Maiores nomes do Judô brasileiro participaram de Clínica para mais de 300 atletas no Santa Mônica
Os judocas Tiago Camilo, Maria Portela e os treinadores Max Trombini e Donomai estiveram no Santa Mônica Clube de Campo, na Região Metropolitana de Curitiba, no último final de semana, para compartilharem suas experiências e conhecimento técnico a fim de melhorar o rendimento e incentivar as jovens promessas a seguirem firme no esporte. A Clínica de Judô, que contou com a participação de cerca de 300 atletas, foi promovida pela Federação Paranaense com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do esporte no Estado.
Tiago Camilo, medalhista de prata na Olimpíada de Sydney 2000 e de bronze em Pequim, dividiu a sua clínica em duas partes, no domingo (24) pela manhã falou sobre os fundamentos do Judô e, à tarde ministrou uma palestra contando um pouco sobre a sua trajetória, os obstáculos e as suas vitórias. Segundo ele, é importante que a nova geração conheça os fundamentos do Judô, que são exercícios importantes para o desenvolvimento. “Fico honrado, muito feliz de passar um pouco da minha história e falar da experiência que tive como integrante da seleção por 19 anos. As crianças precisam deste estímulo, essa vivência, que faz uma diferença muito grande na vida delas”.
Para Camilo, existe uma grande preocupação para o esporte, pois as crianças estão cada vez mais envolvidas com as novas tecnologias, como o celular, tablets, internet e TV a cabo. Ele alertou que os pais têm esse papel de incentivar os filhos e colocá-los para praticar uma modalidade. “Quando o pai falar para a criança para ir para a natação, o basquete, o judô, ele sabe que vai ser bom para o filho dele. Quando tem mais pessoas fazendo o esporte, você consegue tirar da minoria os atletas que vão seguir a carreira competitiva. Se você não tem uma massa grande fazendo esporte, você não vai ter uma peça de reposição daqui a 5 e a 10 anos. Então, a gente terá cada vez menos reposição no esporte brasileiro. Isso é uma grande preocupação para os atletas que estão parando. Não é que eles não querem mais fazer o esporte, os pais precisam colocar. Eles precisam amar os filhos deles”, ressalta.
Maria Portela, medalhista de ouro no Grand Prix de Tbilisi 2017 e duas vezes bronze nos Jogos Pan-Americanos, disse que se sente na obrigação de dividir um pouco da sua experiência de ter passado por vários treinamentos e de motivar por meio do seu espírito competitivo. “Procurei falar de como eu sou nas competições e nos treinos, para que eles possam perceber que não é tão distante. Ter contato com um atleta olímpico dá uma motivação a mais para treinar, e ver que você também fica nervosa, tem medo antes de competir. Isso aproxima e alimenta mais o sonho de chegar a seleção e continuar batalhando para conquistar”, fala a atleta.
Ainda participaram Max Trombini, 3º Dan de Judô, que foi auxiliar técnico da Seleção Brasileira de Judô em 2006 e 2007, na preparação para o mundial do Rio de Janeiro e treinou seleções de vários outros países e Washington Donomai, Faixa Coral 6º Grau de Judô e Faixa Preta 2º Grau de Jiu-Jitsu.
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Equipe Blog Leite Quentee news