sexta-feira, 15 de maio de 2020

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Orgulho nacional na taça.


De viticultores a vinicultores, família fez da empresa a maior produtora de vinhos nobres do país com 1.000 hectares de vinhedos próprios em quatro diferentes terroirs, do Sul ao Nordeste do Brasil, além de ser presença em mais de 30 países e conquistar quase 600 premiações em concursos internacionais


A Miolo fez em 30 anos o que marcas mundiais de vinho levaram séculos para construir. De fornecedora de uvas, a família mudou o rumo da história quando decidiu fazer vinho com marca própria, apostando no Vale dos Vinhedos, que logo se tornaria a única região com Denominação de Origem de Vinhos do Brasil. O trabalho de sol a sol no vinhedo, o pioneirismo de estudar no exterior, a coragem e ousadia de empreender e o sonho que o imigrante Giuseppe Miolo trouxe da Itália em 1897 e que passou de geração em geração, transformaram a marca em sinônimo de qualidade, reconhecida mundialmente como especialista na elaboração de vinhos nobres.



Com uma produção de 10 milhões de garrafas ao ano, a empresa é dona do maior portfólio de vinhos finos brasileiros – hoje são 120 rótulos -, que harmonizam diversidade e qualidade. São vinhos e espumantes para todos os estilos e bolsos. Acessíveis e com uma distribuição que abraça todo território nacional, os produtos podem ser encontrados em delicatessens, casas especializadas, empórios, restaurantes, hotéis e supermercados, além da própria loja virtual e física da marca.

A Miolo é a única vinícola brasileira que cultiva uvas e elabora vinhos em quatro diferentes regiões do país (Miolo - Vale dos Vinhedos - RS, Seival - Campanha Meridional - RS, Terranova - Vale do São Francisco – BA e Almadén - Campanha Central – RS). “Foi preciso conhecer e compreender cada terroir, colocando em prática toda expertise de nossa equipe multidisciplinar. Montamos uma dinâmica de trabalho e uma capacidade de produção que prima pelo detalhe, respeitando cada particularidade. Assim, nos tornamos especialistas em vinhos nobres, vou seja, de guarda (longevos), com teor alcoólico entre 14,1% a 16%, destaca o diretor superintendente Adriano Miolo.

Ao fazer o mundo degustar seus produtos, a vinícola ampliou as fronteiras do vinho brasileiro, tornando-o conhecido e respeitado no mundo todo. Rótulos como o Lote 43, Merlot Terroir, Sesmarias, Testardi e Vinhas Velhas, por exemplo, tornaram-se grandes ícones da vitivinicultura nacional, abrindo as portas do mercado externo e mostrando o que cada região, até mesmo o Nordeste Brasileiro, pode fazer. Atualmente, a Miolo está na mesa de consumidores de 32 países, sendo a vinícola brasileira com maior presença em todos os continentes, tendo lojas próprias até na China. O resultado veio em dose dupla com o reconhecimento do brasileiro que, além de aprovar a qualidade dos rótulos, também passou a defender o produto nacional.

Para se chegar até aqui, muito trabalho e estudo foram necessários. Depois do curso Técnico em Viticultura e Enologia, Adriano Miolo foi para Mendoza, na Argentina, sendo um dos primeiros brasileiros a buscar formação superior num país tradicional no mundo do vinho, além de acumular em sua bagagem técnica o título de Master em Wine Marketing pela Universidade Paris X. Hoje, são 23 enólogos, que atuam do vinhedo à cantina, do varejo ao marketing, da degustação à área comercial. Um time, que assim como o vinho, evolui com o tempo, numa alquimia perfeita entre a natureza, o conhecimento, a tecnologia e a sensibilidade. Nesses 31 anos, a vinícola saltou de 30 para 1.000 hectares de vinhedos próprios.

O primeiro vinho, o Miolo Reserva Merlot Safra 1990, lançado em 1992, foi o prenúncio de um futuro regado ao nascimento de novos e consagrados rótulos. Num ritmo acelerado de modernização, o mundo passou a apreciar os vinhos Miolo. “Trabalhamos cada dia, safra por safra, movidos pelo sonho de ver o brasileiro reconhecer o nosso vinho. Porque aqui é a nossa terra, a nossa casa. E é aqui que queremos compartilhar o que está em nosso DNA, o que sabemos fazer de melhor. Giuseppe Miolo adotou esta terra como sua. Nosso desejo é ver o brasileiro chamar o vinho feito aqui de seu”, ressalta o enólogo.

A transformação invadiu todas as áreas da empresa, desde o início da reconversão dos vinhedos do sistema latada para o de espaldeira, quanto a importação de mudas certificadas e a modernização dentro e fora da cantina. A qualidade, do início ao fim do processo, abriu as portas do mundo para a Miolo, que carregou consigo a marca dos vinhos brasileiros até então desconhecidos. São quase 600 prêmios internacionais para produtos que atendem todos os estilos, partindo de R$ 25.

Nesses 31 anos, a Miolo ampliou sua família e hoje gera emprego e renda para 420 funcionários, beneficiando mais de 1,5 mil pessoas.

Miolo hoje
·                    Tradição em produção de uvas desde 1897 e na elaboração de vinhos finos desde 1989.
·                    Única vinícola brasileira com quatro unidades produtivas nas principais regiões do país:
Vinícola Miolo – 100 ha (Vale dos Vinhedos - RS)
Vinícola Seival – 200 ha (Campanha Meridional - RS)
Vinícola Terranova – 200 ha (Vale do São Francisco – BA)
Vinícola Almadén – 450 ha (Campanha Central – RS)

·                    Vinícola brasileira com maior presença no mercado externo – 32 países.
·                    Vinícola com o maior número de rótulos de vinhos finos brasileiros – hoje 120.
·                    10 milhões de litros de produção anual de vinhos finos e espumantes.
·                    Maior produtora de vinhos finos e nobres brasileiros.
·                    Premiações nacionais e internacionais: 518
·                    Geração de empregos diretos: 420
·                    Empregos temporários durante a colheita: mais de 400

Imagens: Divulgação Miolo
Unidade Miolo no Vale dos Vinhedos
Os Sete Lendários da Safra 2018
Miolo Wild Gamay 2020, o primeiro vinho da Safra 2020

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