Funarte SP - ConectArte 2020 estreia dia 1º/12 Projeto reúne doze atrações, entre espetáculos de teatro, dança e música
Além dos espetáculos, o público poderá conhecer melhor os espaços da Funarte SP, onde serão realizadas as atrações. O Teatro de Arena Eugênio Kusnet e as salas Guiomar Novaes (música), Renée Gumiel (dança), Carlos Miranda (teatro), Sala Arquimedes (multiuso) serão apresentados por diretores e coordenadores da Funarte, na abertura e durante o projeto. Outro destaque será a exposição virtual: Obras Clássicas Revisitadas, do artista plástico Antonio Peticov. Um vernissage transmitido diretamente de seu atelier contará com a presença de Andrea Paes, do Centro de Artes Visuais da Funarte, e do Coordenador de Difusão e Pesquisa do Centro de Programas Integrados, Pedro Paulo Malta e da Representante da Regional São Paulo, Ivone Francisco dos Santos. __________________
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Espetáculo musical: Anelis |
Foto divulgação - Teatro de Dança: Sebastian Soul, Fabio Leblon e Juan Catiglionee |
Dia 9 de dezembro | Quarta-feir O cantor e compositor João Pinheiro apresenta, em formato acústico, canções autorais, como Um abraço e nada mais, Lapsos e Giro, Giro, Giro, além de parcerias com Fred Martins (Cabe ninguém), Leco Alves (Quando você não me procura), Jacinto Corrêa (Há dias em que ser eu é quase um crime), Elisa Queirós (Por aquí), Dhenni Santos (Mil anos-luz) e Magali (Toda vez que eu fico com você). Também estão no repertório Vale de lágrimas, de Lulu Santos, e No ordinary love, de Sade Adu. Sobre o artista Cantor e compositor, João Pinheiro iniciou sua carreira artística em 1991, quando substituiu a cantora Leila Pinheiro no projeto Sextas musicais, da Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso (Rio de Janeiro). Em seguida, realizou shows de abertura para Baby do Brasil, Claudio Nucci e Ithamara Koorax. Em 1998, participou do projeto Humaitá pra peixe, no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ). No mesmo ano, abriu a série de programas Novos talentos, da Rádio MEC (RJ). Seu primeiro CD, Brasilidad, foi lançado em 1999, no Teatro Rival (RJ), tendo como convidadas a cantora Beth Carvalho e a poetisa Elisa Lucinda. O show foi levado aos palcos de Paris, nas Galeries Lafayette, em um projeto de arte latino-americana. João Pinheiro apresentou-se também no Itaú Cultural (SP) e no SESC-SP, nas unidades Pompéia, Pinheiros, Santo André e Teresópolis. No SESC Flamengo (RJ), cantou no projeto 100 anos de Ary Barroso, ao lado de Elza Soares e Eduardo Dusek. Seu segundo CD, João canta Sade (Saladesom, 2007) – eleito “a trilha sonora do verão” pela revista Vogue – faz uma releitura das músicas de Sade Adu, com ritmos de samba, bossa, tango, afoxé e ciranda. Em 2012, foi convidado a participar do CD Singelo tratado sobre a delicadeza, da cantora e compositora paraibana Socorro Lira e, em 2014, lançou seu terceiro álbum, Julho. Também integrou projetos no Espaço Cultura Sérgio Porto (RJ), no BNDES (RJ), na Petrobras (RJ), em Furnas (RJ) e no Canecão, ao lado de Emílio Santiago, Luiz Melodia e Sandra de Sá. Atualmente está em fase de pré-produção do seu quarto CD, com composições inéditas em parceria com Fred Martins, Christovam Chevalier, Jorge Salomão, Fábio Cadore, Dhenny Santos e Elisa Queirós. Ficha técnica: Voz: João Pinheiro | Violão e Guitarra: Norberto Vinhas
O projeto celebra a vida e obra de Clarice Lispector, apresentando fatos de sua trajetória: o nascimento, a vinda para o Brasil, a infância em Recife (PE), a paixão por histórias, seu romance de estreia Perto do Coração Selvagem, o casamento, a vida no exterior, a maternidade e a morte precoce. A palestra também contará com a leitura de trechos da obra de Clarice e a citação de frases de sua autoria. A autora, que completaria cem anos no dia 10 de dezembro de 2020, deixou como legado sete coletâneas de contos, nove romances, crônicas reunidas em A descoberta do mundo e cinco livros infantis, além de entrevistas e textos para colunas jornalísticas de temáticas femininas. Sobre a artista Maria Stela Tobar Mariucci (Stella Tobar) é atriz, diretora, professora e produtora teatral. Formada em Artes Cênicas pela UNICAMP, completará 25 anos de carreira em 2021. Foi integrante da Boa Cia (1995-1997) e da Cia Os fofos encenam (2002-2015). Participou dos espetáculos de circo-teatro sob direção de Fernando Neves: A mulher do trem, Ferro em Brasa e Projeto Baú da Arethuzza. Também atuou em Assombrações do Recife Velho, sob direção de Newton Moreno, e foi atriz convidada na Cia Razões Inversas, em A bilha quebrada e A ilusão cômica, ambos sob direção de Marcio Aurélio. Trabalhou, ainda, com Mario Bortolotto, Henrique Tavares, Zé Renato, Pamela Duncan e Robero Lage. Ficha técnica: Direção, Roteiro e atuação: Stella Tobar | Direção musical e trilha original: Sérvulo Augusto | Iluminação e operação de luz: Giuliano Caratori | Assistente de produção e divulgação mídias sociais: Fernando Maffia | Produção Geral: Borbolina Cia
Na exposição virtual, Antonio Peticov faz uma releitura de obras de artistas consagrados, entre eles Caravaggio, Velázquez, Rembrandt, Vermeer, Courbet, Leonardo da Vinci, Matias Grunewald, Georges de La Tour, Gustave Doré, Pablo Picasso, Max Ernst e Alberto Savinio. A mostra apresenta percursos históricos e propõe um vasto diálogo com a História da Arte. Peticov aborda os conceitos com leveza, conduzindo o público a uma “viagem no túnel do tempo”. Nesse dia, haverá um vernissage com a presença de Andrea Paes, do Centro de Artes Visuais (Ceav) e do Coordenador de Difusão e Pesquisa do Centro de Programas Integrados (Cepin), Pedro Paulo Malta. Sobre o artista Nascido em Assis (interior de São Paulo), Antonio Peticov é pintor, desenhista, escultor e gravurista. Sua produção também inclui instalações, como Scala Cromatica (1983), na New York Art Exp (Estados Unidos), ou Bosque Natura (1992), em São Paulo. Seu esforço de integração do trabalho artístico à natureza é nítido, como na obra Airuoca (1988). Em 1989, Peticov participou da 20ª Bienal de São Paulo, com o projeto Natura-Rio Pinheiros, que previa a plantação de variadas espécies de árvores. Mas outros aspectos são centrais em sua poética, especialmente o diálogo constante com a história da arte. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o mural Momento Antropofágico com Oswald de Andrade (1990), realizado na estação República do metrô de São Paulo, em homenagem ao centenário de nascimento do escritor modernista. Nessa e em outras obras, o artista explora a luz e o espectro de cores. Desse recurso, resulta um universo simbólico próprio, muitas vezes onírico, com cores intensas e vibrantes. Peticov também trabalha frequentemente com séries temáticas, como Alice, a partir das personagens de Lewis Carroll, ou Mesas de Picasso, que homenageia o mestre espanhol. O trabalho cromático também tem uma função importante nas esculturas do artista. Metrópolis I e II são torres construídas com lápis de cor, sendo cada andar de uma tonalidade diferente. Esses trabalhos são, ainda, exemplos da utilização de objetos fora de contexto, inserindo Peticov na linhagem de Marcel Duchamp e de outros nomes das vanguardas do século XX. Porém, o artista também segue princípios da arte clássica, como as regras de proporção, mencionadas explicitamente nas obras Fibonacci’s Small Monument e Desenvolvimento da Seção Áurea. Dia 15 de dezembro | Terça-feira A cantora e compositora apresenta, ao lado de Rodrigo Campos e Saulo Duarte, obras autorais misturadas a composições que “leem São Paulo com olhos de poetas”, mergulhando no cotidiano urbano da cidade, retratado com angústia e, ao mesmo tempo, humor. O show também celebra a memória de Itamar Assumpção, pai de Anelis, com algumas composições do artista que marcou a vanguarda paulistana nos anos 1980. Sobre a artista Filha de Itamar Assumpção, Anelis representa o espírito de vanguarda na música de São Paulo. Seu álbum de estreia, Sou Suspeita, Estou Sujeita, Não Sou Santa (2011) recebeu críticas positivas dos principais festivais do Brasil e Portugal. Com seu segundo álbum, Amigos imaginários, conquistou o prêmio Deezer de Artista do Ano, em 2014, e o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de Melhor Artista Revelação, em 2015. Em fevereiro de 2018, lançou seu terceiro álbum, Taurina, inspirado na cidade de São Paulo e nos alimentos que prepara em sua cozinha. A obra recebeu o título de Melhor Disco Prêmio Multishow Superjúri. Durante a quarentena em 2020, criou a série de entrevistas #TaurinaComVida, por onde passaram nomes como Grace Passô, Alice Ruiz, Curumin, Fabricio Boliveira, Céu, Ava Rocha, Laerte Coutinho e Neide Rigo, entre outros. Ficha técnica: Voz e Percussão: Anelis Assumpção | Guitarra: Saulo Duarte | Violão, Cavaco e Guitarra: Rodrigo Campos | Técnico de som: Gustavo Lenza | Técnico de PA: Gabriel LX | Roadie: Nino | Management e Produção Executiva: Marina Deeh | Assessoria de Comunicação e Produção: Tais Reis
Dia 16 de dezembro | Quarta-feira Escrito por Vinícius Calderoni e dirigido por Rafael Gomes, o espetáculo apresenta o cotidiano narrado por dois locutores esportivos. Na primeira parte da montagem, os narradores transmitem cenas corriqueiras vistas em uma praça: pessoas caminham nas ruas, crianças brincam de caça ao tesouro, um cachorro entra numa igreja e um pai ensina ao filho como se usa uma câmera fotográfica analógica. Na segunda parte, dois arqueólogos de um futuro longínquo e asséptico – que habitam um ambiente subterrâneo de ficção científica, onde afeto e poesia estão interditados – refletem sobre vestígios históricos recolhidos no século XXI, o tempo em que vivemos. Na montagem, a direção de Rafael Gomes conduz os atores com precisão e sutileza: os saltos no tempo e no espaço são marcados por pequenas alterações de luz ou por mudanças no corpo e na voz dos atores. A direção de movimento, de Fabrício Licursi, estabelece uma coreografia sincronizada. O figurino, assinado por Daniel Infantini, também remete ao teatro essencial, com peças de roupas simples, mas estilizadas. Já a música original, composta por Miguel Caldas, conjuga a afetividade de temas delicados à perspectiva futurista. Ao mesmo tempo, a sonoplastia cria uma espacialidade sonora que realça a força dramática de determinadas passagens. Por fim, o cenário e a iluminação, criados por Marisa Bentivegna, atuam em harmonia com o texto. Diversas caixas de papelão, de diferentes tamanhos e alturas, formam um grande sítio arqueológico que se reconfigura a cada mudança dramatúrgica. A peça foi um dos três textos selecionados, em 2015, no II Edital de Dramaturgia para Pequenos Formatos, do Centro Cultural São Paulo. Vinícius Calderoni também recebeu, por este trabalho, o Prêmio APCA 2016 de Melhor Autor, e o espetáculo foi indicado aos prêmios APCA de Melhor Espetáculo, Shell de Melhor Autor e Aplauso Brasil de Melhor Autor e Melhor Espetáculo de grupo. Sobre o autor Vinícius Calderoni desenvolve sua carreira entre música, cinema e teatro. Formado em Cinema pela FAAP, atuou como montador em Os Sapatos de Aristeu (2008), curta metragem que recebeu mais de 50 prêmios no Brasil e exterior; dirigiu o DVD Viadutos (2010), da cantora Dani Gurgel, e foi roteirista do quadro Massaroca, exibido no programa Metrópolis da TV Cultura entre 2007 e 2009. Em 2010, fundou o Empório de Teatro Sortido, em parceria com Rafael Gomes. Em 2013, estreou a peça Não Nem Nada e, em 2014, Arrã, que lhe rendeu o prêmio Shell de Melhor Autor. Ficha técnica: Texto: Vinicius Calderoni | Direção: Rafael Gomes | Com Guilherme Magon e Vinicius Calderoni | Cenário e iluminação: Marisa Bentivegna | Figurinos: Daniel Infantini | Direção de movimento: Fabrício Licursi | Música original e desenho de som: Miguel Caldas | Assistência de direção: Davi Novaes | Assistência de cenografia: Amanda Vieira | Diretor de produção: César Ramos | Produtor: Gustavo Sanna | Uma produção: Complementar Produções | Um espetáculo: Empório de Teatro Sortido Dia 17 de dezembro | Quinta-feira Acompanhado pelos músicos Fabio Brum (guitarra) e Denis Florentino (piano), Marcelo Montenegro funde poesia falada com rock´n´roll, blues e jazz. Os poemas do espetáculo vêm dos três livros de Marcelo – Forte Apache (2018), Garagem Lírica (2012) e Orfanato Portátil (2003). Tranqueiras Líricas já passou por diversas unidades do SESC, tanto na capital paulista – Pinheiros, Consolação, Bom Retiro, Ipiranga, Vila Mariana – quanto no interior e em outros estados – Taubaté, Sorocaba, São Caetano do Sul, Santo André, São José dos Campos, Cadeião (Londrina, PR) e Palladium (Belo Horizonte, MG). Foi apresentado também na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Galeria Olido, B_arco, Parlapatões, Centro Cultural SP, além de integrar duas edições da Virada Cultural Paulista. Sobre o artista Marcelo Montenegro é um dos principais nomes da nova poesia brasileira. É autor de Forte Apache (Companhia das Letras, 2018), Orfanato Portátil (2003) e Garagem Lírica (2012). Foi um dos vencedores do Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Biblioteca Nacional. Seus poemas já foram traduzidos para inglês, francês, espanhol e catalão, tendo sido publicados em antologias e livros didáticos para o Ensino Médio. Em 2017, lançou o CD Tranqueiras Líricas. Marcelo também participou da primeira edição do A(u)tores em Cena (Itaú Cultural, 2006) e foi curador do projeto Na Ponta da Língua (SESC Vila Mariana, 2006), que reuniu poetas e compositores. Com Chacal, Marcelino Freire e Paulo Scott, integra o espetáculo lítero-musical Vocabulário, realizado desde 2008 no espaço B_arco. Também atuou em projetos como a Bienal do Livro de SP (edições de 2010 e 2012), o Vira Cultura, da Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP), e o Circuito SESC de Artes, com o qual circulou por 14 cidades do Estado de São Paulo. Além de dedicar-se à poesia, Marcelo Montenegro trabalha há mais de 10 anos como roteirista e criador de séries de ficção para a TV. Escreveu, dentre outras: Lili, a Ex (GNT), O Negócio (HBO); Julie e os Fantasmas (Band, Nick); Sítio do Picapau Amarelo (Globo, Cartoon), 3% (Netflix) e Descolados (MTV). Tem letras musicadas pelas bandas Saco de Ratos e Fábrica de Animais e pelos cantores Leoni, Vanessa Bumagny, Natalia Barros e Kleber Albuquerque. Ficha técnica: Concepção: Marcelo Montenegro | Poemas, voz: Marcelo Montenegro | Guitarra, arranjos: Fabio Brum | Piano: Denis Florentino | Produção Executiva: Daniela Dezan
Sobre o coral A Associação Coral da Cidade de São Paulo é uma entidade sem fins lucrativos dedicada à difusão da música de concerto, especialmente do repertório coral-sinfônico e da ópera. Sediada no bairro da Lapa, a entidade mantém um coral sinfônico comunitário, de participação universal e gratuita, que oferece formação em teoria musical, solfejo e técnica vocal para seus membros. Desde sua fundação, em 2009, a associação já realizou diversos projetos sinfônicos na Sala São Paulo, apresentando obras consagradas, como Carmina Burana, de Carl Orff (2012/2018), O Messias, de Haendel (2014), 9ª Sinfonia, de Beethoven (2015), além de um concerto dedicado a obras do compositor Dmitri Chostakóvitch (2013). Desde 2017, mantém uma temporada regular de concertos e óperas no Teatro Bradesco São Paulo, tendo realizado as produções completas das óperas Carmen, de Bizet, A Flauta Mágica, de Mozart, e La Boheme, de Puccini. Ficha técnica: Obras de Heitor Villa-Lobos e Maurice Ravel | Com: Orquestra Acadêmica de São Paulo E Coral da Cidade de São Paulo | Regência: Luciano Camargo ------------------------- Serviço: Funarte SP - ConectArte 2020 Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte Lançamento: 1º de dezembro de 2020, terça-feira, Informações sobre editais e outros programas da Funarte |
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