quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Dança.

 

 
 

AKA

Espetáculo inédito de dança butô, protagonizado pela performer Emilie Sugai, atravessa a obra de Tomie Ohtake


 

Confira um trecho do espetáculo aqui

 


 

AKA, trabalho concebido pela performer Emilie Sugai e pelo diretor Lee Taylor, filmado pelo cineasta Joel Pizzini no teatro FAAP, será apresentado em sessões gratuitas online via Sympla de 28 a 31 de janeiro e de 04 a 07 de fevereiro.

O espetáculo investiga o universo pictórico e escultórico de Tomie Ohtake (1913-2015) tendo como referência a dança butô, objeto de pesquisa de Emilie Sugai desde 1991, quando integrava a Cia Tamanduá de Dança Teatro, sob direção de Takao Kusuno (1945-2001), considerado o introdutor da expressão artística japonesa no Brasil. 

A dupla de criadores Emilie Sugai e Lee Taylor, que se conheceu em Foi Carmen (2008), de Antunes Filho, retoma com AKA uma parceria iniciada em 2013, quando realizaram o site specific Holoch, no antigo Centro de Cultura Judaica, considerado o melhor espetáculo solo do Prêmio Denilto Gomes, promovido pela Cooperativa Paulista de Dança.  

O roteiro cênico de AKA, "vermelho" em japonês, inspirou-se na estética das linguagens desenvolvidas pela artista plástica, e é composto de quatro estações: esboços, gravura, pintura e escultura. Cada estação possui uma cor predominante que remete às cores mais usadas nos trabalhos de Tomie: o branco, o amarelo, o azul e o vermelho. Emilie Sugai busca corporificar as sensações suscitadas pelas formas do universo da artista plástica. AKA atravessa a arte abstrata de Tomie Ohtake, de modo sensorial, propondo um diálogo interdisciplinar entre as artes plásticas e a dança contemporânea. 


O projeto AKA recebeu o Prêmio ProAC da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo para a produção e temporada de espetáculos inéditos de dança no Estado de São Paulo. Devido à pandemia da Covid-19, o espetáculo foi transposto para filme, sob o olhar do cineasta Joel Pizzini, (500 Almas e Zimba) parceiro de criação de Emilie Sugai desde 2003, em obras como o espetáculo Lunaris, a performance Termini e o filme Elogio da Sombra.

Tomie Ohtake (1913- 2015), artista plástica de renome internacional, é reconhecida por sua expressiva produção no campo da pintura, gravura e escultura, e por suas obras públicas de grandes dimensões espalhadas pelas cidades brasileiras. Veio do Japão ao Brasil em 1936 para visitar o irmão e por conta da Segunda Guerra ficou impedida de retornar e por aqui se naturalizou. Iniciou sua carreira aos 40 anos, após criar seus dois filhos. Viveu até seus 101 anos trabalhando.

Emilie Sugai – Coreógrafa, dançarina butô, performer, desenvolve uma linguagem singular, em criações solos e em grupos, geradas das influências recebidas de seu mestre Takao Kusuno, das pesquisas relacionadas às memórias do corpo, da ancestralidade e de colaborações com artistas da dança, teatro e cinema. Criou os espetáculos “Tabi” (2002), “Totem” (2004), “Intimidade das Imagens” (2006), “Hagoromo” (2008), “Lunaris” (2011), “O Sonho da Raposa” (2013), “Sol e Aço” (2018). Foi premiada com a Bolsa Vitae de Artes, Bolsa UNESCO-Aschberg, Prêmio APCA melhor concepção em dança, Premio Denilto Gomes melhor concepção em dança, entre outros. Paralelamente participou das produções “Foi Carmen” de Antunes Filho, com a Cia. Pappa Tarahumara em Tokyo-Japão na montagem do espetáculo “Heart of Gold” sob direção do japonês Hiroshi Koike (2005). Com a Cia. Tamanduá de Dança Teatro sob direção de Takao Kusuno integrou os espetáculos “O Olho do Tamanduá” (Troféu Mambembe de Dança/1995) e “Quimera o anjo vai voando” (1999), entre outros.

Lee Taylor – Ator, diretor, pesquisador teatral, idealizador e coordenador artístico-pedagógico do Núcleo de Artes Cênicas (NAC). De 2004 a 2013 integrou como ator e professor de atuação o Centro de Pesquisa Teatral do Sesc (CPT), coordenado por Antunes Filho, e protagonizou os espetáculos "A Pedra do Reino" (2006) [Destaque Cultural do Ano do Governo do Estado de Goiás], "Senhora dos Afogados" (2008), "Foi Carmen" (2008) [Espetáculo sobre Carmen Miranda, inspirado no butô do dançarino japonês Kazuo Ohno], "A Falecida Vapt-Vupt" (2009) e "Policarpo Quaresma" (2010). Em 2016, estreou como protagonista do espetáculo "Na Selva das Cidades", direção de Cibele Forjaz, com a mundana companhia. No cinema, participou do elenco de "Salve Geral" (2009), "Estamos Juntos" (2011), do curta-documentário "O Ser Transparente" (2012), "Riocorrente" (2013), "Entre Nós" (2013), "Unicórnio" (2016), "Paraíso Perdido" (2017). Em 2013, dirigiu "Holoch", com a dançarina de butô e performer Emilie Sugai. [Contemplado pela Cooperativa Paulista de Dança com o prêmio de Melhor Criação em Dança Solo]. Em 2014, fez a direção de "LILITH S.A.", e, em 2015, concebeu o projeto Antologia Documental e dirigiu "DOC. (des)prezados" (2015), "DOC. educação" (2015), "DOC. eremitas" (2017), "DOC. A.A.A." (2017) e "DOC. malcriadas" (2020), experimentos teatrais resultantes do curso de atuação do NAC. Participou das séries "Psi" (2015), "O Hipnotizador" (2015), "O Mecanismo" (2018), "Onde Nascem os Fortes" (2018), "Irmandade" (2019). Atuou nas novelas "Velho Chico" (2016) [Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Extra de Televisão (Revelação masculina), Prêmio F5 (Revelação do ano), entre outros], "A Dona do Pedaço" (2019).

Joel Pizzini – Cineasta, curador, professor de cinema e autor de ensaios documentais premiados internacionalmente como "Caramujo-Flor" (1988), "Enigma de Um Dia"(1996), "Glauces" (2001) e "Dormente" (2006). Conquistou com os longas "500 Almas" (2004) e "Anabazys"(2009), além da seleção oficial no Festival de Veneza, os prêmios de Melhor Filme, Som, Fotografia, Especial do Júri, Montagem, nos Festivais do Rio, Mar Del Plata, e Brasília. Como diretor e produtor desde 1988, desenvolve pesquisas de novas linguagens através de instalações, direção de performances, teatro-dança e experiências multimidias.  Em 2018, estreou o seu novo longa como diretor, Rio da Dúvida, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e finaliza atualmente, Zimba, sobre a trajetória do ator e diretor de teatro, Ziembinski. 

 

Ficha técnica

Concepção: Emilie Sugai e Lee Taylor

Direção: Lee Taylor

Performer: Emilie Sugai

Direção artística do filme: Joel Pizzini

Iluminação: André Boll

Cenografia: JC Serroni

Figurino: Telumi Hellen

Trilha sonora: Paulo Beto (PB)

Diretora de produção: Juliana Domingos 

Produção: Cooperativa Paulista de Teatro - Núcleo Tabi – Emilie Sugai

 

AKA

Estreia e pré-temporada

De 28 a 31 de Janeiro e de 04 a 07 de Fevereiro de 2021

Sessões gratuitas (online) via Sympla - www.sympla.com.br/aka ou linktr.ee/NucleoTabi

Quinta-feira às 19h

Sexta-feira e Sábado às 20h 

Domingo às 17h

Classificação indicativa: maiores de 12 anos

Duração: 40 minutos 

Para saber mais sobre os trabalhos de Emilie Sugai

Visite o site: www.emiliesugai.com.br

Siga nossas redes: Instagram @emilie.sugai @nucleotabi

Facebook Nucleo Tabi 



 

FICHA TÉCNICA COMPLETA

Equipe Espetáculo 

Concepção: Emilie Sugai e Lee Taylor

Direção: Lee Taylor

Performer: Emilie Sugai

Assistentes de direção: Federico Torres e Hercules Morais 

Trilha sonora original:  Paulo Beto

Operação do som: Federico Torres

Projeto de luz: André Boll

Programação de mesa: André Pierre

Montagem e afinação:  Adilson Reis, Anderson Melo, Ari Nagô, Edson Reis e Emilio Melo

Equipamento complementar: Santa Luz

Cenografia: J.C. Serroni

Assistentes de Cenografia: Natália Campos, Priscila Soares e Samara Pavlova

Cenotécnico: José da Hora

Maquinista: Wagner Almeida

Costuras cenográficas: Samantha Macedo

Adereçamento de moldura: Samara Pavlova

Motoristas: Marcos Honorato Araújo e Claudio Garcia

Figurino: Telumi Hellen

Costura: Ateliê de Costura da Salete

Tingimentos: Clau Carmo

Produção: Rogério Romualdo

Espaço para ensaios: Associação Centro Social Tochigi do Brasil e Núcleo de Artes Cênicas (NAC)

 

Equipe Audiovisual 

Direção Artística: Joel Pizzini

Direção de Produção: Juliana Domingos

Diretor de Fotografia: Luis Abramo 

Câmeras: Gianni Toyota, Luis Abramo e Mariana Durán

Assistente de câmera: Mariana Durán

Foquista: Mariana Durán

Montagem: Vitor Campanario e Joel Pizzini

Assistente de produção: Ana Paula Borges de Quevedo 

Finalização: Fabio Rodrigues

 

Equipe Divulgação

Fotógrafo: Emidio Luisi

Assessoria de Imprensa: Pool de Comunicação

Conteúdo digital: Salomão Adorno e Renata Miyabe Ueda

 

Equipe Teatro FAAP

Diretora do Teatro FAAP: Claudia Hamra

Assistente de Atividades do Teatro FAAP: Denis Cordeiro

Técnico de Luz: Ari Nagô

Auxiliar de Atividades Teatrais FAAP: Henrique de Moraes Gonçalves

Bilheteiro FAAP: Bruno Rocco

 

Realização: PROAC – Secretaria de Cultura e Economia Criativa - Governo do Estado de São Paulo

Produção: Cooperativa Paulista de Teatro – Núcleo Tabi – Emilie Sugai

Produção Audiovisual: Polofilme

Parceria: Núcleo de Artes Cênicas (NAC)

Apoio: Fundação Japão, Instituto Tomie Ohtake, Santa Luz, Teatro FAAP

 
 

 



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