quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

2018 POLITICA

AGORA SIM O ANO POLÍTICO COMEÇA OU SERÁ SÓ SEGUNDA?

O ano de 2018 está começando nesta Quarta-Feira de Cinzas, 14 de fevereiro, fim do Carnaval. Na política, já que nesse ramo ninguém é de ferro, o ano deve começar realmente na segunda-feira (19), faltando pouco mais de 40 dias para as coisas ficarem um pouco menos obscuras.
É em 7 de abril, por exemplo, que o Paraná de fato ficará sabendo se Beto Richa ainda é governador ou está pegando o boné para sair em campanha para Senador. Este é o ponto de partida. É o dia marcado pelo calendário eleitoral para o início das “definições definitivas”.
Oficialmente, é nesta data que algumas peças do xadrez político do Paraná vão escolher seus lugares no tabuleiro. Se, por exemplo, a vice Cida Borghetti assumir o Palácio Iguaçu, todos os outros movimentos estarão condicionados a este lance. O ministro Ricardo Barros se encherá ainda mais de poder e será o grande maestro da campanha e da formação das alianças.
Estará definido, então, que Cida será candidata à reeleição e, neste caso, Ratinho Jr. terá de escolher um outro caminho. Possivelmente reduzido ao partido que preside, o PSD, estará fragilizado demais para um confronto no campo situacionista.
Não será carta fora do baralho: pode fazer dupla com Beto Richa e se candidatar a senador na chapa de Cida. Ou, se preferir, se reelegerá com facilidade à Assembleia Legislativa.
Se, porém, em 8 de abril, Beto ainda estiver aboletado no gabinete do 3.º andar, as coisas mudam um pouco de figura. Neste caso, prometeu o ministro Ricardo Barros, será Cida a renunciar ao cargo de vice para concorrer ao governo, com inevitável apoio de Richa.
Até lá vai se ficar sabendo também se Osmar Dias ainda estará no PDT, como apregoa, ou se estará abrigado em outro partido e com aliados que lhe deem tempo de tevê, recursos dos fundos de campanha e estrutura.
O senador Roberto Requião, que ainda corre o risco (remoto, dizem) de expulsão do MDB, estará também mais próximo de se definir entre duas opções – pela mais conveniente disputa à reeleição ao Senado ou pela aventura de cavaleiro solitário de enfrentar o grupo de situação na tentativa de conquistar pela quarta vez o Palácio Iguaçu – neste segundo caso dividindo com Osmar Dias o campo da oposição. É mais provável que adote a primeira opção.*
*Do Contraponto
 
César Prevedello Coelho

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