sábado, 29 de fevereiro de 2020

5 videoclipes nacionais dirigidos por mulheres que você precisa assistir agora! 

 
Mais um dia 8 de Março, data que marca o Dia Internacional da Mulher, vem aí, e apesar de tantas transformações na sociedade ainda há muito o que mudar e avançar em relação à equidade de gêneros. Assim como nos mais diversos segmentos profissionais, a mulher ainda encontra dificuldades no mercado da música, seja por discriminação, assédio ou por salários mais baixos - ou, infelizmente, com tudo isso junto. 


Uma recente pesquisa do Data SIM (Semana Internacional da Música), que reúne dados e informações sobre o mercado musical brasileiro, constatou que 84% das mulheres brasileiras ligadas ao setor já foram discriminadas no ambiente de trabalho. Apesar desse número alarmante, cada vez mais o mercado da música é tomado por competentes profissionais mostrando que não existe nenhum ambiente que não seja lugar de mulher!

Para celebrar o Mês da Mulher, confira cinco videoclipes nacionais comandados por diretoras e que são puro poder e mensagem!



1) “Autocontrole”, Continue Rock

A banda de rock Continue, liderada pela vocalista Natália Cauene, lançou no último dia 18 de fevereiro o single “Autocontrole”, acompanhado de um videoclipe dirigido pela própria Natália e que convoca todas as mulheres a lutarem pelos seus direitos e ideais. 

2) “Sound De Vila”, Laylah Arruda 

O clipe da música “Sound De Vila”, interpretada pela cantora paulistana Laylah Arruda, é pura celebração à cultura de rua. O filme é dirigido por Gabi Jacob, que faturou o Prêmio de Melhor Diretora de Videoclipe pelo WME Awards 2019. 

3) “Carne”, Vivian Kuczysnki

A canção “Carne” integra o álbum de estreia da artista Vivian Kuczynski, Ictus. Delicado e sensível, o vídeo teve direção de Maria Eduarda, e contou apenas com profissionais mulheres na equipe envolvida na produção e gravação. 

4) “Lalá”, Karol Conká

Um clássico contemporâneo brasileiro que traz a mensagem de libertação sexual feminina, o videoclipe da música “Lalá”, interpretada pela cantora Karol Conká, tem mais de 8 milhões de visualizações no Youtube e é dirigido pela dupla Camila Cornelsen e Vera Egito. 

5) “Oração”, Linn da Quebrada

Dirigido por Sabrina Duarte, o videoclipe “Oração” tem um simbolismo especial e forte de resistência contra o preconceito. Conforme a cantora Linn da Quebrada contou em uma entrevista, ela e a equipe foram ameaçados pela polícia para deixar o local da gravação, mesmo tendo em mãos todas as autorizações necessárias. Foi preciso que um advogado especializado em Direitos Humanos interviesse para que a equipe conseguisse finalizar o filme. 





 
Sobre a banda Continue
A Continue surgiu no final de 2017 em São Bernardo do Campo. A música autoral é o principal método de trabalho, esse é objetivo dos integrantes que juntos se dedicam e trabalham muito realizando todas as composições da banda. Músicos experientes fazem parte desse projeto, todos com passagens em bandas do cenário underground paulista, sendo a grande maioria com mais de 10 anos de bagagem. A banda é formada por Natália Cauene (Voz), Diego Oddih (Guitarra/Backing Vocal), Deda Fuzi (Baixo/ Backing Vocal), Anderson Ferreira (Guitarra) e Diogo Marino (Bateria). 
As letras das músicas são de pura reflexão, com pensamentos sobre a situação do cotidiano e o enfrentamento individual contra a sociedade. Aceitação, superação, valorização, luta e pró ação também são temas abordados pela banda. Com a performance de palco bastante elogiada, a vocalista Natália Cauene e a banda se destacam, esbanjando energia e vitalidade. 

Sobre Laylah Arruda
Cantora e compositora, Laylah Arruda é uma das mais expressivas representantes do reggae brasileiro. É a primeira cantora de reggae do Brasil a ter uma música em vinil 7 polegadas - “Olhem para África”, lançada em 2010. É também uma das fundadoras da Feminine Hi-Fi, projeto que propõe a valorização do papel da mulher no contexto da cultura sound system. Em 2019 fez parte do casting do Blue Note, célebre casa de jazz com sede em Nova York e filial na capital paulista. 

Já passou por diversos palcos do Brasil e do mundo, como Sesc Pompéia, Sesc 24 de Maio - com destaque para a apresentação na exposição francesa “Jamaica, Jamaica”, em que participou do histórico show de encerramento - Escola Sesc RJ, Festival BR 135, Festival Bananada, Festival Afrolatinas, Coala Festival, Mundo Pensante, SIM São Paulo, Jazz Mansion, Teatro Mars, Casa Natura Musical, Télérama Dub Festival e Le Poulpe (França), Acrobax, Lido Pola e xSNIA (Itália), Le Zoo (Genebra), Yaam e Lauschangriff (Alemanha), Nothing Hill Club e The Plough (Reino Unido), The Underground (Irlanda) e Sala Malatesta (Espanha). Também marcou presença no programa Manos e Minas da TV Cultura (com Projetonave) e no ShowLivre. 
 

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