Com início em 14 de maio, série de palestras trará reflexões acerca da preservação da memória coletiva e institucional |
Há 17 anos, o Centro de Memória Bunge, mantido pela Fundação Bunge, realiza as Jornadas Culturais, uma série de atividades – como oficinas, workshops, palestras e vivências práticas – gratuitas dedicadas à preservação da memória. Neste ano, em parceria com a Associação Brasileira de Memória Empresarial (ABME), abordará, em quatro encontros virtuais, a preservação da memória coletiva e institucional e o papel dos acervos institucionais frente aos desafios de reconfiguração.
Com vagas limitadas, o primeiro evento será realizado no dia 14 de maio e abordará “A importância da preservação dos acervos científicos para os avanços nas áreas das Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde”. Para debater o tema, foram convidadas Pietra Diwan, Ph.D e Professora Adjunta de História dos Estados Unidos no The Arts Institute (EUA) e cofundadora do Memorial da Pandemia; e Aline Lacerda, Doutora em História Social e chefe do Serviço de Arquivo Histórico da Casa de Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A mediação do evento ficará a cargo de Viviane Morais, Doutora em História Social e pesquisadora do Centro de Memória Bunge.
Para Claudia Buzzette Calais, diretora executiva da Fundação Bunge, essa edição vai discutir os desafios que os indivíduos e a sociedade têm vivenciado neste século, especialmente em 2021, e o papel das instituições de preservação de memória na preservação de conjuntos afetivos-culturais. “A ideia desta edição é trazer novas perspectivas às reflexões acerca da preservação de uma memória coletiva e institucional, guardada em documentos e preservadas por centros de memória empresariais”, reforça a executiva.
Lygia Rodrigues, superintendente executiva da ABME, celebra a parceria e aponta outro aspecto do trabalho. “Tanto os temas como as metodologias sobre as quais vamos falar demonstram que memória é algo do agora, que está sendo produzido no presente e ajuda a refletir sobre o futuro que queremos. Discutir acervos científicos e responsabilidade socioambiental na gestão de arquivos neste momento também é um exercício de desenhar o amanhã e abrir possibilidades para este trabalho”, diz ela.
Os próximos três encontros, marcados para os meses de junho, agosto e setembro, irão abordar os seguintes temas: “Patrimônio: índices de Memória e marcas esquecidas”, “Acervos físicos: uso, fruição e dimensões na era digital” e “Gestão em Arquivos e responsabilidades socioambientais das Instituições”, completando a série de quatro eventos neste ano.
O Centro de Memória Bunge já promoveu, por meio das Jornadas Culturais, mais de 90 eventos gratuitos, ministrados por especialistas com ampla experiência em suas áreas de atuação em espaços culturais de diversas regiões do País, cumprindo um importante papel na formação de profissionais e no desenvolvimento das instituições de memória.
Serviço: Jornadas Culturais Palestra: “A importância da Preservação dos Acervos Científicos para os avanços nas áreas das Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde. Data: 14 de maio de 2021 Horário: das 14h às 16h Vagas: 80 vagas Inscrições: www.fundacaobunge.org.br/
Palestrantes:
Pietra Diwan - Ph.D e Professora Adjunta de História dos Estados Unidos no The Arts Institute (EUA) e cofundadora do Memorial da Pandemia.
Aline Lacerda – Doutora em História Social e chefe do Serviço de Arquivo Histórico da Casa de Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Mediação – Viviane Morais, doutora em História Social e pesquisadora do Centro de Memória Bunge
Sobre a Associação Brasileira de Memória Empresarial (ABME): Nascida em 2018 depois de oito anos funcionando como rede, a ABME hoje agrupa sete empresas associadas que mantêm um trabalho de preservação da história institucional. A missão da associação é fortalecer as políticas e as práticas de memória empresarial no país e contribuir para o reconhecimento de seu valor estratégico na gestão e como patrimônio da sociedade e da cultura brasileira.
Contribuir com a produção e disseminação do conhecimento relacionado à memória empresarial e apoiar e promover a formação de profissionais para atuar em centros de memória são as principais frentes de trabalho da ABME.
Sobre o Centro de Memória Bunge:
O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão. Para facilitar o acesso ao público e compartilhar com a sociedade o aprendizado construído, conta com atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.
Sobre a Fundação Bunge A Fundação Bunge, entidade social da Bunge Brasil, há 65 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge |
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