Sesc Pinheiros pela artista italiana Alice Pasquini (2019), espetáculo “Não Somos Amigas” de Michelle Ferreira, co-produziu os estudos do espetáculo “Leopoldina – Indepedência e Morte” de Marcos Damigo na unidade do Sesc Ipiranga (2017) e seguiu temporada no Centro Cultural Banco do Brasil (2018), entre outras produções. Destaca-se exposições do fotógrafo Bob Sousa análoga do livro Retratos do Teatro (2013), Cia Perversos Polimorfos (2012/2013) e a Cia Razões Inversas (2008/2012).
Thiago Adorno é um dos artistas mais versáteis de sua geração. No teatro fez “Santa Luzia passou por aqui com seu cavalinho comendo capim” (dir. Georgette Faddel), “O homem a besta e a virtude” (dir. Marcelo Lazaratto), “Conexão Marilyn Monroe (dir. Alexandre Reinecke) e “La Estupidez” (dir. por Otavio Martins), entre outras. Na TV, participou de séries como “9MM” (Fox), “Descolados” (MTV), “A Vida de Rafinha Bastos” (Fox),“Desencontros” (Sony).
No cinema, esteve nos filmes “Blindness” (de Fernando Meirelles), “Estamos Juntos” (dir. Toni Venturi) e “A Comédia Divina” (de Toni Venturi). É um dos mais requisitados mestres de cerimônias de grandes eventos institucionais corporativos e culturais. É criador do Bloco do Adorno, bloco carnavalesco de rua que arrasta mais de 7000 foliões pelas ruas da Lapa há 4 anos.
Vitor da Candelária é percussionista e trabalhou ao lado de diversos artistas da MPB, Doces Bárbaros, Jorge Bejor, Zeca Baleiro, Robertinho Silva, Jorge Aragão, Fabiana Cozza etc. Tocou em Angola, no Peru, Emirados Árabes (Dubai), Inglaterra, Portugal e Itália, e participou gravando a percussão da trilha musical para a primeira Cia de Balé do Brasil, premiada nos EUA. De 2003 a 2015 Participa da gravação dos CDs da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, Acesso / Especial e nunca ficou um ano sequer fora desse trabalho, gravando o CD completo ou no time de base. Em 2011, o percussionista do grupo Dose Certa foi um dos diretores de bateria da Mangueira, faturando os prêmios Estandarte de Ouro de melhor bateria e Tamborim de Ouro, super reconhecidos no carnaval carioca, ao lado de Aílton Nunes, Mestre de bateria e percussionista de apoio do Grupo Dose Certa no qual Vitor é linha de frente. Ainda tiveram ao lado da equipe as conquistas do Sambario, SRZD-Carnavalesco e o Troféu “Plumas & Paetês”. Faturaram todos. Vitor esteve como Diretor de Bateria da Mangueira de 2011 a 2014 Em abril de 2011, Vitor da Candelária ficou a frente da maior bateria de escola de samba do mundo, recorde batido durante apresentação na Virada Cultural de São Paulo, no centro da cidade. Reuniram mais de mil ritmistas tocando ao mesmo tempo e no mesmo lugar. O recorde está no Guinness Book. O projeto foi idealizado por Leandro Lehart, que lançou também lançou o DVD “Ensaio de Escola de Samba”, e teve a participação de músicos, mestres de bateria e ritmistas de várias escolas de SP e RJ, nesse trabalho Vitor divide a regência com Mestre Moleza.
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