Segundo episódio da minissérie Revolta dos Malês, dirigida por Belisario Franca e Jeferson De, estreia no SescTV
Com cinco episódios, a produção é inspirada na maior rebelião de africanos muçulmanos escravizados na Bahia
Foto: Giros Filmes.
Teaser da série: bit.ly/SescTV_Males
A minissérie Revolta dos Malês tem seu segundo episódio exibido no SescTV no próximo sábado, 30/11, às 20h30 (assista também emsesctv.org.br/aovivo). Misturando cinema e teatro, a produção, dirigida pelo carioca Belisario Franca e pelo paulista Jeferson De, é inspirada em um importante levante liderado por africanos escravizados de origem muçulmana, que ocorreu na cidade de Salvador – BA, na noite de 24 para 25 de fevereiro de 1835. A minissérie narra a história de Guilhermina, uma mãe que luta para libertar a sua filha Teresa da escravidão, mas nem tudo acontece como o planejado.
No segundo episódio, o novo Alufá, maior líder religioso islâmico em Salvador, traça as estratégias para uma jihad (guerra santa muçulmana) no último dia do Hamadã (nono mês do calendário islâmico lunar, considerado por eles como o mais sagrado, durante o qual praticam o jejum em busca da aproximação com Deus). Guilhermina (Shirley Cruz) consegue ver Teresa (Jamilly Mariano) e promete que vai libertá-la, mas sua filha é levada para leilão.
Pouco difundida no território nacional, a Revolta dos Malês - considerada o maior levante que já ocorreu na Bahia no início do século XIX - teve caráter político, social e religioso e o propósito de libertar todos os africanos escravizados da religião islâmica, além de matar as pessoas consideradas traidoras - independente da etnia – e, assim, tomar o poder para transformar a Bahia em um estado muçulmano.
Dividida em cinco episódios de 25 minutos cada, a ficção já está disponível, na íntegra, para ser assistida on demand no site do canal (sesctv.org.br). O acesso é gratuito e não há necessidade de cadastro.
Elenco: Shirley Cruz (Guilhermina), Raphael Logam (Victório), Alan Rocha (Domingos); Gabriela Luz (Sabina), Rodrigo dos Santos (Ahuna), Sérgio Ricardo Loureiro (Calafate), Licínio Januário (Adila), Orlando Caldeira (Capataz), Felipe Dutra (Varella), Higor Campagnaro (Guarda), Ricardo Souzedo (Barão de Maragogipe), Lu Vieira (Escrava 2), Afonso Celso Teixeira (Delegado).
Atores convidados: Tatigua Tiburcion (Cida), André Ramiro (Licutan), Zezeh Barbosa (Dona Ludovina) e Roberto Pirillo (Souza Velho).
Crianças: Jamilly Mariano (Teresa), João Pessanhan (Menino do jornal) e Bruna Penteado (Sinhazinha).
Sobre os diretores:
Belisario Franca é cineasta e sócio fundador da Giros Filmes. Dentre seus trabalhos estão séries e filmes premiados, como Além Mar, Melhor Série para TV pela International Documentary Association, de Los Angeles; Estratégia Xavante, Melhor Criação de Arte e Mídia pelo Festival das Nações Unidas; e Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil, vencedor dos prêmios de Melhor Documentário pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e pelo Festival Internacional Black Film de Montreal, ambos em 2017, e exibido em festivais internacionais na Europa, África e América do Norte. Além desses, também dirigiu Amazônia Eterna, exibido em 27 festivais pelo mundo; O Paradoxo da Democracia, selecionado para a 43ª Mostra Internacional de São Paulo 2019, e a série Coleções, exibida pelo SescTV.
Jeferson De estudou cinema na ECA-USP. Como roteirista e diretor recebeu prêmios com os curtas Distraída para a Morte(2001), Carolina (2003) e Narciso Rap(2005). Trabalhou como editor na MTV Brasil. Seu primeiro longa-metragem de estreia, Bróder, teve o roteiro selecionado no Laboratório do Sundance Institute e estreou 2010 no Festival de Berlim. No Brasil, recebeu diversos prêmios, entre eles dois de Melhor Filme. Um na APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte e outro no Festival de Gramado, além de diversas indicações na Academia do Cinema Brasileiro. Em 2013, dirigiu a sériePedro e Bianca, ganhadora do Emmy Kids Awards e também o Prix Jeunesse Iberoamericano. Em 2015 estreou o thrillerO Amuleto (Paris Filmes/Downtown). Em 2018, dirigiu a comédia Correndo Atrás(Globofilmes), baseada no livro de Helio de La Peña. No canal Gloob, dirigiu três temporadas da série infanto juvenil Escola de Gênios. Atualmente, dirige a novela Bom Sucesso, na TV Globo.
Sobre o SescTV:
SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.
Serviço:
Minissérie: Revolta dos Malês
Total: 5 capítulos
Duração: 25 minutos cada
Direção: Belisario Franca e Jefferson De
Produtora: Giros Filmes
Classificação indicativa: 10 anos
No SescTV
Capítulo 2
Estreia: 30/11, sábado, às 20h30
Reapresentações: 1/12, domingo, às 15h30; 2/12, segunda, às 22h30; 3/12, terça, às 17h; 4/12, quarta, à 0h30; e 6/12, sexta, às 4h e às 19h.
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On Demand
Data: todos os episódios já estão disponíveis
Em: sesctv.org.br
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+Entretenimento
Mano Brown apresenta show inédito no SescTV, com sucessos do grupo Racionais MC’s em repertório
Atração do Festival Batuque 2018, o rapper canta ainda músicas de parcerias com outros artistas e fala sobre seu álbum solo “Boogie Naipe” (2016)
Foto: André Peniche
Gravado no Sesc Santo André durante o Festival Batuque 2018, o show do Mano Brown, rapper e vocalista paulistano do grupo Racionais MC’s, será exibido pelo SescTV no dia 4 de dezembro, quarta, às 22h. Em sua setlist, ele toca desde canções do Racionais MC’s até músicas feitas em parceria com outros cantores, como Naldo Benny, Devasto, BK’, Djonga, Emicida, Rael e Rincon Sapiência (assista também em sesctv.org.br/aovivo).Em entrevista, o artista argumenta sobre a importância do batuque e da percussão em seu trabalho, elementos que surgiram na construção do seu estilo antes mesmo do rap chegar ao Brasil, de fato. ‘’Quando comecei, achava que percussão era tudo relacionado a tambor e batida, e o rap eu não sabia classificar o que era. Depois percebi que os melhores rappers [internacionais] cantavam de forma percussiva. Aqui [no Brasil] era algo desconhecido’’, explica. Ele comenta, ainda, sobre como uma apresentação do grupo estadunidense de hip hop Run-D.M.C no MTV Awards mudou sua vida e o fez decidir seguir a carreira atual. ‘’Eles tinham presença, já no Brasil o racismo fazia com que as pessoas preferissem se esconder’’, resgata o cantor.
Mano Brown revela, também, seu interesse pelo cinema e, com isso, como começou a fazer música com história – a primeira foi Mano na Porta do Bar, faixa do álbum Raio X do Brasil (1993). “Eu costumo pensar que meu rap é cinema: gosto de situar as pessoas com aquilo que já viram antes; não pode ser totalmente vago e abstrato. Não sei como é essa linguagem, meu trabalho é concreto’’. Como referências cinematográficas, ele cita filmes como Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980), de Héctor Babenco; O Homem da Capa Preta (1986), de Sérgio Rezende; Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles e Kátia Lund; e Boyz n the Hood (1991), de John Singleton.
Questões de racismo e religião no País também foram discutidas por Brown, além de relembrar da dificuldade que os fãs tiveram de aceitar seu projeto solo Boogie Naipe (2016), por medo da banda Racionais MC’s acabar. Ele explica que nunca teve o sonho de gravar um disco sozinho para ser livre pois tem essa sensação dentro do grupo.
Neste show, o rapper se apresenta ao lado dos MCs de apoio Dri, Big da Godoy e Ylsão Negredo, e dos dançarinos Ronaldo e Willian. No repertório estão as composições de sua autoria: Mil Faces de Um Homem Leal (Marighella); Eu Sou 157; Da Ponte Pra Cá; Quanto Vale o Show?; Finado Neguin; Jesus Chorou; Homem na Estrada; e Vida Loka (Parte II), além de músicas feitas junto com outros compositores, são elas: Diário de Um Detento, com Jocenir; Benny e Brown, com Naldo Benny; e Céu é o Limite, com Devasto, BK’, Djonga, Emicida, Rael, Rincon Sapiência.
A edição 2019 do Festival Batuque acontece nos dias 7 e 8 de dezembro, sábado e domingo, das 17h às 23h, no Sesc Santo André. Dentre as atrações está Ghostface Killah, um dos mais importantes e bem-sucedidos rappers norte-americanos. O festival conta também com Black Alien, Xis, Tássia Reis, Rincon Sapiência, entre outros nomes do hip-hop.
Sobre o SescTV:
O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes artistas da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.
Serviço:
Festival Batuque 2018: Mano Brown
Estreia: 4/12, quarta, às 22h.
Reapresentações: 5/12, quinta, às 2h e às 12h; 8/12, domingo, às 3h, às 18h e às 24h.
Classificação Indicativa: 12 anos
Produtora: Fuego Digital.
Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/ao vivo
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