6ª MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA AMBIENTAL
100 FILMES PARA DEBATER O MUNDO
Entrada franca, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais acontece de 1º a 14/06 em 30 salas de SP
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* programação reúne 100 filmes, representando 26 países
* são três pré-estreias mundiais e 38 títulos inéditos no Brasil
* em exibição estão destaques dos festivais de Berlim, Veneza, Sundance, Roterdã, Locarno, SXSW – South by Southwest, IDFA-Amsterdã, Biarritz e BAFICI
* produções têm participação de astros como Daisy Ridley, Emma Thompson, Oscar Isaac, Rachel McAdams e Tilda Swinton
* Vincent Carelli (de “Corumbiara” e “Martírio”) é o homenageado do ano
* de Werner Herzog é exibido o longa-metragem inédito “Eis os Delírios do Mundo Conectado”
* Panorama Histórico “A Amazônia no Imaginário Cinematográfico Brasileiro traz” obras de Hector Babenco e Carlos Diegues, entre outros
* Mostra Contemporânea Internacional discute sete temas: alimentação & gastronomia; cidades; contaminação; economia; mudanças climáticas; povos & lugares; e trabalho.
* festival celebra a Semana Nacional do Meio Ambiente e o Dia Mundial do Meio Ambiente
* organização é da ONG Ecofalante
Uma homenagem ao cineasta Vincent Carelli (dos premiados “Corumbiara” e “Martírio”), retrospectiva histórica focalizando a Amazôniano imaginário cinematográfico brasileiro (reunindo títulos assinados por Hector Babenco e Carlos Diegues, entre outros), sessão especial de “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, do diretor alemão Werner Herzog, a Mostra Contemporânea Internacional, a Competição Latino-Americana e o Concurso Curta Ecofalante. Este o cardápio da 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais, que acontece de 1º a 14 de junho, com ingressos gratuitos. A sessão de abertura para convidados será dia 31 de maio. No total, são 100 filmes programados, representando 26 países. O festival celebra a Semana Nacional do Meio Ambiente, instituída em 1981 como sendo a primeira semana do mês de junho. Comemora também o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, criado em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, com o intuito de chamar a atenção para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.
Vincent Carelli, o grande homenageado da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental 2017, é indigenista e premiado documentarista. A programação inclui, além de seus longas-metragens recentes (os elogiados “Corumbiara” e “Martírio”), títulos marcantes realizados pelo projeto Vídeo das Aldeias, criado pelo cineasta nos anos 1980. A obra de Carelli, que estará presente, será o centro do debate Cinema de Resistência, agendado para o dia 13 de junho (terça-feira), às 20h00, no Cine Reserva Cultural.
Do polêmico diretor alemão Werner Herzog (de “O Sobrevivente” e “Vício Frenético”) é projetado “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, uma produção norte-americana que aborda o mundo virtual, desde as suas origens até os seus maiores desenvolvimentos. O filme mereceu première mundial no importante Sundance Festival.
O Panorama Histórico deste ano tem por tema “A Amazônia no Imaginário Cinematográfico Brasileiro” e traz obras premiadas realizadas no período de 1974 a 1991 por realizadores como Hector Babenco, Carlos Diegues, Gustavo Dahl, Zelito Viana, Hermano Penna e André Luiz Oliveira. Os três últimos participam de debate no dia 1º de junho (quinta-feira), às 19h20, no Cine Caixa Belas Artes.
Já a Mostra Contemporânea Internacional, voltada a produções recentes vindas de diversas partes do planeta, traz 39 títulos (34 deles inéditos no Brasil) organizados em sete eixos temáticos: alimentação & gastronomia; cidades; contaminação; economia; mudanças climáticas; povos & lugares; e trabalho. Cada um desses temas é acompanhado por debates específicos, que ocorrem de 2 a 8 de junho, no Cine Reserva Cultural.
Nesta seção estão astros e estrelas do cinema mundial atuando como narradores em obras inéditas no Brasil, como é o caso dos protagonistas da saga “Star Wars” Daisy Ridley e Oscar Isaac. Ridley participa de “Uma Caçadora e Sua Águia”, sobre uma garota que está tentando se tornar a primeira mulher de sua família a domar águias, enquanto Isaac é o narrador de “É Hora de Decidir”, que trata dos desafios e soluções mundiais em relações às mudanças climáticas dirigido pelo cineasta premiado com o Oscar Charles Ferguson. A atriz e roteirista Emma Thompson conduz a produção canadense “Até o Fim da Terra” e Rachel McAdams empresta seu talento a “Mar Ensurdecedor”, um alerta para o impacto dos ruídos sobre as baleias que conta também com o músico Sting. Já “Sonhos Conectados” tem narração da atriz Tilda Swinton e resgata desejos e ansiedades do mundo atual registrados desde mais de cem anos atrás, quando o telefone, o cinema e a televisão eram novidades.
Também na Mostra Contemporânea Internacional está o filme eleito como melhor documentário nos prêmios César (o “Oscar do cinema francês), “Amanhã”, que tem na direção Mélanie Laurent, premiada atriz de “Bastardo Inglórios” e realizadora do longa “Respire”. A obra trata de uma jornada por várias partes do mundo em busca de soluções nos campos da agricultura, energia, economia, democracia e educação. Por sua vez, “O Suplício: Vozes de Chernobyl” é baseado em livro da vencedora do Prêmio Nobel Svetlana Alexievich e focaliza os desdobramentos do maior acidente nuclear da história, ocorrido na Ucrânia, em 1986. “Guerra ao Terror” encontro “Uma Verdade Inconveniente” é a definição da crítica especializada para “A Era das Consequências”, no qual oficiais militares norte-americanos revelam como as mudanças climáticas potencializam tensões sociais ao redor do mundo.
Em sua quarta edição, a Competição Latino-Americana selecionou 32 títulos, representando sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México e Uruguai. Três dos filmes promovem sua première mundial no evento: “A Grande Ceia Quilombola”, retrata uma cultura na qual a comida tem um papel fundamental na coesão social, “Terminal 3”, sobre o trabalho escravo nas recentes obras do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, e “Não Respire”, uma denúncia sobre a indústria do amianto. O melhor longa-metragem desta competição é premiado com R$ 15 mil, enquanto o curta-metragem vencedor recebe R$ 5 mil, havendo ainda o prêmio do público. O júri desta competição é formado pela jornalista Maria Zulmira de Souza (uma das idealizadoras da primeira plataforma de ativismo digital do Brasil voltada para o meio ambiente) e pelos cineastas Jorge Bodanzky (de “Iracema, Uma Transa Amazônica”), e Regina Jehá (de “Expedição Vila Marajó”).
Sete filmes da programação foram selecionados para as recentes edições do Festival de Berlim. Na Mostra Contemporânea Internacional estão três títulos inéditos no Brasil: o chinês “Minha Terra”, o divertido “Desejo de Carne” (Holanda) e “Batalha Inuk”, sobre as dificuldades de uma nação indígena esquimó. Na Competição Latino-Americana figuram outras quatro obras que passaram no festival alemão: o argentino “Damiana Kryygi” e os curtas-metragens “Aurelia e Pedro” (mexicano vencedor de menção especial na mostra Generation Kplus), o brasileiro “Das Águas que Passam” e “O Mergulhador” (México).
Com participações no Festival de Veneza, estão incluídos o inédito no Brasil “Complexo Fabril” (sul-coreano que venceu o Leão de Prata no evento italiano), o francês “Gigante” (eleito melhor produção sobre ecologia e desenvolvimento sustentável), “Champ des Possibles” (Canadá) e o brasileiro “Solon”.
Além de “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, de Werner Herzog, outros três longas e um curta-metragem participaram do Sundance Festival: o inédito no Brasil “Uma Caçadora e Sua Águia”; o britânico “Quando Dois Mundos Colidem”, vencedor de prêmio especial do júri no evento norte-americano; “Máquinas”, vencedor do prêmio de melhor documentário da mostra World Cinema do Sundance e também inédito em nosso país; e o filme curto “Casa à Venda” (Cuba/Colômbia).
Um dos maiores eventos cinematográficos da Europa, com foco na revelação de novos talentos, o Festival de Roterdã apresentou dois títulos programados este ano pela Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental: “Sonhos Conectados”, uma coprodução Áustria/Alemanha/Reino Unido inédita no Brasil, e “O Vento Sabe que Volto à Casa”, realização do chileno José Luis Torres Leiva que mescla ficção e documentário.
Com passagem pelo prestigioso Festival de Locarno, “El Remolino” (México/Espanha) integra a Competição Latino-Americana e se passa em uma comunidade de Chiapas que anualmente é atingida por fortes enchentes. Já “A Terra dos Fantasmas Vista pelos Bushmen” (Alemanha) foi vencedor do prêmio do público no badalado Festival SXSW - South by Southwest, nos Estados Unidos. E o festival IDFA-Amstardã – considerado como a “Cannes” do documentário – selecionou quatro obras presentes no evento: “Uma Caçadora e Sua Águia”, o nacional “Aracati” e os inéditos no Brasil “Algo de Grandioso” (França) e “Salero” (EUA), este último descrito como uma viagem poética pela maior planície de sal do mundo, localizada na Bolívia.
O curta-metragem de animação brasileiro “Caminho dos Gigantes” participou do Festival de Biarritz, na França, o principal evento europeu dedicado à promoção do cinema latino-americano. Por sua vez, o curta argentino “Esta é a Minha Selva”, que retrata um pequeno povoado que foi devastado por uma inundação, foi destaque no BAFICI - Festival de Cinema Independente de Buenos Aires, um dos maiores eventos cinematográficos da América Latina.
A programação traz ainda uma nova edição do Concurso Curta Ecofalante, dedicado à produção audiovisual de estudantes universitários e de escolas técnicas de audiovisual, que contempla o melhor trabalho com R$ 3 mil. Juntamente com as exibições do Circuito Universitário e da Mostra Escola, são iniciativas dedicadas à reflexão e ao debate promovidas pela Ecofalante, entidade responsável pela Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
A cerimônia de encerramento do evento, com anúncio dos premiados, acontece no dia 14 de junho (quarta-feira), a partir das 20h45, no Cine Caixa Belas Artes. Na sequência é projetado o longa-metragem vencedor da Competição Latino-Americana.
O circuito de exibição é integrado por 30 espaços culturais da cidade: Cine Reserva Cultural, Cine Caixa Belas Artes, salas do Circuito Spcine – Centro Cultural São Paulo, Cine Olido, Centro Cultural Cidade Tiradentes, Biblioteca Roberto Santos, CEU Aricanduva, CEU Butantã, CEU Caminho do Mar, CEU Feitiço da Vila, CEU Jaçanã, CEU Jambeiro, CEU Meninos, CEU Parque Veredas, CEU Paz, CEU Perus, CEU Quinta do Sol, CEU São Rafael, CEU Três Lagos, CEU Vila Atlântica e CEU Vila do Sol. Completam a lista as seguintes unidades das Fábricas de Cultura: Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha.
A 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental é uma realização da ONG Ecofalante, do Ministério da Cultura, do Governo Federal e da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. É uma correalização da Spcine e da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Tem patrocínio da Sabesp e da Pepsico, com apoio da Goodyear, White Martins, Guarani - Mais que açúcar e do Instituto Clima e Sociedade. É possível graças à Lei de Incentivo à Cultura e ao Programa de Apoio à Cultura (ProAC).
O evento conta com o apoio institucional das seguintes organizações: Carbon Disclosure Program – CDP, Catraca Livre, Centro Brasil no Clima, ClimaInfo, Conexão Planeta, eCycle, Engajamundo, Fábricas de Cultura - Poiésis e Catavento, Governos Locais pela Sustentabilidade – ICLEI, GreenMe, Grupo de Institutos e Fundações de Empresas – GIFE, Horizonte Educação e Comunicação, Instituto Akatu, Instituto de Energia e Ambiente - IEE/USP, Instituto Democracia e Sustentabilidade – IDS, Instituto Envolverde, Instituto Socioambiental – ISA, Le Monde Diplomatique Brasil, Observatório do Clima, Rede Nossa São Paulo, Revista Piauí, SOS Mata Atlântica, Uma Gota no Oceano, Videocamp, Viração Comunicação.
As redes sociais e endereços virtuais do evento são os seguintes:
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