Plantas artificiais ganham espaço entre decoradores e arquitetos
As plantas artificiais, também chamadas de permanentes, ganharam um expressivo mercado nos últimos anos em razão da excelente qualidade e das vantagens que apresentam em relação às plantas naturais. Profissionais das áreas de arquitetura e decoração de interiores estão, cada vez mais, incluindo em seus projetos árvores, flores e folhagens permanentes, pois estas se adaptam em qualquer ambiente, residencial ou comercial.
“Elas são tão bonitas quanto as naturais, estão sempre perfeitas e não necessitam de cuidados especiais”, observa Daniele Steindorf, empresária do ramo de plantas artificiais que atua neste segmento há 15 anos e é uma referência em Curitiba.
Seguindo esta tendência, a maioria dos espaços da última edição da Casa Cor Paraná foi decorada com árvores e flores artificiais. A convite do arquiteto Luiz Maingué, a Daniele Steindorf decorou o ambiente “Sala de Troféus”, que homenageou o Dr. Paulo Pimentel, ex-Governador do Estado do Paraná.
Apesar de possuir uma empresa regularmente constituída, a Daniele não possui loja, pois faz projetos exclusivos, sob encomenda, e atende por meio de visitas com hora marcada. São mais de 400 opções de árvores, flores, folhagens e vasos.
Ela reconhece que ainda existe muito preconceito em relação às plantas artificiais. No passado eram fabricadas sem nenhum critério utilizando somente plástico, papel ou cetim; “eram feias mesmo”, acrescenta Daniele. Existem, atualmente, muitos fabricantes. Porém, nem todos tem o padrão de beleza que o mercado exige.
Faz parte da política de qualidade da Daniele Steindorf selecionar criteriosamente seus fornecedores de forma a trazer para seus clientes o que há de melhor através de reproduções tão perfeitas nas formas, cores e texturas, que é quase impossível distingui-las das naturais sem tocá-las. Com relação à durabilidade, a vida útil de uma planta artificial pode passar de 10 anos exigindo apenas alguns poucos cuidados com limpeza.
Para todos os gostos e ambientes
Existem três grandes grupos de plantas artificiais: árvores, flores e folhagens, divididas em centenas de espécies, com variações de alturas e cores. Com relação às árvores, as mais procuradas são o bamboo (destaque para o bambo japonês e o mussô),a yucca (diversas espécies), a palmeira (phoenix e areca – entre as principais), as dracenas (com muitas variações), e o pandanus (planta preferida por muitos arquitetos).
Com relação às flores, as orquídeas são as campeãs de preferência, com dezenas de variações e cores. As rosas, amarílis, boca de leão, hortênsia, crisântemo, flor de pessegueiro, camélia, entre outras, também são muito requisitadas.
Já as principais folhagens são a espada e lança de São Jorge, agave, samambaia, hera, gerânio, caladium, pick, bromélia, suculenta, folha de eucalipto, aralia, avenca, cróton e buchinho, também são muito utilizados nas composições dos arranjos. Nesse segmento, Daniele chama a atenção para o “jardim vertical” muito solicitado para deixar aquele “cantinho” mais gostoso e visualmente mais agradável.
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