quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

POLITICA

EIS QUE OS ANIMAIS TEM VEZ EM CURITIBA.! 

Censo de animais deve virar lei em Curitiba
Projeto inédito será apresentado na Câmara Municipal pela vereadora Katia Dittrich
 
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizou, nos dias 20 e 21 de janeiro, a primeira etapa do Censo Animal, que vai se estender até o fim do ano, aplicando 9 mil questionários em todas as regionais da cidade. O grupo de 40 pesquisadores, composto por alunos e professores da Universidade, coletou as respostas, inicialmente, junto à comunidade da Regional Cajuru. Porém, os trabalhos apenas começaram na capital paranaense. Em breve a vereadora Katia Dittrich irá protocolar o projeto de lei a respeito do tema, para tornar a iniciativa uma política pública e não apenas uma ação pontual.

O objetivo da realização do censo é levantar dados que permitirão o direcionamento das políticas públicas voltadas aos animais, como as castrações oferecidas pela Prefeitura. “Se não tivermos uma ideia de quantos animais existem em nossa cidade e qual a real situação deles em cada Regional, muitas das ações da Prefeitura acabam sendo em vão”, afirma a parlamentar, que deve apresentar o projeto de lei na volta dos trabalhos na Câmara. “Estamos elaborando o projeto com base em estudos técnicos e com o apoio de professores da UFPR”, esclarece.

O professor da UFPR Alexander Biondo, coordenador do projeto, também ressalta a importância de estatísticas para a eficiência das ações do poder público. “Atualmente, o que vem sendo feito não têm fundamento populacional. Os programas de castração, de educação e guarda responsável, combate ao abandono e adoção são empíricos e não têm base técnica. Por exemplo, o “Castramóvel” vai fazer uma série de castrações nos bairros de periferia de Curitiba. Mas como foi essa decisão? Somos 75 bairros na cidade hoje. Quais desses são considerados, ou ranqueados, como de risco ou vulnerabilidade?”, questiona o professor. “Com o censo amostral teremos dados concretos e confiáveis para a aplicação de políticas públicas, por isso, transformá-lo em lei é essencial”, finaliza Biondo.
 
César Prevedello

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