quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A reforma das leis trabalhistas

Flávio Ítavo explica como a reforma trabalhista pode ser positiva para o crescimento do mercado 





As novas leis trabalhistas, que entraram em vigor em 11 de novembro, provocam discussões calorosas e são consideradas por muitos como inconstitucionais. Mas, para Flávio Ítavo, apesar da discussão ser justa, regras mais equilibradas podem favorecer o crescimento do mercado. 




A reforma das leis trabalhistas, aprovadas em 13 de julho de 2017 e que entraram em vigor em 11 de novembro, apesar de provocar discussões calorosas e nem por isso menos necessárias, para Flávio Ítavo  podem ser um novo motor para o crescimento do mercado.
Segundo ele, para que o mercado tenha um andamento mais claro e justo, e que empresas e empreendedores possam crescer com mais sustentabilidade, é preciso que tenhamos regras mais equilibradas naquilo que sempre se chamou de "justiça trabalhista", mas que durante muito tempo acabou sendo muito desgastante para o empresário: “a legislação trabalhista já causou muitas dores de cabeça mesmo para empresas que operam 100% dentro da lei. A reforma é o começo de uma transformação que pode equilibrar os pratos”, explica.
O especialista segue: “também há o ponto no qual se o empreendedor não tiver que gastar tanto tempo e dinheiro na defesa de coisas injustamente demandadas, ficará muito mais motivado e com muito menos medo de investir. Isto a médio prazo diminui o desemprego e aquece a economia”.
É preciso lembrar que direitos básicos dos trabalhadores, conquistados com tanta luta, não foram modificados, como o recebimento do FGTS, as férias de 30 dias, o descanso semanal remunerado e o 13.º salário, todos direitos constitucionais. Flávio destaca: “o que é necessário é fazer com que as regras não sejam um toma lá dá cá e que não deem abertura para atitudes desonestas que visam apenas extorquir “direitos”. Empresários e trabalhadores podem, assim, criar uma relação mais sustentável e harmônica, o que é excelente para o novo momento do mercado.
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Fonte: Flávio Ítavo 

Flávio Ítavo | flavioitavo.com.br | flavio_itavo@uol.com.br

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