Empresas de cobrança investem em tecnologia para ampliar taxa de recuperação de dívidas
Navegação gratuita, gateway de pagamento e até mensagens em vídeo são formas de facilitar a negociação e quitação de débitos.
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Mais de 63 milhões de pessoas passaram o ano endividadas no Brasil, com pagamentos atrasados, utilização de créditos bancários e outras dívidas que negativaram seus CPFs, dificultando a obtenção de crédito. O cenário ainda deve se agravar no começo do ano, época na qual tributos como IPTU e IPVA devem ser pagos. Conforme levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apenas 9% dos brasileiros dizem ter condições de quitar com essas obrigações financeiras.
O desafio de liderar em um mundo de transformação
Por Enio Klein, CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP; Especialista em Transformação Digital
O último ano desta década será marcado pela premência que terão pessoas e organizações para percorrer o árduo caminho da transição para modelos de negócio e comportamentos que reflitam o novo cenário das relações profissionais, de consumo e sociais. Principalmente no Brasil, onde as lacunas sociais e econômicas ainda são enormes.
Em parte motivada e sustentada pelo intenso desenvolvimento tecnológico, o movimento de transformação ganha uma força que o torna irreversível. Mas não é só tecnologia. A sociedade mudou muito por conta da internet e das redes sociais, mas a grande mudança está na capacidade de lidar com a diversidade de gerações nos ambientes sociais.
Em todo movimento de evolução social, a mescla de gerações é benéfica e gera o oxigênio que realimenta o processo. Este fenômeno social tem tanta ou maior influência sobre as transformações em curso e futuras, quanto a própria tecnologia. Defino a relação da tecnologia com a nova sociedade como simbiótica. Hoje, a tecnologia permeia nossa sociedade e criou condições para uma nova ordem.
O resultado é que habitamos em um mundo onde a tecnologia faz parte do ecossistema, e o que mais impressiona é vê-la ser realimentada a partir da intensa colaboração global que a nova sociedade provê a partir de seus membros de diferentes gerações, maturidades, conhecimentos e experiências. Tudo isso catalisado por máquinas que aprendem, inteligência artificial, robôs que capturam informações, processam e são capazes de criar novas soluções e novas propostas.
As lideranças que emergem neste cenário em ebulição têm desafios únicos. Para mencionar somente três que acho dos mais relevantes para o momento atual: capacidade de gerenciar a diversidade e colaboração como ferramentas para inovar, desenvolver a habilidade de fornecer feedback em tempo real e, finalmente, estar aberto e acreditar que a tecnologia traz soluções preciosas e necessárias para que essas equipes, multidisciplinares, possam trabalhar com eficácia.
Informações à imprensa
Flávia Ghiurghi
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