Série digital do Sesc Pinheiros, “Muito Prazer,
Meu Primeiro Disco”, abre o ano de 2021 com a cantora Alcione
A conversa sobre o álbum “A Voz do Samba” (1975) vai ao ar no dia 27/02, às 20h, nas redes sociais do Sesc (YouTube do Sesc Pinheiros e na plataforma do Sesc Digital)
Foto: Marcos Hermes
Muito Prazer, Meu Primeiro Disco segue em 2021 revisitando os primeiros trabalhos de grandes nomes da história da música brasileira. Alcione é quem abre a série este ano, com seu álbum “A Voz do Samba”, lançado em 1975. A conversa com a cantora e compositora ficará disponível a partir do dia 27/02, às 20h, no YouTube do Sesc Pinheiros (youtube.com/sescpinheiros) e na plataforma do Sesc Digital.
Nascida em São Luís do Maranhão, Alcione mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1967, onde deu início à sua carreira artística. No início de sua trajetória, ganhou o apelido de “A Marrom”, que a acompanha até os dias de hoje.
A artista se apresentou nos principais palcos do Brasil e do mundo, tendo cantado em mais de trinta países e acumulado vários prêmios, incluindo o Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Samba”, em 2003.
Seu envolvimento com o universo do samba e das escolas de samba é marcante, especialmente com a Estação Primeira de Mangueira. É fundadora da Escola de Samba Mirim da Mangueira, o Centro de Arte da Mangueira – Mangueirarte – e o Centro de Apoio da agremiação.
“A Voz do Samba”, disco de estreia, traz 12 canções, com composições de nomes como Candeia, Nelson Rufino, Caetano Veloso e Carlos Dafé. O álbum, que completa 46 anos em 2021, conta ainda com sambas antológicos, como O Surdo, de Totonho e Paulinho Rezende, e Não Deixe o Samba Morrer, de Édson e Aloísio.
Sobre o Muito Prazer, Meu Primeiro Disco
O projeto joga luz sobre álbuns de estreia que, já nesse momento inicial, se mostram relevantes e consistentes, revelando marcas da trajetória posterior do artista. Em cada episódio, um músico fala sobre o processo de criação e produção do disco, faixa a faixa, compartilhando ainda histórias e memórias afetivas.
“As hoje consagradas carreiras de todos esses artistas tiveram um ponto de partida. É sobre essas ‘pedras fundamentais’ da música popular brasileira que a gente vai se debruçar. Para além da riqueza de informações, é comovente ver esses criadores e criadoras olharem em perspectiva para um período tão marcante de formação - não apenas musical - de suas vidas”, comenta Lucas Nobile, que acrescenta: “são discos que fizeram (e ainda fazem) parte da vida de muita gente. A série tem esse caráter documental e a intenção de manter acesos esses patrimônios da cultura e da identidade brasileiras”.
O projeto foi idealizado pelo jornalista e escritor Lucas Nobile, com curadoria dele e de Zuza Homem de Mello (1933-2020), musicólogo, jornalista e produtor musical, com quem dividia as entrevistas. A mediação ficou por conta da jornalista Adriana Couto. Com a partida de Zuza, a partir da terceira edição, Adriana Couto assume também, ao lado de Lucas Nobile, o papel de entrevistadora. Um texto crítico sobre as obras abordadas, assinado por Lucas Nobile, também acompanha os vídeos.
A série Muito Prazer, Meu Primeiro Disco, nos episódios anteriores, contou com a participação de Gilberto Gil, Chico Buarque de Hollanda e João Bosco. Confira:
Entrevista com Gilberto Gil
https://www.youtube.com/watch?
Entrevista com Chico Buarque
https://www.youtube.com/watch?
Entrevista com João Bosco
https://www.youtube.com/watch?
Saiba mais sobre os proponentes
Adriana Couto é jornalista e apresentadora do Programa Metrópolis, há mais de dez anos, e do Programa Nova Manhã, da Rádio Nova Brasil FM. Na TV Cultura também comandou a bancada do Jornal da Cultura. Começou a carreira na Rádio CBN ainda estudante de jornalismo da PUC SP. Como apresentadora e repórter do Canal Futura/RJ aprofundou sua pesquisa em educação e jornalismo público. Na TV Globo, trabalhou como repórter do programa musical FAMA e do RJTV. Em 2016 e 2018, ganhou o Prêmio Comunique-se na categoria jornalismo cultural/mídia falada. Dirigiu o curta documental “O Fervo”,sua primeira experiência na direção.
Lucas Nobile é jornalista e autor de “Dona Ivone Lara: a primeira-dama do samba” (2015/ Sonora Editora) e de “Raphael Rabello: o violão em erupção” (2018/ Ed. 34). Idealizador e pesquisador do documentário “Garoto - Vivo Sonhando” (“Menção Especial de Pesquisa” pelo júri do festival In-Edit Brasil 2020). É colaborador da Rádio Batuta (IMS).
Zuza Homem de Mello (20 de setembro de 1933, SP, - 4 de outubro de 2020, SP) jornalista e produtor musical. Estudou na Schoolof Jazz de Tanglewood, Massachussets e na Juilliard Schoolof Music de Nova York, NY. Foram 65 anos dedicados à divulgação e preservação da música brasileira e do jazz. Atuou como crítico musical, idealizou, programou, produziu e apresentou programas de rádio, produziu shows e discos, além de ter sido curador de importantes eventos e festivais. Autor dos livros: “Música popular brasileira cantada e contada” (Melhoramentos, 1976); “A Canção no Tempo”, Volumes 1 e 2, com Jairo Severiano (Edit. 34, 1997-98); “João Gilberto” (Publifolha, 2001); “A Era dos festivais” (Editora 34, 2003); “Música nas veias” (Editora 34, 2007); “Eis aqui os Bossa Nova” (Editora Martins Fontes, 2008); “Música com Z” (Editora 34, 2014), contemplado com o Prêmio APCA; Copacabana, a trajetória do samba-canção, (Edit. 34 e Edições Sesc, 2017) e biografia de João Gilberto (Editora 34).
+ SESC NA QUARENTENA
Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
Mesa Brasil | Tecido Solidário | Fabricação Digital de Protetores Faciais | Teatro | Música | Dança | Cinema | Esporte | Crianças | Ideias | SescTV | Selo Sesc | Edições Sesc São Paulo | Youtube Sesc São Paulo | Instagram Sesc Ao Vivo | Portal Sesc SP
+ SESC DIGITAL
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.
Saiba +: Sesc Digital
Acompanhe o Sesc Pinheiros nas redes sociais:
Facebook, YouTube, Twitter e Instagram/@sescspinheiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário