Viagens também exigem cuidados com pets
Veterinária da Drogavet, Andressa Felisbino, traz dicas para que o tutor viaje tranquilo
O feriado de 7 de Setembro se aproxima e, além de organizar a viagem é preciso definir o que fazer com o bicho de estimação neste período. “Leva-lo junto ou deixa-lo em casa nem sempre é uma decisão fácil para quem tem um pet”, argumenta a veterinária da Drogavet, Andressa Felisbino. “Assim, a alternativa é o planejamento e todas as possibilidade devem ser bem avaliadas para o bem-estar do animal”, observa a profissional da maior rede de franquias de farmácias de manipulação veterinária do Brasil.
Segundo ela, não basta escolher um hotel pela programação de atividades. É preciso ficar atento a questões de segurança e também realizar uma série de preparos que auxiliem o pet neste momento. No caso da possibilidade de viajar e levar o animal de estimação junto, alguns detalhes podem tornar a viagem mais tranquila – tanto para o pet como para o tutor. O mesmo vale para quem vai deixar o pet em casa com o apoio de amigos, parentes ou com uma pet sitter. Acompanhe abaixo as orientações de Andressa a esse respeito:
1) Quando os proprietários de pet viajam em feriados ou períodos curtos, costumam deixar seus cães e gatos em hotéis ou sob cuidados de uma pet sitter. Qual é a opção mais indicada?
Tudo depende do perfil do animal e é ideal pensar em qual ambiente o pet vai se adaptar melhor. Cães ativos, grandes, brincalhões tendem a ficar bem em hotel. Lá poderão brincar com outros pets e interagir com humanos, sentindo menos a falta do tutor. Para um animal idoso, quieto, e até mesmo para aqueles que são medrosos e com menos atividades diárias, a melhor opção é a pet sitter. O animal permanece em casa, não se estressa com transporte e mudança de ambiente, e a pessoa vai até ele para cuidar da alimentação e das tarefas de rotina, inclusive passeios. A pet sitter é melhor opção para os gatos.
2) Se o pet for para um hotel, quais os principais cuidados a serem tomados?
O primeiro passo é visitar o local e conversar com os profissionais responsáveis pelo manejo com os pets. Fique atento à higiene e a segurança do espaço. Um item importante a observar é se o hotel hospeda somente animais sadios com a carteira de vacinação em dia. Decidido o espaço, faça uma avaliação médica do animal e verifique se a carteirinha de vacinas está em dia, além do vermífugo, do antipulgas e do carrapaticida que devem ser aplicados preferencialmente na semana anterior à estadia no hotel. Imunização contra gripe e raiva são fundamentais. Além da avaliação médica, é importante fazer uma avaliação comportamental e adotar medidas pontuais que auxiliem na minimização do estresse. É necessário levar os acessórios e a ração que o pet costuma utilizar em casa, além da cama e cobertores que trazem o cheiro do lar, a fim de não alterar ainda mais a rotina. Alguns veterinários costumam recomendar florais para minimizar o estresse do pet e facilitar sua adaptação ao ambiente. Importante verificar como ocorre o manejo dos animais no hotel e se há supervisão de profissionais capacitados durante as atividades. Isso evita o risco de acidentes entre cães de diferente porte.
3) E caso o tutor opte por uma pet sitter, o que deve observar?
Caso o tutor opte por manter o animal em casa e escolha por um serviço de pet sitter, o primeiro passo é verificar as referências desta pessoa. Certificado de que o profissional realmente tem capacidade para lidar com o pet na sua ausência e lhe traz segurança, convide-o para visitar a sua casa para que observe o comportamento do animal e se familiarize com suas particularidades. Neste momento, além de repassar detalhes importantes sobre a rotina do animal à babá, como alimentação, passeios e medicações, promova a socialização entre a pet sitter e o pet. Isso facilita muito a convivência na ausência do tutor. Também é necessário deixar ao profissional o telefone e endereço das clínicas veterinárias que atendem ao seu pet para que ele possa utilizar em caso de emergência. As mesmas orientações valem para amigos, parentes ou vizinhos que se disponham a ficar com o animal durante a ausência do tutor. Avalie a competência da pessoa e se ela realmente conseguirá cuidar do pet com tranquilidade. É fundamental que esta pessoa goste de animais.
4) Resolvi levar meu pet junto. E agora?
Em caso de viagens é preciso evitar ao máximo que a saída da rotina estresse o pet, especialmente se ele não estiver acostumado a andar de carro. Neste sentido, algumas semanas antes do passeio comece a fazer voltas curtas de automóvel com o animal pelo seu bairro. Providencie ou verifique se o cinto de segurança do pet ou a caixa de transporte estão corretos e cuide para que a temperatura do carro esteja agradável. Lembre de levar água e ração suficientes para a viagem e o período em que estarão fora. É recomendável que, em viagens longas, o tutor providencie paradas a cada duas horas para que o pet possa se movimentar, esticar as patas e fazer suas necessidades fisiológicas, além de oferece água em pouca quantidade. Em viagens longas a orientação é que o pet faça um jejum de três horas. Interessante levar ao veterinário para assegurar a sanidade do pet e verificar a carteira de vacinação. Se a viagem for de avião certifique-se previamente das normas da companhia e da necessidade, ou não, do certificado zoossanitário.
Segundo ela, não basta escolher um hotel pela programação de atividades. É preciso ficar atento a questões de segurança e também realizar uma série de preparos que auxiliem o pet neste momento. No caso da possibilidade de viajar e levar o animal de estimação junto, alguns detalhes podem tornar a viagem mais tranquila – tanto para o pet como para o tutor. O mesmo vale para quem vai deixar o pet em casa com o apoio de amigos, parentes ou com uma pet sitter. Acompanhe abaixo as orientações de Andressa a esse respeito:
1) Quando os proprietários de pet viajam em feriados ou períodos curtos, costumam deixar seus cães e gatos em hotéis ou sob cuidados de uma pet sitter. Qual é a opção mais indicada?
Tudo depende do perfil do animal e é ideal pensar em qual ambiente o pet vai se adaptar melhor. Cães ativos, grandes, brincalhões tendem a ficar bem em hotel. Lá poderão brincar com outros pets e interagir com humanos, sentindo menos a falta do tutor. Para um animal idoso, quieto, e até mesmo para aqueles que são medrosos e com menos atividades diárias, a melhor opção é a pet sitter. O animal permanece em casa, não se estressa com transporte e mudança de ambiente, e a pessoa vai até ele para cuidar da alimentação e das tarefas de rotina, inclusive passeios. A pet sitter é melhor opção para os gatos.
2) Se o pet for para um hotel, quais os principais cuidados a serem tomados?
O primeiro passo é visitar o local e conversar com os profissionais responsáveis pelo manejo com os pets. Fique atento à higiene e a segurança do espaço. Um item importante a observar é se o hotel hospeda somente animais sadios com a carteira de vacinação em dia. Decidido o espaço, faça uma avaliação médica do animal e verifique se a carteirinha de vacinas está em dia, além do vermífugo, do antipulgas e do carrapaticida que devem ser aplicados preferencialmente na semana anterior à estadia no hotel. Imunização contra gripe e raiva são fundamentais. Além da avaliação médica, é importante fazer uma avaliação comportamental e adotar medidas pontuais que auxiliem na minimização do estresse. É necessário levar os acessórios e a ração que o pet costuma utilizar em casa, além da cama e cobertores que trazem o cheiro do lar, a fim de não alterar ainda mais a rotina. Alguns veterinários costumam recomendar florais para minimizar o estresse do pet e facilitar sua adaptação ao ambiente. Importante verificar como ocorre o manejo dos animais no hotel e se há supervisão de profissionais capacitados durante as atividades. Isso evita o risco de acidentes entre cães de diferente porte.
3) E caso o tutor opte por uma pet sitter, o que deve observar?
Caso o tutor opte por manter o animal em casa e escolha por um serviço de pet sitter, o primeiro passo é verificar as referências desta pessoa. Certificado de que o profissional realmente tem capacidade para lidar com o pet na sua ausência e lhe traz segurança, convide-o para visitar a sua casa para que observe o comportamento do animal e se familiarize com suas particularidades. Neste momento, além de repassar detalhes importantes sobre a rotina do animal à babá, como alimentação, passeios e medicações, promova a socialização entre a pet sitter e o pet. Isso facilita muito a convivência na ausência do tutor. Também é necessário deixar ao profissional o telefone e endereço das clínicas veterinárias que atendem ao seu pet para que ele possa utilizar em caso de emergência. As mesmas orientações valem para amigos, parentes ou vizinhos que se disponham a ficar com o animal durante a ausência do tutor. Avalie a competência da pessoa e se ela realmente conseguirá cuidar do pet com tranquilidade. É fundamental que esta pessoa goste de animais.
4) Resolvi levar meu pet junto. E agora?
Em caso de viagens é preciso evitar ao máximo que a saída da rotina estresse o pet, especialmente se ele não estiver acostumado a andar de carro. Neste sentido, algumas semanas antes do passeio comece a fazer voltas curtas de automóvel com o animal pelo seu bairro. Providencie ou verifique se o cinto de segurança do pet ou a caixa de transporte estão corretos e cuide para que a temperatura do carro esteja agradável. Lembre de levar água e ração suficientes para a viagem e o período em que estarão fora. É recomendável que, em viagens longas, o tutor providencie paradas a cada duas horas para que o pet possa se movimentar, esticar as patas e fazer suas necessidades fisiológicas, além de oferece água em pouca quantidade. Em viagens longas a orientação é que o pet faça um jejum de três horas. Interessante levar ao veterinário para assegurar a sanidade do pet e verificar a carteira de vacinação. Se a viagem for de avião certifique-se previamente das normas da companhia e da necessidade, ou não, do certificado zoossanitário.
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