quinta-feira, 4 de julho de 2019

Internauta de Plantão.

Teoria do filósofo Fabiano de Abreu é aprovada por neuropisicóloga de que internet deixa as pessoas menos inteligentes

 
 

Especialistas acreditam que a internet nos deixou mais limitados intelectualmente 
O que era uma mera desconfiança, agora está cada vez mais próximo de se tornar uma certeza: a internet está limitando o potencial humano. No campo da neurociência já existem estudos que o advento da internet, o mundo virtual, havia mudado o cérebro das novas gerações. Agora Especialistas apontam que hoje as crianças e jovens são de fato mais inteligentes mas também muito mais inseguros e com muito menos capacidade de lidar com frustrações.


Dentre os especialistas que concordam com essa premissa, está a neuropsicóloga Roselene Espírito Santo Wagner: "a circuitaria neuronal mudou. Hoje as crianças são emocionalmente imaturas e por isso sofrem mais. Também está claro que, quanto mais tempo passamos online, mais alterações a nossa função cognitiva sofre”. 

Os motores de busca na internet hoje funcionam como uma espécie de memória externa a que nosso cérebro recorre. Estudos apontam que o enorme impacto dos mecanismos de busca online podem levar-nos a confiar demais na Internet como uma fonte de informação, em detrimento da nossa própria capacidade de memória interna: "A memória da máquina é limitada. Quando acaba o espaço de armazenamento, em gigabytes, temos que ter um HD externo, por exemplo. Já a nossa memória, no nosso cérebro, foi feita pra esquecer, por mais paradoxal que isto possa parecer. Arquivamos de fato do hipocampo as memórias biográficas, afetivas, e as informações são descartadas. Então manipulamos dados e informações utilizando o que a máquina não tem, que é a criatividade. A máquina cumpre um programa e tem uma quantidade limitada de armazenamento, enquanto nós temos a criatividade a gerar novas configurações, novos arranjos com informações velhas, articular o pensamento de forma a multiplicar o saber, as descobertas. A curiosidade e a criatividade são capitais humanos que elevam exponencialmente nossa cognição. A memória de fato foi feita pra esquecer, porque o ser humano não aguenta guardar “todos” os dados. A memória é seletiva, deixando na camada mais densa, inferior e bem guardada (longo prazo) o que de fato é importante, e isso explica porque recorremos tanto a informações na internet”. 

O filósofo Fabiano de Abreu também é um dos que atribuem ao advento da internet e em especial das redes sociais a mudança na forma como o nosso cérebro funciona, principalmente em relação a cognição: “Percebo que quanto mais rostos um indivíduo convive em sua vida, menos decoram as faces recentes, decorando-as apenas quando as veem repetitivamente. É como se nosso cérebro fosse seletivo e o armazenamento limitado, apagando assim o que já sabe que é constante, repetitivo e sem aproveitamento. É como se a rede social injetasse tantas informações na nossa mente que fizesse essa parte seletiva agir não só no mundo real como também no virtual. As informações vem tão 'mastigadas' que o cérebro se adapta a não precisar lembrar, a ter de armazenar, tendo assim um sistema de busca externo. Minha hipótese é que seremos menos inteligentes no futuro, ou talvez apenas teremos um tipo de inteligência diferente que ainda não conseguimos entender. O Google mastiga a informação e nosso cérebro entende essa praticidade, logo pode ser que nossa inteligência será diferente da atual, compartilhada com as máquinas”. 

Para Fabiano, isto faz parte de um processo evolutivo diferente do natural, desencadeado pela dependência da tecnologia: "Até a idade contemporânea, havíamos evoluímos de forma mais natural, de acordo com o universo. A internet e suas consequências nos obrigaram a armazenar mais informações que podíamos ou que supostamente deveríamos e nosso cérebro, assim como um computador, começou a dar certo ‘delay’, com dificuldade de processar tudo.  Por isso, agora estamos ficando mentalmente preguiçosos. Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, nosso cérebro trava, como uma máquina com pouca capacidade de processamento. Agora com tantas informações, vivemos como um HD lotado de informações, lentos, fragmentados, pois ainda não evoluímos na mesma medida, ainda não somos como um SSD. Estávamos aprendendo a nos adaptar com a realidade de viver mais e dedicar nosso tempo de forma diferente do passado, até que a internet ocupou esse tempo e o reduziu, fazendo com que vivêssemos uma vida útil menor que na era medieval. Vivemos mais tempo mas aproveitamos menos a vida real”.

Release 2
Filósofo Fabiano de Abreu é atração principal em programa de TV de Portugal

Dia (27) no programa da CMTV, o Manhã CM, um dos programas de maior audiência das manhãs da TV portuguesa, o filósofo e escritor luso-brasileiro Fabiano de Abreu, conversou com os apresentadores Maya e Nuno EiróFabiano foi convidado ao programa para falar sobre o facto de ter um dos maiores QI do mundo e ser hoje o luso-brasileiro com o maior QI registrado.

O filósofo defendeu que sejam aplicados testes de inteligência nas escolas portuguesas e brasileiras, para que sejam descobertas e evidenciadas as aptidões, dons e talentos dos alunos desde a escola primária: “eu acredito que deveria ser aplicados testes de aptidão e inteligência nas escolas, como são feitos em Suíça e Alemanha, para que esses talentos possam ser identificados e melhor aproveitados para benefício da sociedade”, referiu.

Fabiano contou aos apresentadores que realizou três testes distintos: o da Mensa, um teste específico de QI com neuropsicólogos e um teste de inteligência. Os três o apontaram com inteligência acima da média, medida como 99% de percentil, que é o valor máximo da escala, o que o posiciona entre os 1% mais inteligentes do mundo. Os testes o posicionam, na antiga escala, com QI superior a 180: “Hoje a Mensa e os neuropsicólogos trabalham com o percentil, que é uma forma de medição de inteligência actualizada. Meu QI é apontado como 99% de percentil, que vai de 180 a 220 na antiga escala de medição”. Com estes resultados, Fabiano se tornou membro da Mensa, uma associação de gênios que estão entre os 2% de maior QI da população mundial.

Fabiano revelou também aos apresentadores como se tornou assessor de imprensa e reconhecido por jornalistas de diversos países como maior criador de personagens para a imprensa: “A comunicação na minha vida aconteceu. Eu trabalhava com informática e perdi tudo e fiquei devedor com a crise de 2008 nos Estados Unidos, mas isso foi importante acontecer para eu poder estar cá em Portugal. Neste momento difícil da minha vida, amigos para me animar me convidavam a festas e pagavam minhas bebidas, pois eu não tinha dinheiro, e ali comecei a conhecer artistas e celebridades e a me relacionar com eles. E então, naturalmente aconteceu a assessoria de imprensa na minha vida, e me tornei depois jornalista e assessor de celebridades. Este ano, apontado por jornalistas europeus, norte-americanos, brasileiros e africanos, recebi o prémio como maior criador de personagens da imprensa internacional”.

Durante o programa, o filósofo também anunciou que irá lançar seu próximo livro, chamado ‘Filosofando a imprensa’, onde revela seu método que conjuga a filosofia e o cognitivo para alçar pessoas à fama e criar personagens para a imprensa. O livro, escrito em formato de crônica jornalística à partir de entrevistas feitas com Fabiano por Hebert Neri, tem previsão de lançamento ainda esse ano. Além disso, o filósofo também pretende lançar o segundo volume da sua obra “Viver Pode não Ser Tão Ruim” que irá das frases ao contexto filosófico. 

Fabiano também falou sobre as fake news e as redes sociais: “graças às fake news, a imprensa ganhou relevância de novo. A rede social ganhava espaço, qualquer um fala o que quer, mas quem é aquela pessoa? É a imprensa que confirma, é a imprensa que tem a credibilidade e confirma a história. Eis ai a importância da imprensa”. 

Assista a participação de Fabiano de Abreu no Manhã CM acedendo ao link: https://www.cm-tv.pt/programas/entretenimento/manha-cm/detalhe/fabiano-de-abreu-tem-um-qi-superior-ao-de-einstein

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