Terapia da dança
Como a arte de dançar pode mudar não só o corp
o, mas a alma de quem pratica.
Que a prática de dança traz inúmeros benefícios para a saúde, todo mundo sabe. O que muitos não sabem é que, além desses, a prática de modalidades como jazz, sapateado ou ballet beneficia não apenas o corpo, mas também a mente.
Uma atividade extremamente prazerosa, dançar libera endorfina – a substância do prazer. “É impressionante como num dia em que você está extremamente desanimada, triste, sem vontade de fazer nada, dançar pode mudar todos os rumos: a dança é um combustível pra alma, ela é capaz de te energizar de tal forma que você sai de uma aula 200% melhor do que quando você entrou”, conta Carolina Cherobim, 39 anos, publicitária e aluna da Belive Stúdio de Dança. “A dança sempre esteve presente na minha vida. Danço desde os 5 e além dos benefícios físicos de crescer dançando, existem os benefícios psicológicos e até espirituais. Quando você faz algo que você ama, você relaxa e consegue se conectar com você mesma. É incrível!, explica.
Ainda de acordo com Carolina, dançar é empoderante: “Aprender coisas novas, aprimorar movimentos antigos e ver resultado me traz uma sensação maravilhosa de superação, e me dá confiança para ultrapassar obstáculos em todas as áreas como trabalho, relacionamentos, realização de projetos pessoais”. Também apaixonada pela arte dos movimentos, a jornalista e professora de sapateado Manuela Niclewicz diz que a dança pode ser terapêutica: “Danço desde os quatro anos de idade e desde então nunca cogitei parar. Lembro que durante o período de vestibular, muitas amigas largaram a dança mas eu nunca consegui. Dançar me fazia (e faz) um bem tão grande, que me aliviava todas as tensões externas. A dança traz qualidade de vida: é tanta coisa que é trabalhada que os benefícios são absurdos. As vezes saio do trabalho super cansada, mas não deixo de fazer minhas aulas pq sei que no final vou me sentir completamente revigorada”.
Para algumas pessoas, a dança pode ter uma força ainda maior. Carolina Carrasco, de 28 anos, é apaixonada pelo que faz e reconhece na atividade o poder que a arte tem: “A dança foi fundamental para que eu me tornasse a mulher e a profissional que sou hoje. Com ela eu aprendi o que é responsabilidade, disciplina e perseverança, aprendi a superar limites, a respeitar e entender a diferença entre as pessoas. Aprendi a superar o medo e a timidez, a encarar a minha personalidade de frente para o espelho, e a perceber meus defeitos. Muito mais do que dançar bem ou ter um bom alongamento, eu aprendi a ser uma pessoa melhor“.
A coordenadora de marketing conta que começou a dançar com 6 anos e hoje, aos 28, não se vê sem a dança: “A dança sempre foi minha válvula de escape em tudo. Se não fosse por ela e por tudo que aprendi com os anos dançando, eu jamais teria chegado aonde cheguei na minha carreira, porque ela fez de mim uma pessoa mais feliz. Quando eu entrava na sala pra dançar, eu esquecia do mundo e me sentia uma pessoa melhor. Quando entrava na sala pra dar aula, eu tinha a certeza de que estava fazendo a diferença na vida daquelas pessoas e estava ajudando-as a superar seus próprios limites. Então eu posso dizer que a dança não melhorou a minha vida, ela mudou
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