Flávio Ítavo ressalta que a comunicação deve se manter alinhada dentro das organizações e equipes
Especialista em turnaround explica como crises são capazes de afetar a reputação de uma empresa e aponta soluções para sair delas
De acordo com Flávio Ítavo, um dos pontos mais negligenciados em termos de turnaround e ao mesmo tempo um dos mais importantes é a questão do alinhamento da comunicação. Não há uma “receita de bolo” mas via de regra algumas ações são predominantes e devem ser evitadas, confira abaixo:
Não acreditar que há uma crise ocorrendo – gestores, salvo algumas exceções, preferem fazer de conta que está tudo como sempre esteve e que não há qualquer tipo de crise relacionada à empresa;
Não se comunicar – há a vertente daqueles não comunicam nada por opção, acreditando que os efeitos sobre a imagem e a credibilidade deixarão de existir por isso;
Comunicar em partes – ou seja, posicionar o mercado para a existência de um problema, mas com apontamentos em soluções e perspectivas.
“Há uma tonelada de livros escritos sobre o gerenciamento de crises e as soluções mais criativas, mas para esses casos gosto de tratar o assunto sobre o ponto de vista da credibilidade”, aponta Ítavo. Comumente organizações, empresas, pessoas, mercados e economias como um todo costumam quebrar ou entrar em colapso por falta de credibilidade. “Não está registrado em lugar algum a regra sobre ter lucro para sempre ou crescer de maneira constante; mas há um monte de referências ao mandamento sobre honrar seus compromissos”.
Um dos primeiros sinais de que a crise chegou e está instalada no negócio vem da incapacidade de honrar os compromissos assumidos, muitas vezes porque não consegue fazê-lo. De acordo com o especialista o problema não está apenas no ciclo vicioso que se forma a partir da primeira incapacidade de honrar compromissos, mas pelo nível de exigências feitas por todos os interlocutores quando há uma falha. À medida que os compromissos não são honrados, as exigências do mercado e os custos vão naturalmente subindo.
A linha de comunicação a ser adotada em crises significativas deve acontecer em alguns momentos. O primeiro deles é a empresa aceitar que há uma crise, de preferência em alguns dos canais de comunicação. Alguns gestores não estão acostumados a crises e tendem a aceitar compromissos desafiadores de serem cumpridos, gerando aumento no número de falhas. O segundo traz o motivo e a razão da crise, apresentando perspectivas de modo realista. “Uma vez que isso foi feito com razoável bom senso, as perspectivas da empresa passaram a mudar da água para o vinho”, conclui Flávio.
Saiba mais:Flávio Ítavo | flavioitavo.com.br | flavio_itavo@uol.com.br
Não acreditar que há uma crise ocorrendo – gestores, salvo algumas exceções, preferem fazer de conta que está tudo como sempre esteve e que não há qualquer tipo de crise relacionada à empresa;
Não se comunicar – há a vertente daqueles não comunicam nada por opção, acreditando que os efeitos sobre a imagem e a credibilidade deixarão de existir por isso;
Comunicar em partes – ou seja, posicionar o mercado para a existência de um problema, mas com apontamentos em soluções e perspectivas.
“Há uma tonelada de livros escritos sobre o gerenciamento de crises e as soluções mais criativas, mas para esses casos gosto de tratar o assunto sobre o ponto de vista da credibilidade”, aponta Ítavo. Comumente organizações, empresas, pessoas, mercados e economias como um todo costumam quebrar ou entrar em colapso por falta de credibilidade. “Não está registrado em lugar algum a regra sobre ter lucro para sempre ou crescer de maneira constante; mas há um monte de referências ao mandamento sobre honrar seus compromissos”.
Um dos primeiros sinais de que a crise chegou e está instalada no negócio vem da incapacidade de honrar os compromissos assumidos, muitas vezes porque não consegue fazê-lo. De acordo com o especialista o problema não está apenas no ciclo vicioso que se forma a partir da primeira incapacidade de honrar compromissos, mas pelo nível de exigências feitas por todos os interlocutores quando há uma falha. À medida que os compromissos não são honrados, as exigências do mercado e os custos vão naturalmente subindo.
A linha de comunicação a ser adotada em crises significativas deve acontecer em alguns momentos. O primeiro deles é a empresa aceitar que há uma crise, de preferência em alguns dos canais de comunicação. Alguns gestores não estão acostumados a crises e tendem a aceitar compromissos desafiadores de serem cumpridos, gerando aumento no número de falhas. O segundo traz o motivo e a razão da crise, apresentando perspectivas de modo realista. “Uma vez que isso foi feito com razoável bom senso, as perspectivas da empresa passaram a mudar da água para o vinho”, conclui Flávio.
Saiba mais:Flávio Ítavo | flavioitavo.com.br | flavio_itavo@uol.com.br
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