Cortar glúten das refeições de forma precipitada e sem orientação de nutricionistas pode afetar saúde.
Proteína deve ser evitada apenas por quem tem alergia ou restrição alimentar
Pães, bolachas, massas e bolos são alguns dos muitos alimentos que têm o glúten na sua composição. Presente no trigo, na cevada e no centeio, o glúten é uma proteína que tem um papel importante na parte tecnológica da produção do alimento, dando estrutura e viscosidade. A nutricionista e professora da Universidade Positivo, Mariana Etchepare, afirma que o glúten tem sido evitado de forma precipitada pela população. “Muitas pessoas acham que o glúten engorda ou faz mal para a saúde, mas isso não é verdade. Ele faz parte da produção dos alimentos, para que o produto seja mais coeso, por meio da gliadina e da glutenina. Mas a falta de informação e as dietas sem prescrição de um nutricionista têm feito com que as pessoas cortem o trigo para evitar o glúten, o que pode afetar negativamente a saúde da população”, diz a especialista.
Até mesmo os dados refletem essa realidade. Uma pesquisa realizada pela Euromonitor aponta que os produtos sem glúten têm a maior previsão de crescimento no Brasil até 2022, com aumento nas vendas estimado entre 35% e 40% ao ano. Mariana ressalta que o trigo e, consequentemente, o glúten, só deve ser retirado da dieta em casos de alergia ou recomendação de um nutricionista. “O problema é que muitas pessoas não possuem uma restrição para o glúten e estão cortando o alimento de forma inadequada. O glúten não é um vilão e deve ser evitado apenas por quem tem essa restrição, quem realmente não pode consumir. E, para isso, é preciso realizar um exame e ter o diagnóstico de um nutricionista”, diz Mariana.
As consequências de estabelecer uma dieta sem trigo de forma precipitada são muitas. Cansaço constante, alteração no sono, perda de massa magra e enfraquecimento do sistema imunológico são alguns dos problemas de saúde que a falta desse alimento pode provocar. A nutricionista explica que o trigo é uma das principais fontes de energia nas refeições e que, por isso, não deve ser retirado da dieta por causa do glúten. “Por ser rico em carboidratos, todos os alimentos à base de trigo são uma das principais fontes de energia. Temos a farinha de trigo branca, integral e o farelo de trigo que contém proteína e ferro, bastante usado por quem tem diabete e colesterol alto”, afirma.
Além do valor nutricional, a qualidade do trigo também é essencial para compor uma refeição saudável e saborosa. “Com uma farinha dita tradicional, você consegue fazer qualquer tipo de alimento oriundo do trigo, mas a qualidade final sempre é perceptível, seja pela dona de casa ou por uma empresa do ramo alimentício. Cada tipo de farinha de trigo tem seu mercado indicado e seu grau de pureza”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Vitorio Ongaratto.
Sobre a Unium
Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência. Além disso, fazem parte dos negócios a Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, e a Energik, usina de produção de energia sustentável, todas reconhecidas pela qualidade e excelência. Mais informações: http://unium.coop.br
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