O que as seleções da Copa do Mundo têm a ensinar para o mundo dos negócios
*Por Márcio Viana
Onze jogadores em campo. Um técnico liderando e dando instruções. 90 minutos divididos em dois tempos e um desafio: ser a melhor equipe da Copa do Mundo de 2018. Independente da seleção, a maioria dos times do mundial demonstra uma organização invejável. Mesmo trabalhando há pouco tempo juntos, eles se uniram para mostrar suas qualidades e fazer parte da história esportiva. E, mesmo que não possamos observar de imediato, as empresas podem extrair muitas lições desse campeonato para replicarem no dia a dia.
A primeira delas é sobre a organização das equipes. Líderes são importantes, mas somente com o engajamento de todo o time é que os resultados são atingidos. Cada jogador, assim como cada um dos colaboradores, exerce um papel importante para o todo. Não adianta ter o melhor atacante se o goleiro não consegue defender nenhuma bola. O mesmo se repete no ambiente empresarial. O time de vendas precisa de uma boa retaguarda - o backoffice deve ser capaz de processar as demandas nos prazos acordados, com qualidade e eficiência. Todos têm seu valor, desde o pessoal responsável pela limpeza até a diretoria. Somente com toda a equipe em sintonia é possível entregar ao cliente os resultados desejados.
Treinos são importantes para melhorar o desempenho. Por isso, preparar a equipe é necessário para que, na hora da partida, todos entendam seu papel e quais devem ser suas ações. Por esse motivo, as empresas devem investir trabalhando junto com a área de recursos humanos para desenvolver talentos e direcionar cada pessoa para uma função compatível com suas expertises e aptidões. Afinal, não adianta colocar o artilheiro para jogar no gol e vice-versa.
Assim como acontece com os jogadores, as pessoas certas nos lugares certos terão um desempenho superior, além de trabalharem mais satisfeitas por realizarem o que gostam. Mas tem algo interessante a ser acrescentado aqui: bons jogadores conseguem atuar em outras posições, algo cada vez mais desejado no ambiente profissional. Uma visão holística do negócio ajuda a se destacar, contribuindo para atingir a missão empresarial.
Representar um país é um orgulho. Se os jogadores vestem com amor suas camisas, eles irão se empenhar muito mais para ganhar o jogo. Boas equipes, que obtêm bons resultados nas companhias em que trabalham, também compartilham do sentimento de pertencimento. Mais que vestir a camisa, é necessário suar a camisa. Saber como seu desempenho é essencial para a empresa, dedicar-se para fazer diferente e alcançar as metas são atitudes de quem também se considera dono do negócio. Na TOTVS Curitiba, por exemplo, 94% dos colaboradores afirmam que têm orgulho de pertencer e que pretendem trabalhar na empresa por muito tempo. Isso só é possível porque focamos em ter um ambiente propício, com colaboradores incentivados a inovar e com as ferramentas necessárias para realizar com eficiência suas funções.
E, para finalizar, não podemos deixar de falar sobre a liderança. Assim como os técnicos fazem, quem está na gestão deve ajudar no direcionamento das ações, mas dando liberdade para que os colaboradores possam mostrar suas aptidões. É preciso confiar, ao mesmo tempo em que se oferece suporte e incentivo. Não é à toa que grande parte dos técnicos já foram jogadores. Eles lideram pelo exemplo, conhecem as dificuldades do jogo e também formas de superar os desafios. E não só estão disponíveis para ouvir, mas também abertos a receber e dar feedbacks, recompensando cada grande jogada e envolvendo o time para encontrar soluções que evitem que a equipe sofra gols. A liderança direciona e a equipe executa com eficiência, fazendo a diferença.
Mesmo sendo atitudes tão simples, ainda vemos grande parte das organizações falharem exatamente por este motivo: falta de valorização de seus colaboradores, com pouco alinhamento e líderes despreparados. Por isso, inspire-se nas seleções desta Copa e leve essas lições para dentro de sua empresa. Só assim será possível fazer com que seus colaboradores vistam a camisa e entrem em campo para ganhar.
*Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba
A primeira delas é sobre a organização das equipes. Líderes são importantes, mas somente com o engajamento de todo o time é que os resultados são atingidos. Cada jogador, assim como cada um dos colaboradores, exerce um papel importante para o todo. Não adianta ter o melhor atacante se o goleiro não consegue defender nenhuma bola. O mesmo se repete no ambiente empresarial. O time de vendas precisa de uma boa retaguarda - o backoffice deve ser capaz de processar as demandas nos prazos acordados, com qualidade e eficiência. Todos têm seu valor, desde o pessoal responsável pela limpeza até a diretoria. Somente com toda a equipe em sintonia é possível entregar ao cliente os resultados desejados.
Treinos são importantes para melhorar o desempenho. Por isso, preparar a equipe é necessário para que, na hora da partida, todos entendam seu papel e quais devem ser suas ações. Por esse motivo, as empresas devem investir trabalhando junto com a área de recursos humanos para desenvolver talentos e direcionar cada pessoa para uma função compatível com suas expertises e aptidões. Afinal, não adianta colocar o artilheiro para jogar no gol e vice-versa.
Assim como acontece com os jogadores, as pessoas certas nos lugares certos terão um desempenho superior, além de trabalharem mais satisfeitas por realizarem o que gostam. Mas tem algo interessante a ser acrescentado aqui: bons jogadores conseguem atuar em outras posições, algo cada vez mais desejado no ambiente profissional. Uma visão holística do negócio ajuda a se destacar, contribuindo para atingir a missão empresarial.
Representar um país é um orgulho. Se os jogadores vestem com amor suas camisas, eles irão se empenhar muito mais para ganhar o jogo. Boas equipes, que obtêm bons resultados nas companhias em que trabalham, também compartilham do sentimento de pertencimento. Mais que vestir a camisa, é necessário suar a camisa. Saber como seu desempenho é essencial para a empresa, dedicar-se para fazer diferente e alcançar as metas são atitudes de quem também se considera dono do negócio. Na TOTVS Curitiba, por exemplo, 94% dos colaboradores afirmam que têm orgulho de pertencer e que pretendem trabalhar na empresa por muito tempo. Isso só é possível porque focamos em ter um ambiente propício, com colaboradores incentivados a inovar e com as ferramentas necessárias para realizar com eficiência suas funções.
E, para finalizar, não podemos deixar de falar sobre a liderança. Assim como os técnicos fazem, quem está na gestão deve ajudar no direcionamento das ações, mas dando liberdade para que os colaboradores possam mostrar suas aptidões. É preciso confiar, ao mesmo tempo em que se oferece suporte e incentivo. Não é à toa que grande parte dos técnicos já foram jogadores. Eles lideram pelo exemplo, conhecem as dificuldades do jogo e também formas de superar os desafios. E não só estão disponíveis para ouvir, mas também abertos a receber e dar feedbacks, recompensando cada grande jogada e envolvendo o time para encontrar soluções que evitem que a equipe sofra gols. A liderança direciona e a equipe executa com eficiência, fazendo a diferença.
Mesmo sendo atitudes tão simples, ainda vemos grande parte das organizações falharem exatamente por este motivo: falta de valorização de seus colaboradores, com pouco alinhamento e líderes despreparados. Por isso, inspire-se nas seleções desta Copa e leve essas lições para dentro de sua empresa. Só assim será possível fazer com que seus colaboradores vistam a camisa e entrem em campo para ganhar.
*Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário