São Paulo - 21/03/2017 - Em publicação recente, por meio da Resolução 1905, a Comunidade Andina de Nações (CAN) mais uma vez colocou em destaque o uso de cosméticos sem substâncias nocivas, como os parabenos. Dessa forma, Equador, Bolívia, Colômbia e Peru serão proibidos de utilizar esse conservante na produção de cosméticos. Os países têm um ano para fazer alterações. "Esse componente é uma substância estranha ao corpo (xenobiótico) e representa um malefício à saúde por agir como falso hormônio, podendo até mesmo modificar negativamente a programação metabólica e resultar em câncer", alerta Isabel Piatti, especialista em Estética e Cosmetologia, Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Estética Científica - ABEC e embaixadora do CIA — Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisas Científicas. "Os parabenos agem como se fossem o próprio hormônio estrogênio, o que contribui para problemas hormonais, alterações de ciclo menstrual e tumores cancerígenos, segundo estudos publicados em artigo da revista científica ‘Nature’", acrescenta Isabel.
De acordo com comunicado da CAN, a medida visa a garantir a saúde dos habitantes do Equador, Bolívia, Colômbia e Peru. "A resolução é baseada nos estudos realizados pelo Comité Científico de Segurança do Consumidor da União Europeia através do Regulamento nº 358/2014 de 09 de abril de 2014", justificou a CAN em comunicado. "Quando será que as autoridades sanitárias brasileiras se adequarão a esta posição mundial se até os nossos vizinhos menores já protegem seus clientes?", questiona Isabel, reforçando a importância de se discutir o tema.
Enquanto as autoridades brasileiras não proíbem o uso da substância, a especialista recomenda que o consumidor busque produtos com bases biocompatíveis e cosméticos ecologicamente corretos, os quais oferecem segurança ao consumidor. "As bases biocompatíveis são estruturalmente semelhantes ao manto hidrolipídico da pele (película protetora da epiderme), sendo livres de substâncias altamente irritantes e sensibilizantes. O mercado de dermocosmético está abraçando essa causa e investindo cada vez mais em produtos com esses componentes, até porque, o consumidor em geral está cada vez mais criterioso. Com isso todos ganham, nós profissionais no atendimento de estética humanizada e nossos clientes, consumindo cosméticos mais seguros e eficazes no uso diário", explica.
Além disso, Isabel destaca que é muito importante atentar-se a informações no rótulo dos produtos e verificar se constam na formulação substâncias nocivas, como parabenos, propilenoglicol, óleo mineral e formol, dentre outros. E para facilitar a identificação no produto, quanto a presença de xenobióticos, outra medida é localizar o INCI Name (sigla em inglês que quer dizer: Nomenclatura Internacional de Ingredientes Cosméticos). Essa sigla contida na lista de ingredientes impressa nas embalagens dos produtos é reconhecida e padronizada em todo mundo. Confira abaixo o INCI Name de alguns desses componentes xenobióticos. Se eles estiverem presentes nos cosméticos, a formulação não é segura e o uso deve ser evitado.
Parabenos = Phenoxyethanol, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben, Butylparaben, e Isobutylparaben.
Propilenoglicol = Propylene Glycol.
Óleo Mineral = Mineral Oil, Parafin, Paraffinum Liquidum e Petrolatum.
Formaldeído = Quartenium, Diazolinidil Urea, Imidazolinidil Urea e DMDM Hidantoin.
Triclosan = Triclosan.
Bisfenol A = Bisphenol A.
Segundo o diretor executivo da Buona Vita, Luiz Carlos Caramori, a empresa tem a filosofia de respeitar o cliente e, por isso, já há vários anos conta com produtos livres de xenobióticos, abolindo completamente o uso de substâncias nocivas, principalmente porque os cosméticos da marca foram desenvolvidos para o público profissional da área de saúde estética, que tem grande exposição ao produto por ficar mais tempo em contato. Além disso, seguindo essa filosofia, a empresa também mostra estar preparada para a atuação internacional, tanto que já está presente em diversos países.
Fontes:
• Isabel Luiza Piatti - Especialista em Estética e Cosmetologia, embaixadora do CIA - Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisas Científicas, Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Estética Científica - ABEC. Profissional Aisthesis. Tecnóloga em Estética e Imagem Pessoal. Técnica em Estética. Especialista em Cosmetologia. Especialização em Escolas de Estética e Terapias Alternativas na Europa, na área Facial, Corporal e Bem-Estar. Palestrante no VI Congresso Mundial de Medicina Estética da IAAM/ASIME. Palestrante em Congressos da área da Saúde Estética Nacionais e Mundiais. Consultora técnica de revistas e sites da área de Beleza e Estética. Autora dos Livros "Biossegurança Estética & Imagem Pessoal - Formalização do Estabelecimento, Exigências da Vigilância Sanitária em Biossegurança" e "Gestantes: Cuidados Estéticos Durante a Gravidez".
• Buona Vita — A Buona Vita oferece, desde 1988, tecnologia de ponta e princípios ativos seguros, que garantem resultados rápidos e eficazes. Precursora do uso da nanotecnologia na indústria cosmética, hoje está entre as líderes do segmento de cosméticos profissionais, e possui uma linha Home Care; a sustentabilidade é um dos diferenciais da Buona Vita com a formulação de produtos com bases biocompatíveis. Tecnologia, pesquisa e responsabilidade para enaltecer a beleza e cuidar do planeta. |
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