quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A Mostra do Filme Livre faz financiamento coletivo para a edição 2020

O festival, que há 18 anos acontecia no CCBB Rio, agora segue em 2020 no formato reduzido e online

Maior mostra de cinema independente do Brasil, a MFL chega a sua 19ª edição de forma especial, online, por conta da pandemia que assola o país. A MFL acontecerá de 12 a 20 de setembro, em parceria com o Polo Audiovisual TV. As inscrições de filmes estão abertas no site da MFL, em www.mostralivre.com , até 15 de agosto, recebendo filmes de todas as regiões do Brasil.  E para manter a mostra de forma íntegra, a produção está com um financiamento coletivo em www.benfeitoria.com/MFL2020 .


“O nosso foco sempre foi, e segue sendo, o de valorizar filmes feitos sem verbas públicas, editais, leis de incentivo e/ou grandes patrocinadores, enfim, filmes livres, possíveis de serem feitos em casa sozinhos, ou entre amigos ou por pequenas produtoras e/ou coletivos audiovisuais. Estamos no Benfeitoria para conseguir a verba suficiente para pagarmos dívidas do evento e realizarmos a melhor MFL 2020 possível, remunerando as pessoas que a tornam possível neste momento tão complicado para a cultura”, diz Guilherme Withaker, idealizador da MFL.

Sobre a MFL
A cada ano é exibida a média de 200 filmes de todos os formatos, gêneros e durações, de todoas as regiões brasileiras. A Mostra já circulou por mais de 70 cidades (dentro e fora do Brasil), também através da ação Cineclubes Livres.
Foram homenageados diversos (as) cineastas livres, como Fernando Spencer, Luiz Rosemberg Filho, Eliseu Visconti, Andrea Tonacci, Paula Gaitán, Sergio Ricardo, Maurice Capovilla, Helena Ignez, Edgard Navarro, José Sette, Ana Carolina, Joel Pizzini, entre outros.
Praticamente todos os/as realizadores/as livres e movimentos audiovisuais independentes do Brasil já participaram da MFL. Em 18 anos, a Mostra também acompanhou e atou ativamente da crucial mudança de tecnologia do cinema – da película para o digital. Foi o primeiro festival no Brasil a exibir todos os formatos misturadamente, quando havia uma clara divisão entre cinema e vídeo, entre ficção e documentário.

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