Entenda como combater o efeito "bochecha de buldogue" causado pela gravidade na pele
Além do sol e da poluição, a força gravitacional é outro fator que pode contribuir para o envelhecimento cutâneo precoce, levando a diminuição da firmeza da pele e perda do contorno facial.
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Dessa forma, as fibras de sustentação passam a não ter mais força contra a gravidade, que acaba deixando a pele flácida”, explica o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O resultado, segundo o médico, é o indesejado efeito bochecha de buldogue, onde o formato de triângulo invertido que o rosto tem quando somos jovens torna-se um triângulo comum. Anular esta ação da gravidade é impossível, mas é possível retardá-la através da realização de uma rotina diária de cuidados com a pele. “Cuidados diários como a higienização correta da pele, a hidratação e o uso de protetor solar são capazes de prevenir o envelhecimento precoce da pele, incluindo o surgimento de flacidez causado pela ação da gravidade”, aconselha o especialista. “É importante também afastar-se de hábitos maléficos que aceleram o processo de envelhecimento, como o tabagismo, alimentação inadequada e ingestão de bebidas alcóolicas. Além disso, introduza uma rotina de exercícios físicos para uma vida mais saudável.” Porém, para aqueles que já sofrem com o problema, é possível combatê-lo por meio de tratamentos como os bioestimuladores de colágeno e os preenchedores injetáveis. “Os bioestimuladores promovem uma hidratação profunda da pele, estimulando a produção de colágeno e, assim, melhorando a firmeza e a elasticidade da pele, além de diminuir a aparência das rugas. Já os preenchimentos com ácido hialurônico ou hidroxiapatita de cálcio devolvem volume aos compartimentos de gordura e, consequentemente, sustentação à pele”, ressalta o médico. De acordo com o Dr. Mário, outra opção é a lipoenxertia facial, que repõe volume e sustenta a pele por meio da aplicação de gordura retirada do próprio paciente. “A vantagem desse procedimento é que, além de não possuir risco de rejeição, confere resultados mais naturais e quase permanentes, já que, ao contrário do ácido hialurônico que é completamente absorvido após certo tempo, apenas 40% da gordura tende a ser reabsorvida pelo organismo devido ao processo de envelhecimento”, destaca. No entanto, em casos mais graves, em que o grau de flacidez é alto, pode ser necessário intervenção cirúrgica. Uma opção, por exemplo, é a realização de um lifting facial, também conhecido como ritidoplastia. “O lifting facial consiste no reposicionamento de tecidos como musculatura, gordura e pele para amenizar rugas e flacidez e recuperar os contornos faciais. Podendo ser direcionado a diversas partes do rosto, como o terço superior, inferior, médio ou toda a face, o procedimento tem como objetivo deixar o rosto com aspecto mais descansado, saudável e o mais natural possível, sem parecer que foi operado”, explica o cirurgião. “A partir das incisões, que são feitas seguindo a linha do couro cabeludo, é realizado o descolamento da pele da face, o reposicionamento da musculatura e retirada do excesso de pele. Toda a tensão da tração do músculo é feita com pontos internos e não há qualquer tensão na pele. E como os pacientes não querem que ninguém note que eles foram submetidos a um lifting facial, as cicatrizes são posicionadas de forma que não fiquem perceptíveis. Dessa forma, após o procedimento, as cicatrizes ficam bem escondidas e os resultados são naturais”, completa o médico. Mas o Dr. Mário Farinazzo ressalta que, ao notar o surgimento de flacidez na face que cause incômodo, o mais importante é consultar o cirurgião plástico. “Apenas ele poderá realizar uma avaliação e indicar o melhor tratamento para o seu caso dependendo do grau da flacidez”, finaliza. FONTE: DR. MÁRIO FARINAZZO - Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br |
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
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