Em homenagem ao maior contista contemporâneo, autores apresentam a leitura do conto “O Vampiro de Curitiba”
Há 95 anos nascia Dalton Jérson Trevisan em Curitiba. A cidade onde cresceu e ganhou a fama de “vampiro” está eternizada nos contos de um dos principais contistas da literatura brasileira há mais de meio século. Reservado, Dalton dificilmente dá entrevistas – a última foi há mais de quarenta anos – e foge da exposição como um vampiro da cruz. No entanto, em suas obras é possível captar a alma do curitibano. O conto mais famoso, “O Vampiro de Curitiba” (Ed. Record), que lhe rendeu o apelido e “O beijo na nuca” estão disponíveis em e-book. Em breve será a vez de “Novelas nada exemplares” publicado pela Editora Record em 1979.
Dalton Trevisan é vencedor de quatro prêmios Jabuti (1960, 1965, 1995 e 2011), dois prêmios da Biblioteca Nacional (2008 e 2015), um da APCA (1976), um Portugal Telecom – atual prêmio Oceanos – (2003). Em 2012, além de ganhar o Prêmio Camões, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.
Seus contos saíram do papel. Ganharam as telas do cinema em 1975 com o filme “A guerra conjugal”, dirigida por Joaquim Pedro de Andrade e também os palcos do teatro com os contos “Macho Não Ganha Flor”, “O Maníaco do Olho Verde”, entre outros.
“De sua geração, Dalton Trevisan é o escritor que melhor soube dar dignidade aos sentimentos humanos.”
Silviano Santiago
Em homenagem ao maior contista contemporâneo, os autores Carlos Henrique Schroeder, Felipe Holloway, Henrique Rodrigues, Jacques Fux, Marcelo Moutinho e Tobias Carvalho apresentam a leitura do conto “O Vampiro de Curitiba” em vídeo especial para a ocasião dos 95 anos.
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