POLITICAGEM

A POLITICAGEM SOBREVIVE ATÉ MESMO NO CEMITÉRIO.!

Neste último Sábado do dia 18, eis que este seu Colunista Político saiu às ruas de Curitiba para trazer aos caros amigos leitores que aqui me acompanham mais pensamentos sobre nossa política, em principal nossa política curitibana. Numa visita guiada que aconteceu em um Sábado ensolarado, às 9 horas, no Cemitério São Francisco de Paula, em Curitiba, muitas reflexões vieram à tona.

As visitas entraram para o calendário fixo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente devido ao grande interesse popular. O roteiro, elaborado pela pesquisadora (e muito simpática) Clarissa Grassi, Presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, revela ao público um pouco da história e da arte encontradas no local. E nesta visitação me deparei com diversas personalidades, ou melhor, me deparei com diversas lápides, de nossa política local.

Porem o que mais me chamou atenção foi uma lápide que descrevia toda a trajetória política e educacional de uma determinada família de políticos Paranaenses que resolveu esculpir na lápide da cova desta família todo seu currículo passado em vida. E o mais impressionante, até mesmo os filhos desta família, que se encontram vivos, friso, que se encontram vivos, possuem seu “currículo de elite” descrito no mármore da referida cova!

Confesso que fiquei pasmo e até mesmo triste, em saber que mesmo após nossa morte, algumas pessoas se importam com o status que aqui deixaram em vida e até mesmo, pensando em manter o status de poder pós morte. Quem assim pensa, jamais poderia entrar no mundo político, pois ser político não é ter status, mas sim, ter o poder em transformar a vida do povo sofrido em dias melhores!

Das mais de três horas de visitação ao nosso mais antigo e tradicional cemitério de Curitiba, O São Francisco de Paula, inaugurado lá em 1854, me permitiu trazer aos caros amigos leitores, uma simples porem importante reflexão sobre nossas vidas tão passageiras: será que nossos atuais políticos realmente se importam com nossa população mais carente ou apenas querem ter suas faces esculpidas em mármore nos cemitérios do Brasil a fora ou serem aplaudidos em praça pública?

César Prevedello Coelho