A 'Persuasão' de Jane Austen em criar obras atemporais
A autora de 'Orgulho e Preconceito', 'Razão e Sentimento' e 'Emma' segue em alta com histórias emblemáticas mesmo após dois séculos de publicação
A narrativa acompanha a trajetória de autoconhecimento da personagem Anne Elliot que se percebe forçada a conviver com um amor antigo cultivado no passado, o encantador Frederick Wentworth. A classe social do casal é o que faz afastar o romance, enquanto Anne é de uma família influente – e falida –, o jovem está longe desta realidade; por isso, ela é influenciada a romper o casamento. Entretanto, após oito anos separados, Wentworth retorna à cidade com um título da marinha, muito dinheiro e um objetivo apenas: casamento.
Escrita em 1818, após ‘A abadia de Northanger’ (outra grande obra da autora), Persuasão é um dos romances mais aclamados até hoje por conta do viés feminista que Austen apresenta. Assim como em ‘Orgulho e Preconceito’, a nossa personagem principal, Anne, conta com características de personalidade forte, contradizendo aspectos engendrados na época. A jovem deixou fortuna e aparência em segundo plano para se concentrar em descobrir aspectos mais profundos nas suas relações.
Em sua quarta adaptação para o cinema, com a primeira feita em 1960 e a mais recente em 2007, estrelado pela atriz Sally Cecilia Hawkins conhecida pelo filme ‘A forma da água’ ganhador do Oscar de Melhor Filme em 2018. A obra segue encantando públicos de todas as idades que se apaixonam não apenas pelas personagens, mas com os conflitos clássicos e memoráveis da autora que inspirou e segue a inspirar o universo literário.
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