Roger Flores recebe Casagrande, Sidnei e Nelsinho no Boleiragem do próximo domingo, 21
Na atração, Casagrande fala sobre sua saída contrariada do São Paulo, em 1984, e Sidnei e Nelsinho revelam frustrações nos Mundiais de 1986 e 1990
Foto: Roger Flores com os convidados no cenário do Boleiragem (Crédito: Divulgação SporTV)
O Boleiragem do próximo domingo, 21, promove um encontro de tricolores paulistas. Roger Flores recebe no vestiário o ex-lateral do São Paulo, Nelsinho, o ex-volante Sidnei e o comentarista Walter Casagrande, que falou sobre o seu passado São Paulino poucas vezes abordado publicamente. Uma versão compacta do projeto multiplataforma aparece na sexta-feira anterior no globoesporte.com. Um episódio reduzido é exibido também no Esporte Espetacular no domingo pela manhã e à noite, às 23h, o programa completo vai ao ar no SporTV.
Revelado no Corinthians em 1980, e sempre jogando como atacante, Casagrande chegou ao São Paulo emprestado pelo Timão, em 1984. No tricolor, assumiu a posição de meia-direita, visto que o time já contava com Careca exercendo a função de atacante. Porém, um ano depois, Casão já estava de volta ao Corinthians e, segundo revelou ao Boleiragem, contra sua vontade.
"Eu queria ficar, falei para o Carlos Miguel, e comentei também com o Adílson: 'Eu não quero voltar'. Mas, eu não tinha escolha por conta da Lei do Passe."
Sidnei fez história no São Paulo. Ingressou na equipe em 1984 e, em 1985, brilhou no time e foi um dos protagonistas do título estadual daquele ano. Em 1986, continuou se destacando ao levar o título do Brasileirão. Pelo tricolor foram 196 partidas e 17 gols. Porém, no mesmo ano da conquista do Campeonato Brasileiro, Sidnei destacou uma frustração ao Boleiragem: a não escalação para a Copa do Mundo de 1986.
“Fica sempre uma mágoa por não ter disputado o Mundial na nossa melhor fase naquela época. A explicação não foi muito convincente. Eu estava voando, fui cortado por indisciplina?”, revelou.
Nelsinho também aproveitou o momento para lembrar, emocionado, o seu episódio envolvendo um Mundial: a Copa do Mundo de 1990, a qual não disputou.
“Você ser titular até 1989, até pouco antes da Copa América, das Eliminatórias... Aí mudou a diretoria da CBF, entrou o Ricardo Teixeira e trouxe o Lazaroni de volta. Ele estava na Arábia e acabou levando o Branco para a Seleção. Eu não fui nem convocado", lembrou o ex-tricolor que disputou mais de 500 partidas pelo São Paulo.
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