Cia. Sacana provoca reflexões sobre autoconhecimento, cura e o poder das afetividades em sua nova peça teatral .
“PINDAÚNA”, de significado farpa preta, conta com transmissões onlines e gratuitas
Foto: Sheila Signário
“PINDAÚNA”, de significado farpa preta, fica em cartaz – com transmissões onlines e gratuitas - até 27 de junho. Contemplado pelo Edital de apoio à Cultura Negra - 1ª Edição, projeto tem como pano de fundo a história de Nuan, figura que se apresenta como onipresente, inicia uma viagem para dentro de si e aceita que suas memórias a libertarão da raiva que carrega como um cristal precioso.
A partir desta provocação e ao mesmo passo que se aprofunda em suas lembranças, retorna ao momento da morte do irmão, causada pela violência policial na porta de casa. Nuan se prepara para a emancipação das próprias dores, encontra-se meio à uma discussão com suas personalidades mais afetadas, é abençoada pelo tempo e passa pelo processo de cura intermediado pela Dama da Noite, revelando a mensagem de que é preciso ter coragem para escancarar as feridas.
Com este enredo, o público é convidado para refletir sobre as adversidades do cenário brasileiro, em um ato descompassado de imagens e sonoridades que definem um local de pertencimento, um jeito de dança e um jeito de fala.
“É importante dizer que o nosso elenco se apropria do deboche para acessar assuntos caros y delicados a serem resolvidos enquanto peça teatral. “De que se ri a hiena?” é uma pergunta feita por uma das personagens, quando se vê diante da barbárie instaurada y sem perspectivas de melhorias, revelando a fricção entre o que é indivíduo e suas inquietações. Nesse ambiente estabelecido pelo poder, a efemeridade das sensações sobreviventes encabulam a ação pura. É preciso ter coragem para se fazer o que ama em um momento tão desapropriador, porém seguimos influenciando y também sendo influenciadas por uma vontade maior na qual nos conecta com a potencialidade do agora, isso enquanto artistas independentes vivendo a inconsistência de um Brasil algoz. Esse é, sobretudo, um movimento de compreensão e emancipação das dores iminentes”, ressalta a diretora Micall.
Ao todo, 20 sessões serão reproduzidas pelo canal de YouTube do grupo e, também, no Facebook de Centros Culturais do Município de São Paulo. Entre as unidades envolvidas, o Centro de Culturas Negras - Mãe Sylvia d’Oxalá, Centro Cultural Grajaú, Centro de Referência da Dança, Centro de Cultura Santo Amaro, Centro de Cultura Vila Formosa e Centro de Cultura Olido.
Gravada em São Paulo, no espaço Teatro de Contêiner Mungunzá, Pindaúna é uma obra da Cia. Sacana: grupo jovem, criado em 2019, composto majoritariamente por corpos pretos e LGBTQIA+, tendo como justificativa a pluralidade artística que passeia entre atrizes, dançarinos, cantores, artistas plásticos, modelos e influenciadores digitais.
Participam dessa temporada Amaiye, Bruno Coelho, Jonatha Cruz, Talitha Gonçalves, Tata Nzinga, Warley Noua, Yaga Goya e Erika Hilton.
Com este enredo, o público é convidado para refletir sobre as adversidades do cenário brasileiro, em um ato descompassado de imagens e sonoridades que definem um local de pertencimento, um jeito de dança e um jeito de fala.
“É importante dizer que o nosso elenco se apropria do deboche para acessar assuntos caros y delicados a serem resolvidos enquanto peça teatral. “De que se ri a hiena?” é uma pergunta feita por uma das personagens, quando se vê diante da barbárie instaurada y sem perspectivas de melhorias, revelando a fricção entre o que é indivíduo e suas inquietações. Nesse ambiente estabelecido pelo poder, a efemeridade das sensações sobreviventes encabulam a ação pura. É preciso ter coragem para se fazer o que ama em um momento tão desapropriador, porém seguimos influenciando y também sendo influenciadas por uma vontade maior na qual nos conecta com a potencialidade do agora, isso enquanto artistas independentes vivendo a inconsistência de um Brasil algoz. Esse é, sobretudo, um movimento de compreensão e emancipação das dores iminentes”, ressalta a diretora Micall.
Ao todo, 20 sessões serão reproduzidas pelo canal de YouTube do grupo e, também, no Facebook de Centros Culturais do Município de São Paulo. Entre as unidades envolvidas, o Centro de Culturas Negras - Mãe Sylvia d’Oxalá, Centro Cultural Grajaú, Centro de Referência da Dança, Centro de Cultura Santo Amaro, Centro de Cultura Vila Formosa e Centro de Cultura Olido.
Gravada em São Paulo, no espaço Teatro de Contêiner Mungunzá, Pindaúna é uma obra da Cia. Sacana: grupo jovem, criado em 2019, composto majoritariamente por corpos pretos e LGBTQIA+, tendo como justificativa a pluralidade artística que passeia entre atrizes, dançarinos, cantores, artistas plásticos, modelos e influenciadores digitais.
Participam dessa temporada Amaiye, Bruno Coelho, Jonatha Cruz, Talitha Gonçalves, Tata Nzinga, Warley Noua, Yaga Goya e Erika Hilton.
Para mais informações, acesse: @ciasacana
SERVIÇO COMPLETO
17/06, quinta-feira, às 20h - Pindaúna no Facebook CC Grajaú
18/06, sexta-feira, às 20h - Pindaúna no YouTube OC Alfredo Volpi
19/06, sábado, às 20h - Pindaúna no YouTube OC Alfredo Volpi
20/06, domingo, às 20h - Pindaúna no YouTube Cia. Sacana | Roda de Conversa
24/06, quinta-feira, às 20h - Pindaúna no YouTube Cia. Sacana | Roda de Conversa
25/06, sexta-feira, às 20h - Pindaúna no Facebook CC Vila Formosa
26/06, sábado, às 20h - Pindaúna no Facebook CC Vila Formosa
27/06, domingo, às 20h - Pindaúna no YouTube Cia. Sacana | Roda de Conversa
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