Há diferentes formas de cooperação mútua que empresas ou comunidades podem instituir. A cooperação econômica e a ajuda mútua são soluções num momento de dificuldade de acesso ao capital. O associativismo e o cooperativismo são algumas que tem como resultado atender metas em comum, e são constituídos para servir a coletividade e partes essenciais para reunir pessoas com objetivos em comuns. A diferença entre estes é que o associativismo são organizações que tem como fim a que se destina a assistência social, educação, cultura, defesa de interesses de classe, etc... enquanto o cooperativismo tem finalidade econômica e todos são donos. Representam o associado que fazem compras coletivas de interesse em comum.
O associativismo e o cooperativismo são algumas das forças de ajuda mútua que servem para alcançar resultados coletivos em cooperação mútua, solidariedade, etc. através de trabalho e benefícios de objetivos em comum.
Por força da pandemia, grupos de empreendedores se reúnem para suprir o necessário à subsistência das empresas e manter o pagamento em dia.
O associativismo tem sido útil como meio de organizarem as pequenas e médias empresas para a compra coletiva, enquanto as grandes empresas automatizam este processo. As pequenas e médias empresas estão agrupando em um número significativo para crescer a produtividade e gerar economia. A associação torna mais fácil a negociação coletiva com os fornecedores e obtém um bom preço.
Unem-se para reduzir custos mantendo a qualidade, dividindo espaço de trabalho e fazendo compras coletivas, além de ter criado um esforço estratégico para redução do custo e compartilha dos recursos quando se trata de pequenas e médias empresas.
Grupos de empresas formam parcerias, automatizam ou constituem associação para compras em comum, dividir espaço de trabalho, porém são de negócios relacionados, pois se forem heterogêneos é difícil dar certo.
Outro caminho é ser constituída uma associação como exemplo de união de empresas pequenas e médias para contribuir com conquistas coletivas. Desta forma as empresas se juntam para adquirir um determinado item que termina em grande quantidade para todas as outras. Também consolida a solidariedade para organizar e ter benefícios em comum, parceria com agencia de apoio, empresa com CNPJ que pode cooperar com as compras em comum, compartilha de equipamentos, partilha de aluguel, diligencia para que se realize a cooperação técnica e cultural etc.
Porém sofrem alguns problemas, como estoque que é colocado numa empresa e a retirada demora, atrasos no pagamento, acham algum meio de resolver é o que se diz etc.. Compram a matéria prima entre si com os que fazem parte da associação e chama de “cooperar com a concorrência”. Isto não atrapalha, dizem.
A concorrência entre as empresas comuns que se sujeitam a disputa entre coisas, provocam a formação de um “grupo de compras”, ou melhor, união entre concorrentes para negociar a compra. Este grupo é um meio de ajuda mútua entre as empresas pequenas e médias. As empresas se unem em cooperação sem analisar com atenção e minúcia a receita, mas discutem o resto. Outro exemplo é a “negociação coletiva” em que cada um compra em nome da empresa com os fornecedores e obtém preços mais reduzidos do que no mercado.
O cooperativismo estabelece as bases do socioeconômico em grupos de pessoas que se unem para organizá-la e cumpre com o maior dever social; gerar trabalho em cooperação econômica e compartilha de recursos. É uma organização socioeconômica que se reúne um grupo de pessoas que querem cooperar entre si e formar a sua empresa (cooperativa) a fim de ter o desenvolvimento econômico em busca de soluções para problemas em comuns. Organizam-se num união para reduzir custos, compartilhar os recursos, eliminar o intermediário e assim formar um preço justo.
É preciso prover do necessário para a subsistência das empresas que adotam a ajuda mútua como solução para os momentos de crise socioeconômica que vivem consequentes da pandemia. Volta o lema da “união faz a força”.
O cooperativismo e o associativismo podem ser úteis num momento de crise em que estão vivendo, consequência da pandemia.
“Caderno 2/ pag 2 Estadão/economia 28/04/2021”.
** Rosalvi Monteagudo é contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.
Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.
Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line.
Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005.
Publicações:
Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001
Economia solidária; novas regras, 2002
Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004
Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006
Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018
Economia digital e sustentabilidade, 2008/2018
Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019
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