O filme foi vencedor de diversos prêmios, como o Kikito Especial do Júri e de Melhor Montagem, no Festival de Gramado, o prêmio de Melhor Longa-metragem Documentário no Festcine Goiânia, ambos em 2011, e o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular no FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental de Goiânia, em 2012.
Misto de documentário e ficção, a produção acompanha a preparação e realização do ritual que também marca a importância da preservação da cultura Kuikuro. No filme, as canções cantadas pelas idosas são repassadas às novas gerações a fim de que não sejam esquecidas.
Segundo a lenda contada pelos kuikuro, o ritual Jamurikumalu teve início após as mulheres terem magodo seus maridos com a letra de uma canção, que dizia que eles ficaram morrendo de ciúmes por terem sido abandonados. Esses homens não gostaram do que ouviram e foram pescar. Como não voltaram no dia combinado, uma das mães pediu para seu filho ver onde o pai dele estava e, ao retornar, o jovem disse que todos tinham virado monstros. Depois disso, as mulheres decidiram que também iriam virar monstros e começaram a pintar os rostos de um jeito diferente e se transformaram.
O documentário mostra que na aldeia Kuikuro, as mulheres não são submissas aos homens, são fortes e dominadoras e aprendem, desde cedo, a não terem vergonha deles, qualidades que aparecem no ritual Jamurikumalu.
A produção integra uma seleção de filmes que o canal exibe nos meses de abril e maio, com o tema Territórios Indígenas, que aborda diferentes etnias indígenas em diversas regiões do Brasil. Com essa programação o SescTV participa do projeto Abril Indígena realizado pelo Sesc São Paulo em suas unidades. Para abril, ainda está prevista a apresentação do documentário
Sobre o SescTV:
SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.
SERVIÇO:
Documentário
As Hiper Mulheres (MT, 2011, 80 min.),
Estreia: 26/4, sexta, às 23h.
Reapresentações: 21/4, domingo, às 16h; 23/4, terça, à 1h; e 24/4, quarta, às 24h.
Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro.
Classificação indicativa: 10 anos.
Produção: Aikax, Museu Nacional – DKK e Vídeos nas Aldeias.
Classificação indicativa: 10 anos.
Produções com tema Territórios Indígenas, que serão exibidas em maio:
O Corpo e Os Espíritos (SP, 1997, 54 min.)
Direção: Mari Corrêa.
3/5, sexta, às 23h.
Classificação indicativa: Livre.
Para Onde Foram as Andorinhas? (SP, 2015, 22 min.)
Direção: Mari Corrêa.
Quentura (SP, 2018, 36m.)
Direção: Mari Corrêa.
10/5, sexta, a partir das 23h.
Classificação indicativa: Livre.
Yuxiã (AC, 2017, 25 min.)
Direção: Nawa Siã e Siã Inubake.
Classificação indicativa: Livre.
Índios no Poder (DF, 2015, 21 min.)
Direção: Rodrigo Arajeju.
Classificação indicativa: 12 anos.
24/5, sexta, a partir das 23h.
Yaõkwa (MT, 2009, 62 min.)
Direção: Fausto Campoli e Vicent Carelli.
31/5, sexta, às 23h
Classificação indicativa: 10 anos.
Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
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