sábado, 12 de agosto de 2017

DIA ESPECIAL

 A PLURALIDADE DE PAPÉIS
DO PAI E DAS FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS


 A família Flávia, Gregório Basem, Antonio e Ana Laura: união e diversão em uma educação que incentiva o lúdico em conciliação com responsabilidades.


 O casal Ágatha Branco e Franco Di Giuseppe Junior com os filhos Luigi e Pietro: o pai como companheiro e incentivador.
Crédito: Divulgação / Acervo pessoal

 O pai Franco Di Giuseppe Junior com os filhos Luigi e Pietro: relação de compartilhamento e confiança.
Crédito: Divulgação / Acervo pessoal


 O papel do pai nas famílias da atualidade é visto como de um companheiro, próximo e amigo, para a mãe e para os próprios filhos, conforme aponta a psicóloga Maria Cristina Montingelli Trevisan, coordenadora educacional do Colégio Sion Curitiba

O Dia dos Pais é uma data que a cada ano ganha contornos mais acentuados de uma celebração da pluralidade de modelos das famílias contemporâneas e dos papéis, cada vez mais compartilhados e integrados, do pai e da mãe nestes novos modelos que vêm se estabelecendo. Pluralidade é um conceito importante para este novo momento que vive a sociedade, aponta a psicóloga Maria Cristina Montingelli Trevisan, coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Sion Curitiba. “Vivemos uma era de muitas transformações no papel paterno e também materno. As famílias ganham outras configurações e estes papéis são hoje mais flexíveis”, assinala.


“E é um momento de aprendizado. São tentativas neste momento, de ajustar as novas dinâmicas do cotidiano aos novos papéis e demandas que se colocam para o pai e para a mãe”, destaca, ponderando que a maior flexibilidade de papéis e das formas como cada núcleo familiar vai se organizar é um aspecto positivo da sociedade contemporânea. “Não há mais modelos rígidos, e isso é muito positivo. A criança e o adolescente terão menos rigidez, lidando com tranquilidade com a diversidade e com uma postura mais flexível diante do mundo”, explica. “Os próprios modelos de família são hoje muito plurais”, observa.

Maria Cristina Trevisan lembra ainda que o conceito de flexibilidade nos atuais modelos familiares, no entanto, não impacta em duas funções-chaves para o desenvolvimento do filho. “Nos diferentes modelos de família, haverá uma referência mais ‘maternal’, que será aquela que criará o ambiente acolhedor e de segurança para os filhos; e outra referência mais ‘paternal’, que incentivará os filhos a ir para o mundo, a abrir novos caminhos”, explica. “Mas, hoje, não necessariamente o exercício do papel maternal será da mãe e o papel paternal do pai. Estas funções deverão existir, mas serão ajustadas, de forma específica, para cada dinâmica familiar”, ressalta.

O OLHAR DA MÃE E FILHOS
Na criação de Luigi, de 14 anos, aluno do 9º ano, e de Pietro, de 4 anos, aluno do Ensino Infantil do Colégio Sion, a engenheira cartógrafa Ágatha Branco e o gerente de vendas Franco Di Giuseppe Junior adotaram uma educação que valoriza o compartilhamento e o respeito. “Para o Luigi, o pai representa um amigo, um parceiro e um grande incentivador para vencer desafios. Eles têm uma relação muito próxima, e que se intensificou ainda mais com a cirurgia que o Luigi teve de fazer no braço este ano, momento de que o pai participou muito. Para ele, o pai é acima de tudo o companheiro, eles jogam futebol, realizam muitas atividades juntos”, conta Ágatha Branco. “O Pietro também adora o pai. Ele fala que o pai é lindo”, acrescenta.

“Esta atitude participativa do Franco me ajuda muito, porque nossos filhos são apaixonados por ele e, na medida em que ele ajuda em casa realizando várias tarefas, me libera para cuidar de outras, e também dá um exemplo muito positivo para os filhos”, considera. “Falo que, somos uma família e somos também uma equipe, em que cada um tem suas responsabilidades e assim todos terminam antes, cuidam das coisas e podem ter tempo para fazer mais atividades juntos. O modelo do Sion, em que a criança é estimulada a agir com responsabilidade pelo coletivo, ajuda muito neste sentido”, destaca.

Outro ponto importante de uma atuação mais flexível nos papéis de pai e de mãe, para Ágatha Branco, está em uma visão menos rígida e preconceituosa quanto aos papéis do homem e da mulher. “A criança precisa entender, desde pequena, que aqueles papéis do homem como provedor e da mulher como aquela que tem que cuidar sozinha de tudo em casa mudaram muito. Assim, ela cresce respeitando as pessoas e o papel da mulher, sem preconceitos e com um olhar flexível, sensível e conciliador”, indica. “Eu e meu marido convergimos muito neste modelo de educar. Creio que convergência é um aspecto muito importante entre o casal nas famílias contemporâneas. Hoje, assim como a mãe, o pai não é nem ator principal e nem coadjuvante. Ele faz parte, de forma fundamental, deste cenário que é a sua família”, define.

BRINCADEIRAS E LIMITES
Também sob o olhar da psicóloga Flávia Basem, mãe do Antônio, de 8 anos, no 3º ano do Colégio Sion Curitiba, e de Ana Laura, de 6 anos, aluna do 1º ano, o envolvimento do pai, o corretor imobiliário Gregório Basem, na rotina dos filhos e o compartilhamento de tarefas com a mãe são aspectos importantes, que se refletem em um convívio próximo, leve e unido entre pais e filhos, que veem o pai como um companheiro para toda hora, em uma forte relação de confiança.

O aspecto lúdico, de um pai que é divertido e que brinca com os filhos, é um ponto importante, sob o olhar das próprias crianças. “O papai é muito legal. Ele deixa a gente comer cookie e, quando está dirigindo o carro, deixa a gente comer salgadinho durante a viagem. Deixa também a gente usar a mão dele como bichinho de pelúcia, e deixa a gente ficar muito de pijama”, define Ana Laura.

Além da brincadeira, para Antônio, vale destacar o papel incentivador do pai. “Ele é divertido, brincalhão. A coisa de que eu mais gosto nele é quando brinca de ‘lutinha’, em que ele é o monstro e tem que lutar contra mim e minha irmã. Ele também sempre me apoiou. Adora quando eu invento as coisas. Sempre foi muito legal, e eu adoro ele”, declara.

Para a esposa, Flávia Basem, além de combinar com equilíbrio os aspectos do lúdico e do educador, atuar como um bom exemplo também é um fator importante no papel do pai. “O Gregório é um ótimo pai. Ele dá conta das crianças, é muito generoso, parceiro, ajuda a cuidar e ainda faz o que gostam de comer. Sabe também ser firme, dar limites”, revela. “É uma pessoa admirável e de muito bom coração. É alguém com que vale a pena estar do lado. Eu amo ele. Desejo que possa conquistar cada vez mais coisas, porque é uma pessoa que faz sempre o bem”, destaca.

SOBRE O SION
Referência no ensino, o Colégio Nossa Senhora de Sion de Curitiba une tradição e atualização constante, atuando com base na inovadora linha pedagógica da Metodologia Montessori associada ao Método de Psicomotricidade Ramain.  Com proposta educativa voltada ao desenvolvimento humano, o Colégio Sion Curitiba prepara há 111 anos pessoas e cidadãos com inteligência emocional, aptos a se posicionar diante dos desafios da vida com resiliência, sabedoria e tolerância, características mais que necessárias ao agitado cotidiano contemporâneo.

Serviço:
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION DE CURITIBA
Bairros: Sion Batel e Sion Solitude
Cursos: Educação Infantil; Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II; Ensino Médio; Período Integral
Fone: 41 3019-6155 (Batel) | 41 3226-6161 (Solitude)
Endereço:
Alameda Presidente Taunay, 260 (Batel)
Rodovia Curitiba-Paranaguá BR 277, 4761 (Solitude)
Instagram: @sioncuritiba

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