Há 15 anos nas ruas do Carnaval paulistano, o bloco, comandado pelo compositor piauiense Emerson Boy, conta com a ajuda dos foliões para aumentar o seu “choque de felicidade”.
O Carnaval de rua de São Paulo está se consolidando entre os melhores do Brasil e os blocos se espalham por toda a cidade durante a festa. Mas, ao contrário de outras capitais, como Salvador, em que existe o comércio de abadás que permitem aos foliões desfilarem dentro da corda, os blocos paulistanos não tem como gerar receita.
“Não recebemos nenhum apoio de órgãos oficiais e a prefeitura ainda nos engessa quando define o patrocinador máster do carnaval, com o se fosse muito fácil colocar um bloco na rua. Mesmo assim saímos todo ano de forma autônoma, na marra, arrastando uma multidão de brincantes de forma gratuita, sem cordas e sem abadas”, desabafa Boy.
Ele explica que como no ano passado 15 mil pessoas seguiram o Jegue Elétrico, a ideia esse ano é melhorar a infraestrutura de som para continuar promovendo o famoso “choque de felicidade” sempre presente em suas letras. Para isso, acaba de lançar uma campanha no site de crownfunding Kickante onde os foliões podem ajudar a subsidiar o investimento em troca de CDs, bandanas, canecas, abanadores, camisetas e até um show privativo do Jegue Elétrico na casa ou passeando pelas ruas do doador.
“Fizemos algo viável para todos os bolsos, as doações partem de 20 reais e contamos que o nosso público vai nos ajudar a continuar abrilhantando o Carnaval”, explica Boy. A íntegra da campanha pode ser vista aqui.
Mais informações em https://www.facebook.com/blocojegueeletricosp/?fref=ts
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