Luis Barcelos lança ‘Sentido’
seu segundo álbum
Luis Barcelos, gaúcho radicado no Rio de Janeiro, é um dos mais talentosos bandolinistas de sua geração. Frequentador assíduo das melhores rodas de choro, Luis Barcelos lança seu segundo disco ‘Sentido’, no qual explora outros gêneros musicais, provando que o bandolim é um instrumento versátil e imprevisível. O disco nasce de um projeto pessoal de postura em relação á música – do momento mágico e solitário da fruição como ouvinte. Fechar os olhos e ‘sentir’ a música, sugere ele. O álbum ‘Sentido’ está disponível em todas as plataformas digitai e pode ser acessado pelo seguinte link: trato.red/luisbarcelos
Com nove músicas autorais, o disco passeia por diversos estilos musicais, como samba, bolero, fado, toada. ‘Sentido’ mostra um compositor maduro e um solista seguro e talentoso. As composições têm a característica da canção – “são temas instrumentais, mas que são facilmente cantarolados e assoviados”, diz o compositor. São temas que se comunicam imediatamente com o ouvinte por essas características próprias da canção. A unidade do disco se deve ao formato de quinteto que conta Aline Gonçalves (flautas e clarineta), Glauber Seixas (violão), Marcelo Muller (baixo elétrico), Marcus Thadeu (bateria e percussão) e Luis Barcelos (bandolim de 10 cordas). Todos os arranjos são do próprio bandolinista.
Entre as músicas do disco, destacam-se o bolero “Sentido”, a toada “Colo de Mãe”, o fado “Bem Sofrer”, além de “Passos e Assovio”, valsa do mestre brasileiro da canção, Guinga, com letra de Paulo César Pinheiro. Guinga, aliás, é um dos convidados especiais do disco, que conta ainda com Rui Alvim, Luisa Lacerda, Aquiles Moraes, Eduardo Neves e Marcelo Caldi.
Luis Barcelos
“Todo mundo fala nele quando o assunto é bandolim”, diz o violonista, compositor e arranjador Mauricio Carrilho.“E, no meio de tanta qualidade e fundamento, tem uma coisa que a gente precisa reconhecer: poucos músicos na história do choro improvisaram com tanta fluência, beleza, naturalidade e brasilidade quanto o nosso Luisinho. É lindo ver como brota fácil, fonte inesgotável de assuntos e argumentos, de seu bandolim, tanta melodia bonita, assim, na hora.”
O “Luisinho” do texto de Carrilho é Luis Barcelos, jovem bandolinista, arranjador e compositor gaúcho que chegou ao Rio de Janeiro em 2005, aos 18 anos, para, em pouco tempo, ser considerado por grandes nomes da música uma revelação como instrumentista. Alguns deles, aliás, se reuniram em torno de Luis num show que serviu de cartão de visitas do bandolinista fora do circuito informal das rodas boêmias cariocas, onde ainda era um segredo bem guardado. Realizada no Teatro Carlos Gomes, em 2009, a apresentação contou com refinado repertório, incluindo composições próprias de Luis, e convidados do naipe de Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Marco Pereira, Eduardo Neves, Henrique Cazes, Nicolas Krassik e Rogério Caetano. Dado o pontapé inicial, Luis consolidou o seu nome e ampliou fronteiras. Como bandolinista, participou de shows e discos de Yamandu Costa, Roberta Sá, Alaíde Costa, Elza Soares, Chico Buarque, Wilson das Neves, Monarco, Fundo de Quintal, Paulo Moura, Beth Carvalho, entre outros. Além de seu trabalho instrumental, compôs em parceria com os veteranos Hermínio Bello de Carvalho e Délcio Carvalho. Como arranjador, escreveu Suíte Impressão Brasileira, de Yamandu Costa, sob encomenda do Museu do Louvre, Paris. Fez a direção musical do espetáculo teatral Amigo Cyro, Muito te Admiro, sobre o cantor Cyro Monteiro. Ministrou oficinas de bandolim e cavaquinho no projeto TIM Música nas Escolas e em festivais de Brasília, Pelotas e Curitiba. Apresentou-se também na França, Índia, Bélgica, nos EUA e no México.
Foi premiado no Prêmio da Música Brasileira 2016 na categoria melhor grupo - como integrante do projeto “Tocata à amizade”, quarteto liderado pelo violonista Yamandu Costa. O disco conta com o arranjo de Barcelos para a “Suíte Impressões brasileiras”, obra encomendada pelo museu do Louvre, Paris/FR. Entre as diversas parcerias musicais integra o “Bandolinata”, quarteto de Bandolins; e o duo de Bandolim de 10 cordas e voz, com a cantora Nina Wirtti, registrado no disco “Chão de Caminho”, lançado em 2017, pela gravadora Fina Flor.
Unindo a escola do bandolim brasileiro ao atual bandolim de 10 cordas, o som único, inventivo e marcante de Luis Barcelos transita, com liberdade, por todos os gêneros musicais.
O disco
Sentidos
1 De onde vem o meu lamento
2 Misterioso feitiço
3 Sentido
4 Colo de mãe
5 Bem sofrer
6 Passos e assovio
7 Olhos fechados
8 Setembro
9 Uma semente
Gravado, mixado e masterizado por João Ferraz, no Estúdio Lontra, em novembro de 2017, agosto e setembro de 2018.
Projeto gráfico: Teresa Maita
Fotos: Bel Junqueira
Luis Barcelos usa Bandolim de 10 cordas Tércio Ribeiro 2010
Projeto gráfico: Teresa Maita
Fotos: Bel Junqueira
Luis Barcelos usa Bandolim de 10 cordas Tércio Ribeiro 2010
Luis Barcelos Quinteto
Luis Barcelos: bandolim de 10 cordas e arranjos
Aline Gonçalves: flauta, flauta baixo e clarineta
Glauber Seixas: violão
Marcelo Muller: baixo elétrico
Marcus Thadeu: bateria e percussão
Luis Barcelos: bandolim de 10 cordas e arranjos
Aline Gonçalves: flauta, flauta baixo e clarineta
Glauber Seixas: violão
Marcelo Muller: baixo elétrico
Marcus Thadeu: bateria e percussão
Participações especiais
Guinga: violão em “Passos e Assovio”. *
Luisa Lacerda: voz em “Colo de Mãe”
Marcelo Caldi: acordeon em “Bem Sofrer”
Rui Alvim: clarineta em “Bem Sofrer” e “Uma Semente”
Aquiles Moraes: flugelhorn em “Uma Semente”
Eduardo Neves: arranjo de sopros e sax tenor em “Uma Semente
Luisa Lacerda: voz em “Colo de Mãe”
Marcelo Caldi: acordeon em “Bem Sofrer”
Rui Alvim: clarineta em “Bem Sofrer” e “Uma Semente”
Aquiles Moraes: flugelhorn em “Uma Semente”
Eduardo Neves: arranjo de sopros e sax tenor em “Uma Semente
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